Comunistas e Amigos de Viseu Visitaram Forte de Peniche
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«Nascido a 25 de Março de 1915, em Vila Franca de Xira, António Dias Lourenço foi um destacado militante e dirigente comunista durante quase 80 anos, nos quais deu provas de uma inquebrantável dedicação aos trabalhadores, ao povo e à luta do seu Partido. A opção, que ainda jovem tomou, de se tornar funcionário do Partido Comunista Português pagou-a com brutais torturas e 17 longos anos de prisão. Tal não o impediu, na última entrevista concedida ao Avante!, de se confessar um homem feliz, sobretudo por ver tanta gente nova a prosseguir o combate a que dedicou a sua vida.»
Publicado neste blog:
SEGREDO - Um filme de José Edgar Feldman
Para Ver e Ouvir:
O Segredo 1/4 - 2/4 - 3/4 - 4/4 (Vídeos)
«António Dias Lourenço, relembra os anos de encarceramento no Forte de Peniche, durante a ditadura fascista em Portugal, focando-se no episódio da sua evasão em 1954.
António Dias Lourenço, hoje com 94 anos, comunista, relembra os anos de encarceramento no Forte de Peniche, durante a ditadura fascista em Portugal, focando-se no episódio da sua evasão em 1954. É essa fuga, de uma coragem física notável, que o filme pretende mostrar. Percorrendo a velha cadeia de alta segurança e o que resta do antigo edifício, Dias Lourenço evoca as peripécias pelas quais passou para se evadir e mostra algumas das salas onde ele e os seus camaradas viviam diariamente. Foi depois de ter sido castigado a um mês de “segredo” (um cubículo sem luz destinado às piores reprimendas) que resolveu engendrar uma das mais bem sucedidas e espectaculares fugas.
Prémio Tóbis para o melhor documentário português de curta-metragem "DocLisboa 2008".»
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Jerónimo de Sousa, na sessão pública do PCP para assinalar o 50º aniversário da Fuga de Peniche, sublinhou que este acontecimento constituiu uma importante vitória da resistência antifascista e lembrou que, no tempo difícil da opressão e da repressão fascistas, os militantes comunistas souberam sempre assumir dignamente a primeira fila da luta e da resistência, da mesma forma que, após o 25 de Abril, deram um contributo determinante para a construção da democracia.
A 3 de Janeiro passam 50 anos sobre a heróica e audaciosa fuga de Peniche. Álvaro Cunhal, Jaime Serra, Joaquim Gomes, Francisco Miguel, Guilherme da Costa Carvalho, Pedro Soares, Carlos Costa, Francisco Martins Rodrigues, Rogério de Carvalho e José Carlos «evadiram-se da Fortaleza de Peniche, onde se encontravam presos, para retomar o seu posto de combate contra o salazarismo», noticiava o Avante! clandestino n.º 285 de Janeiro de 1960.
O depoimento de Joaquim Gomes sobre a Fuga de Peniche de 1961, que devolveu à liberdade 11 dirigentes do PCP, entre os quais Álvaro Cunhal.
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