O telescópio Hale, também chamado do Monte Palomar, local onde está instalado, a 80 km de Los Angeles, nos EUA, nasceu de uma ideia do astrofísico George Ellery Hale, que ambicionava poder dispor de um aparelho «enorme», duas ou três vezes maior do que o Hooker, do observatório do Monte Wilson, embora à época – anos 30 o século XX – nem sequer houvesse a certeza de que tal fosse possível.
Hale empenhou-se na angariação de fundos e conseguiu que a fundação Rockefeller disponibilizasse seis milhões de dólares para o projecto.
Foram precisos quatro anos (de 1931 a 1935) para produzir um espelho reflector de cinco metros, que uma vez concluído levou oito meses a arrefecer. Só então pôde começar a ser polido.
Treze anos depois do início da obra, o enorme espelho foi transportado através de uma estrada construída especialmente para o efeito e montado no local do observatório.
O famoso reflector permitia distinguir uma vela acesa a uma distância de 30 000 Km e fotografá-la a 50 000 Km.
Hale não chegou a ver a concretização do seu sonho.
Este telescópio foi o maior do mundo até à construção do BTA-6 russo em 1976, e o segundo maior até à construção do Keck 1/EUA em 1993.
São mais de cinco milhões as pessoas de origem portuguesa espalhadas pelos cinco continentes, o que coloca Portugal como o país com a taxa de população emigrada mais elevada da União Europeia e o sexto em número de emigrantes, revela estudo «Três Décadas de Portugal Europeu: Balanço e perspectivas», coordenado pelo economista Augusto Mateus para a Fundação Francisco Manuel dos Santos.
Desde 1986, as vagas de portugueses em busca de uma vida melhor terá somado mais de dois milhões de pessoas, que adoptaram como destino as Américas (Brasil, Venezuela, EUA e Canadá), a Europa (França, Alemanha, Luxemburgo, Suíça, Espanha e Reino Unido) ou as ex-colónias (Angola e Moçambique).
Vivem hoje no País mais meio milhão de pessoas do que à data de adesão à CEE, há 30 anos, mas após registar um máximo populacional de 10,6 milhões em 2008/2010, a população regrediu uma década encontrando-se agora abaixo dos 10,5 milhões.
As projecções europeias apontam para um cenário em que Portugal terá menos de dez milhões de habitantes até 2030 e menos de nove milhões até 2050.
PCP — 60 Anos de Luta ao Serviço do Povo e da Pátria — 1921-1981
A exposição comemorativa do 60.° aniversário da fundação do PCP, intitulada 60 Anos de Luta ao Serviço do Povo e da Pátria, constituiu um notável acontecimento político, histórico, cultural e artístico. Aberta ao público entre 7 e 24 de Maio de 1981 e em Setembro do mesmo ano, na Festa do Avante!, a exposição foi visitada por centenas de milhares de pessoas, que puderam apreciar uma parte significativa do enorme tesouro documental acumulado durante décadas de luta popular, com destaque para a acção da classe operária e do seu partido, o Partido Comunista Português.
A presente obra resume o essencial dessa exposição. Não foi possível, naturalmente, incluir nela toda a documentação apresentada, a qual, não sendo completa, não o constituindo um levantamento definitivo da luta popular e da história do PCP, representa um valioso contributo para o conhecimento desse riquíssimo período da nossa história nacional. Foi, pois, necessário seleccionar os materiais. Mas os documentos essenciais, que definem cada tema e cada período histórico, estão aqui reproduzidos, assegurando assim que os resultados mais significativos da investigação preparatória da exposição 60 Anos de Luta ao Serviço do Povo e da Pátria se tornassem acessíveis a todos.