Fazemos nossas estas palavras: «Resistir.info não partilha da visão idílica acerca da Europa contida neste texto. O neo-gaullismo dos autores leva-os a entusiasmos que em certos trechos se assemelham a exercícios de ficção. »
Das entidades financeiras resgatadas da falência com dinheiro do erário público, apenas 15 por cento devolveu as ajudas recebidas, diz um relatório conjunto elaborado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD).
Segundo a OCDE e a UNCTAD, a devolução dos fundos foi feita por menos de um sexto do capital financeiro abrangido pelos auxílios, situação que se estende às cerca de 30 mil empresas que receberam ou continuam a gozar de apoios dos estados, sublinham ainda as organizações no estudo realizado a propósito da cimeira do G-20.
A confirmar que as colossais dívidas soberanas de alguns países radicam na canalização de fundos para que o grande capital não declarasse bancarrota, o FMI estima que, no total das chamadas economias avançadas, o peso da dívida se tenha elevado 29 por cento face ao registado antes da crise.
Neste contexto, o Fundo Monetário Internacional reviu a previsão de crescimento da economia mundial para este ano e para o próximo, de 4,2 por cento para uma percentagem entre os 3 e os 4 por cento. Os chamados países emergentes são os que melhor performance terão, diz igualmente o Fundo.