Propostas do PCP contra o vírus e a exploração
No jornal «Avante!» de hoje
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Os resultados estão à vista e são verdadeiramente desastrosos, aprofundando o caminho de destruição que prossegue há anos a fio.
Já nas contas dos CTT do primeiro semestre do ano passado, as últimas disponíveis, os números evidenciavam a dimensão da ofensiva que a gestão privada está a levar a cabo: menos estações de correios, menos 169 trabalhadores, quando comparados com a mesma data do ano anterior.
Neste período, os CTT distribuíram 57 milhões de euros pelos seus accionistas – como a família Champalimaud, grandes bancos europeus ou o fundo abutre Blackrock –, um valor que ultrapassa o dobro dos lucros do ano passado.
Os salários dos trabalhadores desceram em termos reais e prosseguiu a destruição de postos de trabalho, que é uma constante desde 2012.
(...)
Em 2013, ano da privatização dos CTT, em todos os 308 concelhos do país existia pelo menos uma estação de correios. Nesse ano, pela primeira vez, começou a haver concelhos sem qualquer estação: Gavião e Pedrogão Grande.
Em 2018, arrancou uma nova ofensiva, e o número de concelhos sem qualquer estação de correios passou de dois para 33. E de acordo com a ANACOM, é expectável que esse número possa, a curto prazo, atingir os 48 concelhos – mais de quinze por cento da totalidade dos concelhos do país.
Estas trabalhadoras requereram, ao abrigo da lei e do reconhecimento dos seus direitos, a alteração e redução do horário de trabalho para acompanhamento a filhos menores.
Após a Pergunta feita ao Ministério da Educação pela deputada Ângela Moreira, sobre a necessidade urgente de remoção do amianto da cobertura da escola Básica do 1º e 2º Ciclos de Tondela, o Grupo Parlamentar do PCP recebeu da Comissão constituída por pais e encarregados de educação a seguinte missiva:
“Antes de mais, agradecemos o facto de terem estado atentos às noticias e a rápida intervenção tomada por vossas Exªs no sentido de questionarem para obterem respostas sobre o assunto.
Informo que temos o abaixo assinado praticamente fechado, estamos a ultimar a recolha de assinaturas.
Informo ainda que é nossa intenção enviar esse abaixo assinado para o Ministério da Educação, para o Ministro da Educação e para a DGEST. Será ainda enviado copia aos grupos parlamentares, à QUERCUS e para a SOSamianto. Deixo de seguida lista das entidades que receberão toda a documentação. Para os grupos parlamentares, QUERCUS e SOSamianto poderei enviar por email? Essa era a nossa intenção, para facilitar o processo.
Muito obrigado uma vez mais pela atenção, pelo precioso contributo, pelo apoio e por estarem ao lado desta causa.
Aproveito ainda para informar que seguirá com o abaixo-assinado cópia da informação que saiu nos jornais e cópia do que acabaram de nos enviar.
Cumprimentos pessoais,
Vitor Figueiredo
Do Centro de Saúde de Mangualde, ao SUB de S. Pedro do Sul, passando pelo Hospital de S. Teotónio e pela Extensão de Saúde de Santa Cruz da Trapa, a visita de Miguel Tiago permitiu verificar no terreno, a degradação progressiva das instalações, dos equipamentos médicos e do material, a carência generalizada de pessoal médico, de enfermagem e auxiliar, a sobrecarga horária e de serviço dos profissionais da saúde, com evidente prejuízo das populações e do prestígio do SNS.
No quadro da Campanha «Valorizar os Trabalhadores. Mais Força ao PCP», o deputado do PCP na Assembleia da República, Miguel Tiago, cumpriu hoje, Segunda-feira, dia 5 de Março, um conjunto de reuniões e contactos, em que estiveram em destaque os direitos dos trabalhadores da PSA/Peugeot-Citroën, sediada em Mangualde.
O deputado do PCP esteve, primeiro, na mudança de turno das 15 horas, distribuindo o documento nacional do PCP alusivo à Campanha em curso, período em que teve oportunidade de contactar os trabalhadores e ouvir os seus protestos contra o assédio moral na linha de produção e a discriminação protagonizada pelo Grupo PSA aos trabalhadores do Centro de Produção de Mangualde, relativamente aos prémios, em relação aos seus colegas franceses e espanhóis, entre outras.
Seguiu-se uma reunião com a Comissão de Trabalhadores do Centro de Produção de Mangualde da PSA/Peugeot-Citroën, que informou a delegação do PCP das suas preocupações com os brutais ritmos de trabalho impostos aos operários da produção, sobre a utilização indiscriminada e ilegal da “bolsa de horas” (trabalho ao sábados e mais uma hora no turno da tarde, até à meia noite), consideradas duas das razões fundamentais do aumento exponencial da produção e dos lucros do Grupo PSA.
(...)
Durante a manhã, o deputado reuniu com a Comissão Executiva da União de Sindicatos de Viseu, que deu conta da sua preocupação com a intensificação do trabalho precário no Distrito, mas também com o êxito da luta em muitas empresas, que tem levado à conquista de aumentos salariais e do subsídio de refeição, como é exemplo a AVON, em Tondela.
O descongelamento de carreiras, a progressão e a luta pela reposição remuneratória de acordo com a lei, são motivos que estão a mobilizar os trabalhadores em funções públicas para a manifestação que irá ter lugar em Março, como a luta dos trabalhadores da hotelaria por aumentos salariais e vínculos efectivos para postos de trabalho permanentes.
Os fogos florestais trouxeram de novo a tragédia ao País, atingindo com particular dureza e violência o Distrito de Viseu.
Mais de uma dezena de vidas perdidas, milhares de hectares ardidos, casas e explorações agrícolas destruídas, centenas de cabeças de gado mortas, fábricas e actividades económicas afectadas, dão expressão real a esses dramáticos e fatídicos acontecimentos, vividos pelas populações nas aflitivas noite e madrugada de 15 para 16 de Outubro.
O PCP, em devido tempo, endereçou a todas as populações afectadas e aos familiares das vítimas, votos de profundo pesar e a sua mais activa solidariedade.
Mas o momento exige acção e respostas prontas para os problemas. É o tempo de cuidar das vítimas, de realizar procedimentos de emergência, em particular assegurando habitação a quem perdeu a sua, de restabelecer comunicações, de recuperar empresas e explorações agrícolas e pecuárias, de repor infraestruturas destruídas ou desactivadas, de dar alimento a quem dele necessita, de ajuda a relançar a vida a quem tudo perdeu, de acção eficaz e concertada para canalizar para o sitio certo os apoios necessários ao restabelecimento dos serviços e do potencial económico.
O Grupo Parlamentar do PCP na Assembleia da República teve conhecimento de que o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Dão Lafões publicou, no passado dia 14, o despacho nº 22/DE/2017 relativo a transporte de pessoal - domicílios de enfermagem e médicos, no qual são dadas orientações sobre transporte do pessoal para a realização destes serviços.
O “Despacho” assinado pelo Director Executivo do ACES Dão Lafões define critérios economicistas e contrários ao interesse da população alvo e ao bom desempenho das equipas que asseguram este reconhecido serviço público, para impor a “imediata suspensão dos domicílios preventivos” em táxis ou viaturas oficiais.
Para a utilização das viaturas, determinou o escalonando da prioridade da sua utilização por esta ordem: a) “viatura de serviço sem motorista; b) viatura de serviço com motorista; c) viatura própria e d) táxi apenas excepcionalmente, quando fundamentado e solicitado com uma antecedência mínima de 10 dias úteis sobre a data da prestação de cuidado”.
Estas incompreensíveis orientações são sustentadas no facto de a “verba orçamentada por parte da ARSC IP, para este ACES, para o ano de 2017 [ser] de 70.000,00 €” e de haver a previsão de que esta se esgote no final do corrente mês”.
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