Vamos então aos nomes dos deputados eleitos por Viseu que votaram contra a extinção de portagens na A24 e A25: António Borges (PS), António Leitão Amaro (PSD), António Lima Costa (PSD), Hélder Amaral (CDS-PP), Inês Domingos (PSD), Isaura Pedro (PSD), José Rui Cruz (PS), Marisabel Moutela (PS), Pedro Alves (PSD). 9 em 9, BINGO! Nem um furou à disciplina de voto, e noutros distritos até houve quem furasse.
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Já têm os nomes e as caras. Se se cruzarem com eles e com elas nas ruas do distrito, estendam-lhes a mão e peçam-lhes "um eurito para a portagem".»
Estava eu a experimentar a técnica do meu amigo Rui Silva de o Companheiro Vasco, eis senão quando deparo com este post que, diga-se, gostaria de ter escrito:
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Um dos representantes dos interesses das elites nacionais e internacionais na Assembleia da República disse ontem [13 de Fevereiro] no plenário que o problema do país é «ter pessoas que apenas trabalhem 70 dias em 365». Referia-se, desenvergonhadamente, aos trabalhadores da CP.
Qualquer pessoa medianamente inteligente e informada sabe que nem os trabalhadores trabalham 365 dias por ano (ou desconhece o direito ao descanso semanal, a férias, a licenças de maternidade/paternidade, a dias de apoio à família, etc...), nem os trabalhadores da CP trabalharam apenas 70. Qualquer pessoa medianamente inteligente e informada sabe que os trabalhadores da CP não estiveram em greve 295 dias de 2012. Qualquer pessoa medianamente inteligente e informada sabe que o que se passou foi a existência de pré-avisos de greve cobrindo os tais 295 dias, e que na esmagadora maioria dos ditos se referiam apenas a horas extraordinárias e não a dias completos de trabalho. O deputado em causa, que me parece medianamente inteligente e informado, sabe-o. O que lhe falta não é nem inteligência nem informação. Siga.
A mentira tem perna curta e esta gente está de cabeça perdida, disparando sempre na direcção dos menos poderosos. «Perdido por 100, perdido por 1000», «que se lixem as eleições» porque que os que se seguirão estão a soldo do mesmo patrão. Até ao dia.
Acontece que nem de propósito divulgaram as ORTs da CP informação bem pertinente sobre a situação financeira da empresa bem como das respectivas causas. Aqui fica, à disposição de quem tiver interesse sobre o destino dos euros (cada vez mais) que pagamos pelos bilhetes e passes.