René González, preso e condenado pelos EUA num processo político, esteve na Festa do «Avante!». Ao Órgão Central do PCP, o patriota cubano, libertado após cumprir a sentença, rejeitou ser um arquétipo e sublinhou a heroicidade de Cuba e do seu povo; denunciou os EUA como os principais promotores do terrorismo e explicou como resistiram os cinco anti-terroristas, três dos quais (Antonio, Ramón e Gerardo) permanecem encarcerados apesar da crescente exigência da sua libertação, pelo que, nota, «este é o momento para que o governo norte-americano tome a decisão correcta: aplicar a justiça e libertá-los».
Assinalar os 140 anos da Comuna de Paris de 1871 representa mais do que a celebração de uma data de significado universal. Na primeira tentativa de instauração de um Estado proletário residem importantes ensinamentos que contribuíram para o enriquecimento da teoria que arma a classe operária e os trabalhadores de todo o mundo na luta pela superação revolucionária do capitalismo.
«Com a Comuna de Paris, a luta da classe operária com os capitalistas e o seu Estado entrou numa nova fase. Corra a coisa como correr no imediato, está ganho um novo ponto de partida de importância histórico-mundial», considerou na altura Karl Marx.
O caminho aberto pelos communards franceses teve na Revolução de Outubro de 1917 brilhante consequência. Na Rússia de Lénine, triunfou um Estado verdadeiramente democrático, a ditadura do proletariado, base do projecto que continua a ser o futuro da humanidade, o Socialismo e do Comunismo.
Communards em armas defendem o Estado proletário nas barricadas