A Crise do Sistema Capitalista: regresso das soberanias nacionais...
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Global Europe Anticipation Bulletin (português)
Laboratoire européen d'Anticipation Politique (português)
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Global Europe Anticipation Bulletin (português)
Laboratoire européen d'Anticipation Politique (português)
«A banca ocupa um lugar central na concessão de crédito que é vital para o funcionamento de qualquer economia ou sociedade.
No entanto, quando se fala de crédito pensa-se que ele se reduz ao crédito bancário, mas isso não corresponde à verdade.
Por isso, vamos analisar, utilizando dados recentes do Banco de Portugal, o grau de endividamento do país e qual a parte que foi financiada pela chamada banca residente, ou seja, aquela que opera no nosso país e tem aqui instalações permanentes.
E isto porque assim ficará mais claro quer a importância da banca residente na concessão de crédito quer os seus limites e, consequentemente, também os efeitos do controlo público da banca.»
PRINCIPAIS CONCLUSÕES DESTE ESTUDO
Restrictivos y austeros, (Territorio Vergara)
- Agora não posso falar... É que estamos a apresentar as linhas gerais para a sua aprovação.
- Na Assembleia?
- Não. Isso é depois...
«Mas o que são e o que fazem as chamadas agências de rating (em inglês é sempre mais in…), em português notação financeira? Segundo as próprias, «o rating é uma opinião sobre a capacidade e vontade de uma entidade vir a cumprir de forma atempada e na íntegra determinadas responsabilidades.»
Nestas coisas, mais que as belas teorias, importa analisar a prática recente destas agências. Lembremo-nos que elas não previram as implicações da crise das subprimes, ou do afundamento do Lehman Brothers e da AIG, ou dos fundos de Bernard Madoff, nem da crise do Dubai. Em 2008 classificaram a Islândia com a notação mais elevado: AAA+. Dois dias depois o governo islandês anunciava ao mundo a sua falência…
Estas agências são contratadas por instituições para avaliarem o risco de outra empresa ou país acerca de sua capacidade de amortização de dívida. Estabelecem assim o spread a aplicar no financiamento. Elas são dependentes, do ponto de vista legal e mesmo financeiro, do governo dos EUA e dos grandes bancos.
(...)
É pois fácil de constatar que estas agências não sabem (ou não podem) antecipar este tipo de evolução. Então de onde vem o seu «poder»? Recorde-se que, na sequência da actual crise do sistema económico e financeiro, os Bancos Centrais restringiram as disponibilidades de liquidez ilimitadas e a baixo custo. Ora os bancos são pela natureza da sua actividade, as empresas que mais recorrem ao endividamento. A banca é o primeiro veículo que permite ir buscar dinheiro ao exterior, o que leva a que seja a primeira afectada com os custos do financiamento. É para responder às necessidades de financiamento dos bancos que os Estados devem travar o seu endividamento.
Não é preciso ser bruxo para adivinhar as cenas dos próximos capítulos…»
Isto escrevi eu em 2 de Abril de 2010 nas páginas do jornal Público...
As agências de rating fazem o que está na sua natureza fazer: Servir os interesses dos «mercados»
Publicado neste blog:
e
Que raio é uma Agência de Rating de Crédito? (Miguel Tiago)
Vamos a factos:
E agora com a retoma em marcha?
Deve ser um sinal da «retoma» (haja alguém que me faça um desenho para eu perceber...).
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Global Europe Anticipation Bulletin (inglês, francês, castelhano, alemão)
Laboratoire européen d'Anticipation Politique (inglês, francês, castelhano, alemão)
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Os cidadãos chineses lideram a lista de «vistos gold» concedidos pelo governo português em troca de investimentos em território nacional.
Dos 226 títulos de residência atribuídos, 168 pertencem a chineses, segundo revelou, dia 9, em Macau, o cônsul-geral de Portugal, Vítor Sereno.
De acordo com o diplomata, dos cerca de 106 milhões de euros que entraram em Portugal através de investimento chinês, entre 30 a 35 por cento tiveram origem em Macau e Hong Kong.
O cônsul referiu ainda que dos 143,5 milhões de euros investidos em Portugal até 27 de Setembro, 118,4 milhões referem-se a investimento em imobiliário e 25 milhões de euros a transferências de capital.
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Curiosidades...
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Global Europe Anticipation Bulletin (inglês, francês, castelhano, alemão)
Laboratoire européen d'Anticipation Politique (inglês, francês, castelhano, alemão)
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As eleições deste ano serão as mais caras de sempre, movimentando qualquer coisa como 5,8 mil milhões de dólares, calculou o Center for Responsive Politics. De acordo com os dados relativos à angariação de fundos, as presidenciais e legislativas agendadas para Novembro vão bater o recorde de dinheiros gasto em campanha, quer por Barack Obama e Mitt Romney, quer pelos partidos Democrata e Republicano.
A organização alerta, no entanto, que o montante exacto é difícil de calcular, já que as verbas canalizadas para os movimentos de apoio às candidaturas são ilimitados e alvo de menor escrutínio quanto à sua origem, podendo fazer disparar a quantia estimada para perto dos nove mil milhões.
Alargando a amostra, continua a sobressair a desigualdade abissal cavada pelo capitalismo entre grandes possidentes e a restante massa de pequenos proprietários e proletários, já que, em 2010, 10 por cento dos primeiros arrebatavam 74,5 por cento de toda a riqueza dos EUA.
Segundo o mesmo texto, a situação tem vindo a agravar-se nos últimos anos do século XX e na primeira década do século XXI. Em 1995, metade da população norte-americana detinha 3,6 por cento da riqueza, mas em 2001 esse índice era já só de 2,8 por cento. Em 2010, como já foi referido, a percentagem situou-se nos 1,1 pontos.
A situação não escapa ao povo norte-americano. Isso mesmo parece confirmar um inquérito recente elaborado pelo Instituto Público de Pesquisas Religiosas, que afirma que 79 por cento dos inquiridos considera que a desigualdade nos EUA tem vindo a aumentar. A mesma sondagem, citada pela Associated Press, relata que 67 por cento dos questionados manifesta-se contra os cortes federais e estatais nos programas de assistência, destinados a mitigar a miséria dos mais desfavorecidos.
Um em cada seis norte-americanos, cerca de 47 milhões de pessoas, viviam, em 2011, abaixo do limiar da pobreza.
A estimativa de 15,1 por cento da população em situação de pobreza extrema, relativa ao ano passado, deve no entanto ter sido já ultrapassada, admitem os peritos, que notam ainda que, por este caminho, o país prosseguirá a passos largos a aproximação ao índice observado em 1959, quando mais de 22 por cento dos norte-americanos viviam abaixo do mínimo admitido como sustentável.
A média dos rendimentos não pára de cair, afirmam, por outro lado, os dados oficiais, cujos números reportam, igualmente, um estancamento na criação de postos de trabalho. No mês de Junho terão sido criados pouco mais de 80 mil novos empregos, valor incapaz de absorver a massa de desempregados no território.
Muitos dos desempregados, salientam também os especialistas considerados pela AP, pura e simplesmente desistiram de manter a inscrição nos centros de emprego, factor que deverá contribuir para a actual taxa de desemprego oficial indicada: 8,2 por cento.
A verdade é que, ainda assim, a taxa de desemprego oficial registou uma subida em 27 estados norte-americanos, com as percentagens mais elevadas de 11,6 e 10,9 no Nevada e em Rhode Island, respectivamente.
Paralelamente, nos EUA avolumam-se as preocupações sobre a situação económica. A Associação Nacional de Agentes Imobiliários afirma que durante o mês de Junho as vendas de casas usadas caiu 5,4 por cento e que o preço médio dos imóveis continua a trajectória descendente que o fez decrescer, já este ano, 7,9 por cento face a 2011. O sector foi um dos que mais expressivamente ilustrou a dimensão da actual crise capitalista. A sua evolução e estado é, por isso, um barómetro.
Entre o capital financeiro, prossegue a rearrumação de posições, com os mais pequenos e débeis a sucumbirem à imposição do grande capital financeiro no terreno dos negócios. Só este ano já faliram 33 instituições de crédito nos EUA.
O número está, ainda assim, longe dos 90 bancos que declararam bancarrota em 2011; dos 175 em 2010; dos 140 em 2009.
Num mero exercício ilustrativo da situação declínio em que se encontram os EUA, se o Departamento do Tesouro dos EUA implementasse um plano de pagamento da dívida pública, acumulada para salvar a banca, recorde-se –, e o programa determinasse a transferência de um dólar por segundo para os credores, então os EUA demorariam 450 anos a saldar as contas.
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Passividade e incapacidade, impotência e incompetência, assim podemos caracterizar o comportamento do Governo e do Ministério da Economia para com o sector da construção civil e imobiliário.
O avolumar da crise chegou entretanto a um ponto tal que atingimos uma fase aguda e a ruptura. Para aí apontam todos os indicadores:
8543 empresas terem fechado portas em 2011 (mais 61 por cento do que em 2010), prevendo-se, caso nada seja feito, que mais 13 mil encerrem até final deste ano.
Só no primeiro trimestre deste ano foram eliminados 38 300 postos de trabalho (mais de metade da redução do emprego total no País), segundo dados do INE, que admitiu que até Dezembro esse número suba para 140 mil.
Este é um sector com uma importância vital – vale 18,2% do PIB, considerando globalmente construção civil e imobiliário –, com um «elevado grau de interdependência na cadeia de valor da fileira», a par da sua «densa transversalidade com outras fileiras e sectores industriais e de serviços».
Isto sem falar dos impactos no sector financeiro, com o crédito à construção e ao imobiliário a rondar os 38 mil milhões de euros e as imparidades a aproximarem-se dos 200 mil milhões de euros.
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