UPP: Concerto - José Afonso uma vontade de música
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À Proa (José Afonso)
Balada do Mondego (Artur Paredes)
Senhora do Almortão (tradicional - José Afonso)
Dor na Planície (Octávio Sérgio)
Canção de embalar (José Afonso)
Natal dos Simples (José Afonso)
No Comboio Descendente (Fernando Pessoa / José Afonso)
Um Homem Novo Veio da Mata (José Afonso)
O Anel que Tu Me Deste (tradicional)
Murinheira (tradicional)
Utopia (José Afonso)
Grândola, Vila Morena (José Afonso) (completa)
Vídeos:
adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge (publicado inicialmente a 2 de Agosto de 2009)
José Manuel Cerqueira Afonso dos Santos (Zeca Afonso)
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Verdes são os campos
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Verdes são os campos,
De cor de limão:
Assim são os olhos
Do meu coração.
Campo, que te estendes
Com verdura bela;
Ovelhas, que nela
Vosso pasto tendes,
De ervas vos mantendes
Que traz o Verão,
E eu das lembranças
Do meu coração.
Gados que pasceis
Com contentamento,
Vosso mantimento
Não no entendereis;
Isso que comeis
Não são ervas, não:
São graças dos olhos
Do meu coração.
In: Traz outro amigo também
Versos de Segunda (jeito de jj)
Música: Zeca Afonso
Letra: Luís de Camões
Para ver e ouvir «Verdes são os campos» de Zeca Afonso:
Uxia - Verdes São Os Campos (Homenagem a José Afonso na Galiza)
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Epígrafe para a Arte de Furtar
Roubam-me Deus,
outros o Diabo
- quem cantarei?
roubam-me a Pátria;
e a Humanidade
outros ma roubam
- quem cantarei?
sempre há quem roube
quem eu deseje;
e de mim mesmo
- todos me roubam
roubam-me a voz
quando me calo,
ou o silêncio
mesmo se falo
- aqui d'El Rei!
(3/6/1952)
Para ver e ouvir José Afonso a cantar «Epígrafe para a arte de furtar» de Jorge de Sena:
adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge
2 de Agosto de 1929 - 23 de Fevereiro de 1987
À Proa (José Afonso)
Balada do Mondego (Artur Paredes)
Senhora do Almortão (tradicional - José Afonso)
Dor na Planície (Octávio Sérgio)
Canção de embalar (José Afonso)
Natal dos Simples (José Afonso)
No Comboio Descendente (Fernando Pessoa / José Afonso)
Um Homem Novo Veio da Mata (José Afonso)
O Anel que Tu Me Deste (tradicional)
Murinheira (tradicional)
Utopia (José Afonso)
Grândola, Vila Morena (José Afonso) (completa)
Vídeos:
adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge
Dia não
De paisagens mentirosas
de luar e alvoradas
de perfumes e de rosas
de vertigens disfarçadas.
Que o poema se desnude
de tais roupas emprestadas
seja seco, seja rude
como pedras calcinadas.
Que não fale em coração
nem de coisas delicadas
que diga não quando não
que não finja mascaradas.
De vergonha se recolha
se as faces tiver molhadas
para seus gritos escolha
as orelhas mais tapadas.
E quando falar de mim
em palavras amargadas
que o poema seja assim
portas e ruas fechadas.
Ah! que saudades do sim
nestas quadras desoladas.
José Saramago / Luís Cília
Para ver e ouvir «Dia não» de José Saramago:
Para Ler:
adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge
Menina dos olhos tristes,
O que tanto a faz chorar?
- O soldadinho não volta
Do outro lado do mar.
Senhora de olhos cansados,
Porque a fatiga o tear?
- O soldadinho não volta
Do outro lado do mar.
Vamos, senhor pensativo,
Olhe o cachimbo a apagar.
- O soldadinho não volta
Do outro lado do mar.
Anda bem triste um amigo,
Uma carta o fez chorar.
- O soldadinho não volta
Do outro lado do mar.
A Lua, que é viajante,
É que nos pode informar
- O soldadinho já volta
Do outro lado do mar.
O soldadinho já volta,
Está quase mesmo a chegar.
Vem numa caixa de pinho.
Desta vez o soldadinho
Nunca mais se faz ao mar.
Reinaldo Ferreira (filho) / José Afonso
Para ouvir Adriano Correia de Oliveira a cantar «Menina dos Olhos Tristes» de Reinaldo Ferreira (filho) e José Afonso clicar AQUI
adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge
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