XX Congresso do PCP: 2, 3 e 4 de Dezembro de 2016
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Todos os dias milhões de portugueses vêem os telejornais e outros serviços noticiosos da TV e da rádio, lêem jornais ou vão «saber novidades» à Internet.
Os media – falamos principalmente da televisão – são a única forma de conhecerem (e, para muitos, também aprenderem) o que, fora do seu circulo próximo, se passa no país e no mundo.
E, no entanto, que real conhecimento tem a generalidade dos portugueses desse mundo que está por detrás e «fabrica» e «produz» as imagens, os sons e as palavras que nos informam e nos ensinam, decisivamente influenciando as formas de conhecer e de pensar a realidade, mas também de tomar decisões e agir?
(...)
Torna-se cada vez mais necessário:
- Desenvolver a compreensão dos mecanismos de produção da informação, na linha daquilo que no plano pedagógico se chama «educação para os media», e que no pós-25 de Abril foi objecto no ensino oficial de interessantes experiências, que urge recuperar, alargar e aprofundar (Luís Lobo referiu-se já oportunamente ao tema nesta coluna).
- Criar associações de telespectadores, ouvintes e leitores, movimentos de opinião, observatórios e clubes de discussão dos media, a nível local, regional, nacional.
- Incluir a temática dos media nas iniciativas dos movimentos associativo, popular e sindical, não só no plano da denúncia e do protesto, quando for caso disso, mas também na perspectiva do esclarecimento, recorrendo aos contributos de quem possa ajudar a «desvendar», por exemplo, como se constrói um telejornal, um noticiário, uma primeira página, ou a desmontar o modo como determinado acontecimento surge na comunicação social de forma que condiz com a realidade ou, pelo contrário, desfigurado, amputado do que verdadeiramente significativo aconteceu.
- Dedicar a cada vez mais necessária atenção à Internet, focando os pontos potencialmente negativos mas sem esquecer as potencialidades enquanto forma de conhecimento, intervenção, participação, informação e mobilização.
- Valorizar, debater e defender o lugar do Serviço Público: RTP - Rádio e Televisão de Portugal e Agência Lusa.
- Conhecer a diversidade e contextos de trabalho dos profissionais da comunicação social, sem esquecer as questões básicas relativas à propriedade dos media e à sua estreita relação com o funcionamento do sistema capitalista.
«Ponha-se à disposição do sujeito um jornal dito de referência (ou um canal televisivo, ou radiofónico), e temos mais uma peça (porque já houve outras)… do «jornalismo-uberismo».
Embora, perante as enormidades ditas e escritas sobre o assunto, não se esteja longe de um «jornalismo-fascismo»…»
«No Jornalismo, alguns géneros gozam de uma certa liberdade e o pendor subjectivo, para não dizer o deslize para a parcialidade, parece ser bem tolerado pelos leitores.
Mas talvez seja útil reflectir sobre se estes «elevadores» não deveriam baixar um pouco o tom sentencioso e subir um pouco mais no rigor das apreciações.»
A comunicação social é produto e reflexo da sociedade, mas é também um seu poderoso instrumento e forte alicerce.
Estatísticas sobre o que acontece em cada minuto de Internet:
701,389 logins on Facebook
69,444 hours watched on Netflix
150 million emails sent
1,389 Uber rides
527,760 photos shared on Snapchat
51,000 app downloads on Apple’s App Store
$203,596 in sales on Amazon.com
120+ new Linkedin accounts
347,222 tweets on Twitter
28,194 new posts to Instagram
38,052 hours of music listened to on Spotify
1.04 million Vine loops
2.4 million search queries on Google
972,222 Tinder swipes
2.78 million video views on Youtube
20.8 million messages on WhatsApp
Mais dados de outras aplicações informáticas (e das mesmas)
Ainda mais dados de outras aplicações informáticas (e das mesmas)
Evolução 2013/2014/2015
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As operadoras estão a dar aos pacotes de telecomunicações sem fidelização preços bem mais caros e custos de instalação inflacionados.
Segundo valores divulgados pela DECO, os aumentos atingem os custos de instalação em todas as operadoras de um máximo de 300 euros para um máximo de 410 na Vodafone, num contexto em que os custos de activação não se alteram.
Um pacote com TV, internet e telefone fixo sem fidelização pode custar no final do ano 1921,76 euros na MEO, ou seja, mais 952 euros do que uma oferta com fidelização de 24 meses.
Na Vodafone os consumidores arriscam-se a pagar mais 770 euros e na NOS mais 633 euros.
Isto anda tudo ligado: alienação, comunicações, comércio, comunicação social, divertimento, economia, informação, POLÍTICA, publicidade...
«Aqui estamos, comunistas, portugueses, nessa luta, todos os dias, batalhando lado a lado com os trabalhadores e o povo pelos seus direitos, rendimentos e dignidade, e em defesa dos interesses do nosso País. Uma luta que se desenvolve e faz frente às campanhas ideológicas dos que, para manter o seu domínio explorador, tentam semear a descrença na luta organizada e difundir a ideia de que não há alternativa ao sistema capitalista.
Mas enganam-se!
A luta é cada vez mais actual pelo grande objectivo dos comunistas – o Socialismo - esse empreendimento histórico inaugurado pela primeira vez na História da Humanidade com a Revolução de Outubro cujo centenário comemoraremos no próximo ano!
Em Portugal, vivemos uma situação política bem diferente daquela que existia há um ano no momento em que aqui realizávamos a nossa Festa do «Avante!».»
«Quarenta anos depois da primeira realização da maior iniciativa político-cultural do nosso País, aqui estamos na quadragésima edição da Festa do «Avante!» que, pelas mãos militantes e amigas do PCP, da JCP e da Festa, continua a ser «a maior, a mais extraordinária, a mais fraterna e humana jamais realizada no nosso País», como a caracterizou Álvaro Cunhal.
Sem este trabalho militante esta Festa não seria o que é. E, é também por isso, (e, em particular, por isso) que justamente se diz: «não há festa como esta!»
E é também por isso que esta Festa sempre incomodou a reacção, a direita, o grande capital.»
«Nada nos será oferecido e também não abdicaremos daquilo a que temos direito.
É com a luta que lá vamos. Cabe à JCP o papel na discussão e preparação da luta organizada, pelos direitos e aspirações da juventude portuguesa. Estamos empenhados e quanto mais fortes formos mais luta se desenvolverá.
(...)
Com os olhos no futuro, lutamos no presente. Somos a organização revolucionária da juventude portuguesa! Ao momento que atravessamos, respondamos com mais jovens organizados e conscientes de que a única alternativa é aquela que propomos e construímos diariamente nas escolas, nas empresas e na rua. Com o peito a transbordar de alegria e de força, saímos da Festa reforçados para intervir e transformar!»
É nesta nova localização e num espaço remodelado e ampliado que a Festa do «Avante!» pretende, com a habitual e valiosa colaboração de várias instituições científicas, levar até aos visitantes uma experiência única onde a ciência está ao alcance de todos.
Na exposição parte-se dos 40 anos da Constituição da República Portuguesa, e do que ela consagra de democratização do ensino e da cultura e de estímulo à investigação científica, para se abordar os acontecimentos e descobertas protagonizados por cientistas portugueses ao longo destas quatro décadas, só possíveis graças à conquista da liberdade e da democracia.
Ao longo da exposição, de forma cronológica, serão apresentados os principais avanços e descobertas científicas que contribuíram de forma decisiva para a sociedade portuguesa e para o reconhecimento de cientistas portugueses tanto no País como no estrangeiro. Dissecadas serão, também, as políticas públicas relativas à ciência, relativamente ao investimento e financiamento, aos recursos humanos, à difusão da cultura científica. Nesta última questão assumem particular importância os Centros de Ciência Viva (cujos resultados de 20 anos de existência serão analisados na mostra), enquanto que as restantes matérias serão alvo de avaliações qualitativas e quantitativas.
Os anos europeus ou internacionais dedicados às várias áreas da ciência, as políticas públicas para a ciência e o contributo da Festa do Avante! para a divulgação da ciência serão alguns dos temas tratados na exposição, que também sublinhará as posições e propostas do PCP relativamente a todas e estas questões.
A ciência nas artes e letras e o habitual e muito procurado módulo de «Curiosidades» voltarão a estar presentes no espaço.
Para além da exposição, o Espaço Ciência possibilita aos visitantes de todas as idades realizar experiências e observar demonstrações sobre várias disciplinas da Ciência e suas implicações no dia-a-dia. As crianças têm um local próprio, onde podem aprender, pintar e brincar. O Centro de Ciência Viva de Constância e o Núcleo de Física do Instituto Superior Técnico são parceiros nesta edição.
Nos 40 anos da Festa do «Avante!» e com a aquisição da Quinta do Cabo, também o Desporto ganha mais espaço, com uma programação especial e diversificada, como já nos habituaram, que vai proporcionar momentos de grande emoção, mas também de convívio e amizade.
Aqui não existem segredos, mas sim uma parceria que, de ano para ano, cresce e se fortalece mais e mais, tornando-se inquebrável e um exemplo do que de melhor e mais bonito se faz no País e no mundo. Nela estão envolvidas mais de 300 colectividades e associações desportivas que trabalham, lado a lado, com a Comissão Nacional de Desporto da Festa.
Este ano são esperados mais de 15 mil atletas, que vão participar em 32 provas desportivas e exibições. Ao mesmo tempo, são cada vez mais os visitantes que não se limitam apenas a assistir, aceitando o convite que lhes é dirigido para participar nas várias modalidades presentes, como acontece nos desportos radicais, com o slide e a parede de escalar, mas também, entre muitas outras, no boxe, nos matraquilhos, nos saraus de ginástica e de artes marciais, nos jogos tradicionais, nas danças de salão.
No domingo, têm lugar a Corrida e a Caminhada da Festa, provas que tem registado, todos os anos, milhares de inscrições, ultrapassando todas as expectativas. Este é, portanto, mais um «palco» do «Avante!», que acolherá grandes espectáculos, para todos os gostos, onde a competição não tem lugar, antes a alegria e a camaradagem.
O tema da edição deste ano do Espaço Internacional é «Festa do Avante! – 40 anos de solidariedade internacionalista».
À semelhança de anos anteriores, o Espaço Internacional terá uma exposição política cujo tema será a «Festa do Avante! – Festa da Solidariedade na luta por um mundo melhor, pela democracia e o socialismo!». Nela evocaremos a solidariedade das 40 edições da Festa, focando-nos em desenvolvimentos de grande simbolismo histórico-político e simultaneamente em lutas que continuam a marcar os nossos dias, nos sucessos da solidariedade e nos que, não tendo tido ainda o desfecho pelo qual lutamos, continuam a merecer o nosso abnegado empenho solidário.
Este ano, vamos ter mais espaço para mais solidariedade. O Espaço Internacional conta com uma área aumentada para o convívio e o conhecimento mútuo entre visitantes e os partidos que nos visitam e participam na festa. O Palco Solidariedade ocupará o espaço onde antes se localizava o Avanteatro e no lugar tradicionalmente ocupado pelo palco os visitantes encontrarão o Espaço de Debates, uma das maiores novidades do Espaço Internacional deste ano, no qual serão debatidas questões internacionais que marcam a actualidade. Serão ainda realizadas iniciativas político-culturais de solidariedade com vários povos em luta, que marcarão não apenas o este espaço mas também o programa de várias organizações regionais.
O Espaço Internacional continuará a ter no Palco Solidariedade um espaço onde a música e a cultura de vários povos terá o seu devido destaque. O colorido da diversidade de organizações revolucionárias e progressistas de todo o mundo que participam na nossa Festa com o seu stand será este ano reforçado, valorizando ainda mais a sua dimensão internacionalista.
No Espaço Internacional da Festa do «Avante!» convivem partidos e organizações que, com as suas especificidades e objectivos, lutam pela paz, a soberania, a democracia e o socialismo. Nos vários pavilhões, bares e restaurantes, será possível uma vez mais saber por que lutam, o que defendem e que problemas se batem por superar os partidos comunistas e operários e organizações progressistas presentes e, ao mesmo tempo, provar os sabores típicos e adquirir artesanato dos seus países.
Serão estes os partidos e organizações representados no Espaço Internacional da Festa do «Avante!»: Partido Comunista Alemão; A Esquerda (Alemanha); MPLA (Angola); Partido do Trabalho da Bélgica; Partido Comunista do Brasil; Partido dos Trabalhadores (Brasil); PAICV (Cabo Verde); Partido Comunista da China; Partido Progressista dos Trabalhadores/AKEL (Chipre); Partido Comunista do Chile; Partido Comunista Colombiano; Marcha Patriótica (Colômbia); Partido Comunista de Cuba; Partido Comunista de Espanha; Comunistas da Catalunha; Bloco Nacionalista Galego; Partido Comunista Francês; Partido Comunista Britânico; Partido Comunista da Grécia; Convergência (Guatemala); PAIGC (Guiné-Bissau); Partido do Povo do Irão; Partido da Refundação Comunista (Itália); Partido Comunista Italiano; Frelimo (Moçambique); Organização de Libertação da Palestina; Frente Popular para a Libertação da Palestina; Partido Comunista Peruano; Frente Polisário (Saara Ocidental); Partido Comunista, Turquia.
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