O ex-primeiro-ministro da Islândia, Geir H. Haarde, começou a ser julgado, dia 5, por actuação negligente na crise que levou ao colapso bancário em Outubro 2008 e colocou o país na bancarrota.
Já na audiência preliminar, em Junho, Haarde rejeitou todas as acusações, designadamente de ter violado a lei sobre a responsabilidade dos ministros, de ter ignorado os avisos que recebeu sobre o colapso iminente dos principais bancos islandeses e de não ter agido em consequência.
O ex-governante considera que está a ser vítima de uma «farsa» e do «primeiro processo político» no país. Porém, depois de há um ano o parlamento islandês ter dado luz verde ao processo, com base no relatório de uma comissão de inquérito sobre as responsabilidades da crise, Haarde arrisca-se a uma pena de dois anos de prisão, caso a sua culpa seja provada.
O julgamento é conduzido por um tribunal especial, o Landsdómur, criado em 1905 para apreciar acções criminosas dos membros do governo e que até hoje nunca tinha funcionado.
O desemprego e a precariedade permanecem como flagelos mundiais, confirma a OIT que destaca como particularmente grave a situação nos países ditos desenvolvidos.
Segundo relatório «Tendências mundiais do emprego – 2011», divulgado pela Organização Internacional do Trabalho, o número de desempregados em 2010 permanece inalterado face a 2009, isto é, mais de 205 milhões de pessoas em todo o mundo continuam sem ocupação laboral, situação agravada pela crise iniciada há dois anos e meio.
- Quero insistir em que... estou aberto... a qualquer sugestão...
- ... é urgente!
-
Para Ler:
«Sujeito de boa fé, não suspeito de que os compromissos comerciais da RTP pudessem esperar dois ou três minutos mais se Carvalho da Silva não tivesse iniciado a sua intervenção com tanta fogosidade e com sínteses tão dirigidas ao fundamental. Disse ele, calcule-se!, e para mais com o ar de ter perdido um pouco a paciência que contudo deve ser muita e já duramente experimentada, ter por certo que a actual crise é «o maior roubo organizado da História da humanidade». Que o futuro dos povos não vai poder continuar a ser «mais do mesmo». Que não pode prosseguir a aplicação ao mundo do agora dominante fundamentalismo neoliberal. Lembrou que as famigeradas agências de rating não passam de «extensões do actual sistema financeiro». Disse isto em pouco tempo e quase de rajada, pelo que bem se entende que o intervalo para as publicidades não pudesse esperar nem mais um segundo.» Sem relógio de pulso (Edição N.º 1922, 30-09-2010)
Diz a Moody's, agência de classificação de crédito, que "Portugal e Grécia enfrentam risco de morte lenta". Depois da Islândia, eles estão assustados. Mas o susto deles não é com o destino dos povos português ou grego. O susto deles é um susto de credores: especuladores que querem recuperar o seu dinheiro. Mas a desmoralização das agências de classificação de crédito é mais do que muita. Elas não foram sequer capazes de prever o afundamento da Islândia, nem dos países bálticos e nem dos próprios Estados Unidos. Na realidade, a verdadeira morte lenta é a progressiva desindustrialização de Portugal, o encerramento de sectores inteiros da economia nacional, o desemprego crescente, a falta de perspectivas para a juventude, a ausência de política energética, os investimentos ruinosos – como o novo aeroporto – programados pelo governo do sr. Sócrates. Todo esse panorama sombrio foi preparado pelo PS & PPD, quando mancomunados destruíram o Sector Empresarial do Estado. Só com um novo programa de nacionalizações, a principiar pela banca privada, será possível escapar a isso.
- Agora não posso falar... É que estamos a apresentar as linhas gerais para a suaaprovação.
- Na Assembleia?
- Não. Isso é depois...
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Para Ler:
«Sujeito de boa fé, não suspeito de que os compromissos comerciais da RTP pudessem esperar dois ou três minutos mais se Carvalho da Silva não tivesse iniciado a sua intervenção com tanta fogosidade e com sínteses tão dirigidas ao fundamental. Disse ele, calcule-se!, e para mais com o ar de ter perdido um pouco a paciência que contudo deve ser muita e já duramente experimentada, ter por certo que a actual crise é «o maior roubo organizado da História da humanidade». Que o futuro dos povos não vai poder continuar a ser «mais do mesmo». Que não pode prosseguir a aplicação ao mundo do agora dominante fundamentalismo neoliberal. Lembrou que as famigeradas agências de rating não passam de «extensões do actual sistema financeiro». Disse isto em pouco tempo e quase de rajada, pelo que bem se entende que o intervalo para as publicidades não pudesse esperar nem mais um segundo.» Sem relógio de pulso (Edição N.º 1922, 30-09-2010)
Diz a Moody's, agência de classificação de crédito, que "Portugal e Grécia enfrentam risco de morte lenta". Depois da Islândia, eles estão assustados. Mas o susto deles não é com o destino dos povos português ou grego. O susto deles é um susto de credores: especuladores que querem recuperar o seu dinheiro. Mas a desmoralização das agências de classificação de crédito é mais do que muita. Elas não foram sequer capazes de prever o afundamento da Islândia, nem dos países bálticos e nem dos próprios Estados Unidos. Na realidade, a verdadeira morte lenta é a progressiva desindustrialização de Portugal, o encerramento de sectores inteiros da economia nacional, o desemprego crescente, a falta de perspectivas para a juventude, a ausência de política energética, os investimentos ruinosos – como o novo aeroporto – programados pelo governo do sr. Sócrates. Todo esse panorama sombrio foi preparado pelo PS & PPD, quando mancomunados destruíram o Sector Empresarial do Estado. Só com um novo programa de nacionalizações, a principiar pela banca privada, será possível escapar a isso.