A filial de Milão do conhecido banco norte-americano JPMorgan informou o Vaticano de que a sua conta será encerrada amanhã, 30 de Março. A notícia caiu como uma bomba, já que não é todos os dias que o JPMorgan encerra contas de importantes clientes. A razão de tão drástica medida, de acordo com o jornal espanhol Expansión, radica no que, muito polidamente, o JPMorgan designa por falhas de comunicação de informações obrigatórias segundo a lei contra a lavagem de dinheiro.
Ao que consta, o banco IOR – o banco do Vaticano – não respondeu aos pedidos de esclarecimento sobre alguns estranhos pagamentos transferidos da sua conta na filial italiana.
A coisa não é de somenos: todos os dias o saldo da conta do banco do Papa é posto a zero e os montantes transferidos para a conta que o IOR tem no JPMorgan em Frankfurt.O movimento nos últimos 18 meses ascendem a mais de 1,5 mil milhões de euros!
Segundo as notícias vindas a público, as preocupações do JPMorgan com o seu distinto cliente foram suscitadas pela Procuradoria-Geral de Roma, que há algum tempo investiga o IOR por alegadas violações da lei contra a lavagem de dinheiro. No seguimento das investigações, o banco norte-americano classificou a conta do Vaticano de «alto risco» e exigiu explicações adicionais ao IOR, que rejeitou o pedido. É caso para dizer que até (ou sobretudo?) na Santa Sé o segredo é a alma do negócio.
A não ocorrer nenhum milagre, amanhã a conta é encerrada. Resta saber para onde vai o dinheiro e qual será a resposta que a OCDE vai dar ao pedido do Vaticano para ser incluído... na «Lista Branca», ou seja na lista de países que estão na primeira linha contra a lavagem de dinheiro.
In jornal "Avante!" - Edição de 29 de Março de 2012
«Umha cidade vazia e com a hotelaria abaixo da ocupaçom de qualquer fim de semana foi a paisagem deste sábado em Compostela. Ninguém viu as 200.000 pessoas garantidas pola Junta e a Cámara Municipal. (...)»
«Desde 1980 al 2007, el número de católicos practicantes ha bajado del 33,8 al 18,7% // La religiosidad de las mujeres está 15 puntos por encima de la de los hombres.»
«No es exactamente un viaje a tierra infiel, pero la España que visitará a partir del sábado el papa Benedicto XVI ya no tiene nada que ver con el bastión católico que fue durante siglos. Todas las encuestas del Centro de Investigaciones Sociológicas (CIS) realizadas desde su visita de 2006 muestran que se ha acelerado ladesafección de los ciudadanos hacia el catolicismo y muy particularmente entre los jóvenes. La España que pisará Benedicto XVI es la menos católica de la historia.»
«El Papa propone "reevangelizar" España ante el auge de un anticlericalismo que le recuerda el de la Segunda República. (...) Denunció el Papa la existencia en España de un "laicismo agresivo" que llegó a comparar con el "anticlericalismo fuerte y agresivo como lo vivimos en los años 30".»
- Durante a visita do Papa a Barcelona os moradores do bairro da Sagrada Família, durante quarenta horas, não poderão utilizar nem o metro nem o autocarro nem o automóvel, que terá que ser removido...
- Fazemos isso para garantir a segurança do Santo Padre...
- Ah, então você não confia no seu Anjo da Guarda?
O problema é que o diabo (!!!...) da Instrução está em inglês... Senhor Cardeal Patriarca, não podia fazer o favor de traduzir este texto para poder ser lido pelo seu rebanho? Prometendo este, o seu rebanho, que guarda a mais estrita confidencialidade, sob pena de excumunhão, claro.-
Entretanto, e como não há pachorra, aqui vai em inglês (os negritos não estão no original):
A expressão em Latim «crimen sollicitationis» refere-se a um avanço sexual feito antes, durante ou
imediatamente após a administração (mesmo simulada) do Sacramento da Penitência (Confissão)
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Mais adiante, vem a definição de crimen pessimum em que se equipara os «actos obscenos» com pessoas do mesmo sexo com os «actos obscenos» com crianças pré-adolescentes (impúberes) de ambos os sexos e com animais:
«Segundo a BBC, que ontem divulgou a existência desta cartilha num programa televisivo intitulado Crimes sexuais e o Vaticano, o documento de 39 páginas, escrito em latim em 1962 e distribuído pelos bispos católicos de todo o mundo, impõe um pacto de silêncio entre a vítima menor, o padre que é acusado do crime e quaisquer testemunhas ou pessoas a par do ocorrido. Quem quebrasse esse pacto seria excomungado pela Igreja Católica.
Crimen Sollicitationis terá sido mantido no segredo da hierarquia católica durante todos estes anos, marcado como altamente confidencial. Fornece elementos detalhados, segundo a BBC, sobre como proceder em caso de "crime de solicitação de actos obscenos, por palavra ou gestos, no quadro da confissão" - mas também sempre que se verifique "qualquer acto obsceno externo (...) com crianças de ambos os sexos". Os críticos garantem que o documento servia apenas para evitar a eficácia de qualquer acusação judicial por crimes sexuais - e também para silenciar as vítimas.»
«In his capacity as Prefect, Ratzinger's 2001 letter “Crimen Sollicitationis” which clarified the confidentiality of internal Church investigations into accusations made against priests of certain crimes, including sexual abuse, became a target of controversy during the sex abuse scandal. While bishops hold the secrecy pertained only internally, and did not preclude investigation by civil law enforcement, the letter was often seen as promoting a coverup.»
«Esta tipologia criminal (secção II do Capítulo V do Código Penal) está elencada em cinco categorias: Abuso Sexual de Crianças, Abuso Sexual de Menores Dependentes, Actos Sexuais com Adolescentes, Actos Homossexuais com Adolescentes e Lenocínio e Tráfico de Menores.»
Para esclarecimento (incompleto) do Senhor Cardeal Patriarca e de todo o clero é importante lembrar o Artigo 367º (Favorecimento pessoal) do referido Código Penal:
«Quem, total ou parcialmente, impedir, frustrar ou iludir actividade probatória ou preventiva de autoridade competente, com intenção ou com consciência de evitar que outra pessoa, que praticou um crime, seja submetida a pena ou medida de segurança, é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa.»
Ouviram «a maior parte das situações que são referidas são de há 20 anos, de há 30 anos»? Desculpe a franqueza, sr. bispo, mas as suas palavras mostram que, nesta matéria, a Igreja Católica continua a mentir e não ter vergonha nenhuma.
Nas seguintes declarações à LUSA o bispo persiste:
«A maior parte das situações é de há 30 ou 40 anos», ressalva D. Carlos Azevedo. Mas, sr. bispo, só em 2007 há, pelo menos, seis padres denunciados:
MP indiciou 10 padres por pedofilia entre 2003 e 2007 O estudo ‘Abusadores Sexuais – Uma perspectiva Neuropsicológica’ revela que entre 2003 e 2007 podem ter sido cometidos 10 crimes de pedofilia por padres, em Portugal. É este o número de sacerdotes indiciados pelo Ministério Público nesse período, revelado pela edição de hoje do i (...) O número é apontado por um estudo de Nuno Pombo, da Policia Judiciária (PJ), que investigou os 5128 casos denunciados nesses cinco anos. (...) Se em 2004 não há registo de qualquer denúncia relativa a padres, 2007 é o ano em que foram indiciados mais sacerdotes: seis.
E o Vaticano está metido até ao pescoço no encobrimento desta porcaria, desde o papa Wojtila (João Paulo II), pelo menos, com o total envolvimento do actual papa Ratzinger (Bento XVI). E são estes dois que muita gente quer fazer passar por santos! Isto vem tudo no documentário do programa Panorama BBC de 2006:
Bem, o título está um pouco sensacionalista mas temos que nos bater pelas audiências!... Praticamos um «jornalismo» isento e moderno. E chique!
A frase (quase) completa é:
«I think of those in ... and some of the ... who have to face these facts from their past which instinctively and quite naturally they'd rather not look at. That takes courage, and also we shouldn't forget that this account today will also overshadow all of the good that they also did».
Quem disse esta frase não foi o Diácono Remédios.
Aqueles que seguem religiosamente este blogue, como é a obrigação de todos os bons portugueses, e nem precisam de ser do Benfica, sabem, com certeza, a resposta. Ou será que não têm lido com atenção? Vá lá, confessem...