O Tribunal do Santo Ofício, comummente designado por Inquisição, foi instituído em Portugal em 1536, no reinado de D. João III.
Visto como uma «nova arma de centralização régia», que permitiu perseguir e liquidar o crescente poder dos cristãos-novos considerados pela coroa portuguesa como uma ameaça, o tribunal eclesiástico tinha oficialmente como missão inquirir dos desvios da fé católica, das heresias e práticas pagãs, mas estendeu-se a muitas outras áreas, incluindo a censura de livros.
Os processos, geralmente secretos, baseavam-se em denúncias, mesmo anónimas, boatos e suspeições de todo o tipo.
Os inquisidores podiam prender, julgar, castigar, torturar e condenar à morte sem que aos acusados fosse dada possibilidade de defesa.
Durante os seus 285 anos de vigência em Portugal, o Tribunal, considerado santo nos meios e nos fins, processou dezenas de milhares de pessoas e condenou milhares à fogueira; muitas outras morreram na prisão à espera de julgamento.
O Tribunal do Santo Ofício foi extinto um ano depois da vitória de revolução liberal (1820) por decisão das cortes gerais do reino.
Uma década depois de ter sido inaugurado, Guantanamo permanece um exemplo da barbárie que o imperialismo norte-americano impõe ao mundo.
A 11 de Janeiro de 2002, quando os primeiros 20 suspeitos de terrorismo chegaram à Base Naval que Washington mantêm ilegalmente na ilha de Cuba, os norte-americanos mostravam ao mundo homens agrilhoados de pés e mãos, encapuzados e vestidos de laranja, como é habitual nos condenados à morte nos EUA.
Rolam dias iguais a todos os dias; o Outono chega, cavalgando o vento. E Gineto mantém a mesma fé de quando entrou na prisão.
Através da cela, ouve tropel de cavalos e alarido de muito povo, a entrecortar um sussurro distante, confuso, de música e tiros e vozes... É a Feira. Gineto anima-se, crente de que os companheiros virão buscá-lo neste dia de festa, trazendo Rosete com eles. Encosta a face às grades, espera o regresso à vida livre.
Uma voz canta, mesmo por baixo da janela, uma canção que ele ouviu, certa tarde, no alto do Mirante. Ele grita:
— Gaitinhas! Tou aqui, Gaitinhas!
Mas a voz afasta-se. Gaitinhas-cantor vai com o Saguí correr os caminhos do mundo, à procura do pai. E, quando o encontrar, virá então dar liberdade ao Gineto e mandar para a escola aquela malta dos telhais — moços que parecem homens e nunca foram meninos.
«Para os filhos dos homens que nunca foram meninos, escrevi este livro»
(...)
A sua obra de escritor é curta, mas valiosa e significativa. A par dos «Contos Vermelhos», em que narra episódios da vida e da luta clandestina, e do romance «Engrenagem», inspirado pela sua experiência na Cimento Tejo, a sua afirmação como romancista revela-se com «Esteiros» escrito e editado antes de passar à clandestinidade.
«Esteiros» é uma comovente história da vida de crianças que (como ele escreveu) «nunca foram meninos». Uma história de trabalho infantil; de miséria; de picardias, de audácia e aventuras, transbordando qualquer coisa de heróico na vida dessas crianças.
«Esteiros» foi desde logo considerado e reconhecido como uma pequena obras prima. Pediu-me que a ilustrasse e assim fiz, certo porém de que os modestos desenhos não eram dignos do valor da obra literária. Observação atenta da vida, «Esteiros» é um romance de profundos sentimentos de amor e ternura pelas crianças e transmite (sem o explicitar) a indignação pela exploração e miséria de que são vítimas.
Este romance traduz (não em termos de análise política, mas com igual força de expressão e convencimento) o humanismo dos ideais e da luta dos comunistas.
«Esta es una caricatura que muestra toda la ferocidad de la que fue capaz este sujeto llamado Jorge Rafael Videla, miembro de una estirpe de militares argentinos emparentados con otros de su misma calaña que también hay en toda América Latina.
La caricatura fue hecha especialmente para la "Muestra de Humor Gráfico por la Memoria, la Verdad y la Justicia" que se realizará en Argentina. El trabajo está hecho en acuarela sobre cartulina sin ácidos.»
Lo contó un testigo en el juicio a represores en Mendoza. Dijo que “unos 200” efectivos argentinos acudieron al curso, dictado por rangers que “habían estado en Vietnam”. “Terminaron aprendiendo de nosotros”, señaló. (...)
«Fue ascendido a Director Adjunto de la CIA en 1986, y tras la dimisión del director William Casey en 1987, el Presidente Ronald Reagan nominó a Gates para dirigir la Agencia. Pero el Senado se mostró contrario a su confirmación, y tuvo que retirar su nominación. Esto se debió a que Gates había estado estrechamente relacionado con importantes figuras implicadas en el escándaloIrán-Contras, y a polémicos informes que había redactado en los que aconsejaba que EEUU debería intervenir militarmente en Nicaragua para neutralizar al gobierno sandinista enemigo de Washington».
«O Presidente dos Estados Unidos vai retomar os julgamentos militares em Guantánamo. O processo judicial controverso tinha sido implementado por George Bush, mas foi terminado por ordem da nova administração americana. Obama diz que os suspeitos de terrorismo terão direitos mais amplos do que até à altura em que os julgamentos foram sancionados».