Para saber quem é que não se lembrava de nada, não sabia nada, não fez nada, e teve apenas, em tempos, uns negócios envolvendo uma ilha distante - é clicar aqui ou aqui.
«O Padrinho» - fonte inesgotável para se compreender o funcionamento do capitalismo!
A propósito destas e doutras frases que falam de polícias e ladrões vão aqui três lindos vídeos da mesma cena do filme «O Padrinho I» para recordar a quem as profere como elas são infelizes e se podem virar contra aqueles que visam defender.
O contexto da cena do filme pouco tem a ver com o que se passa em Portugal. Sem qualquer ironia.
«(...) E o fisco, que deve ser parcimonioso do seu tempo e dos seus recursos, tem um meio mais singelo e mais expedito, que consiste em se aproximar de qualquer, e gritar-lhe pondo-lhe uma carabina ao peito:
— Passe para cá o que leva na algibeira!
Estes processos do fisco, que se repetem arbitrariamente (...) e que são sem dúvida um dos recursos do Estado, parecem-nos imprudentes - porque estabelecem confusão. Há por essas estradas isoladas, em certas vielas de cidades mal policiadas, nos pinheirais, nos sítios ermos e amados da sombra, uma espécie de cidadãos, de resto singularmente diligentes, que se deram por missão suspender por um momento as pessoas que passam, e pela maneira mais delicada tirar-lhes o dinheiro, os relógios e outras insignificâncias. Por seu lado o fisco costuma deter os cidadãos, e sob qualquer pretexto (...) exigir-lhes uma quantia e entregar-lhes um recibo. Estes dois processos, o do fisco e o dos senhores ladrões, oferecem uma tal similitude que pedimos ao Governo que distinga por qualquer sinal (um uniforme por exemplo), estas duas estimáveis profissões; para que não suceda que os cidadãos se equivoquem e que vão às vezes lançar a perturbação na ordem social, confundindo o facínora e o funcionário - apitando contra o fisco e pedindo humildemente recibo ao salteador!»
Obtido AQUI onde se pode (e deve) ler o texto integral