Produzir alimentos, combater a dependência alimentar: Objectivo estratégico
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Agricultores VIP, desenho de Juan Carlos Contreras
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51 milhões das ajudas destinadas à agricultura de Jaén vão parar às mãos de latifundiários que não vivem em Jaén...
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- Fermín? Sim, já podes vir buscar-me que já cobrei as subvenções que, como agricultor, me deram por essas bolinhas que essas curiosas arvorezinhas, que comprei em Jaén, produzem...
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adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge
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Aos Pobres do Campo (V. I. Lénine)
O livro Aos Pobres do Campo foi escrito por Lénine na primeira metade de Março de 1903. Numa carta a Plekhánov de Março, escrevia Lénine: «Comecei agora a trabalhar numa brochura de divulgação para os camponeses sobre o nosso programa agrário. Desejo muito explicar a nossa ideia sobre a luta de classes no campo com dados concretos sobre as quatro camadas da população rural (latifundiários, burguesia camponesa, campesinato médio e semiproletários juntamente com os proletários). Que pensa deste plano?
«Trouxe de Paris a convicção de que só com tal brochura se pode dissipar incompreensões acerca das terras cortadas, etc.»
Em Maio de 1903 o livro foi publicado em Genebra pela Liga da Social-Democracia Revolucionária Russa no Estrangeiro, tendo em 1905 sido repetidamente reeditado tanto no estrangeiro como na Rússia, onde foi amplamente difundido.
Em 1905 Lénine preparou uma edição legal do livro, publicado no fim desse ano e reimpresso em 1906. Atendendo às condições da altura – ascenso da revolução, mas também existência da censura – Lénine fez certas modificações no livro, quer introduzindo correcções e acrescentos quer omitindo certas passagens. O texto da presente edição segue o da edição de 1903, apresentando-se em notas de pé de página as modificações mais importantes introduzidas por Lénine ao preparar a edição legal.
Lutas de Massas em Abril e Maio de 1962 no Sul do País (António Gervásio)
A presente brochura é constituída, fundamentalmente, por um relatório sobre as lutas de Abril e Maio de 1962 nos campos do Sul, da autoria de António Gervásio, que interveio de forma directa na organização dessa jornada heróica.
Natural de Montemor-o-Novo, António Gervásio, operário agrícola, aderiu ao PCP com 18 anos. Em 17 de Julho de 1947, foi preso pela primeira vez por ter participado numa greve de ceifeiros na sua terra natal. Julgado, foi condenado a dois meses de prisão, saindo em liberdade em 20 de Novembro do mesmo ano. Em 1952, entra para o quadro de funcionários do Partido, passando à clandestinidade. De novo preso em 8 de Agosto de 1960, é condenado a cerca de seis de anos de prisão, acrescidos das famigeradas «medidas de segurança». A 4 de Dezembro de 1961, na célebre fuga de Caxias, evade-se para logo retomar, na clandestinidade, o seu posto de combate.
Em 31 de Julho de 1971 é preso pela terceira da vez. Sempre brutalmente torturado, sofre nesta última prisão mais de 400 horas de tortura do sono. Condenado a 14 anos de prisão e ainda a «medidas de segurança», sai em liberdade na madrugada de 27 de Abril de 1974.
É membro do Comité Central do PCP e foi membro da sua Comissão Política de 1974 a 1990.
Actualmente faz parte da Direcção da Organização Regional de Évora do PCP.
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