Síria: Máquina mortal prepara-se
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O PCP condena a posição assumida pelo governo português face aos acontecimentos na Síria e apela aos trabalhadores e ao povo português, e aos movimentos unitários pela paz e pela defesa dos direitos nacionais dos povos, que se mobilizem em defesa da resolução pacífica dos conflitos, contra a guerra, pela paz e a cooperação entre os povos.
A propósito do corte de relações diplomáticas com a Síria (Conselho Português para a Paz e a Cooperação)
Portugal está obrigado pela sua Constituição a bater-se pelos valores da paz e do respeito pela soberania dos povos e pelo direito internacional. Mas o que o actual governo está a fazer é precisamente o contrário, com a sua intolerável subserviência e sujeição aos criminosos interesses económicos e políticos que hoje comandam a ofensiva contra a Síria.
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Face aos relatos difundidos pela generalidade da comunicação social relativos à situação na Síria, Tiago Vieira e Filipe Ferreira admitem ter partido com expectativas ensombradas quanto ao que iriam encontrar. Na verdade, constataram que a vida em Damasco e Lathakia – as cidades que visitaram integrados numa delegação composta por organizações de 24 países – prossegue com relativa normalidade.
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Com 83 estados e organizações intergovernamentais representadas, a segunda Conferência dos «Amigos» da Síria foi um sucesso mediático. No entanto essa encenação não chegou para disfarçar o falhanço da NATO e do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) na Síria, incapazes de derrubar o regime durante um ano de guerra de baixa intensidade, e hoje forçados a afastar-se face à frente russo-sino-iraniana.
Thierry Meyssan descreve essa estranha conferência diplomática onde as palavras são pronunciadas não para dizer, mas para esconder.
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Sobem de tom as ameaças de intervenção na Síria a pretexto do não cumprimento do plano do enviado especial da ONU, Kofi Annan, mas o facto é que a oposição, incluindo o Conselho Nacional Sírio, não aceitou essas propostas.
O regime de Bashar al-Assad continua sob forte pressão das potências ocidentais, que advogam abertamente a «intervenção humanitária com apoio de uma força militar». O «argumento» agora esgrimido é o alegado não cumprimento, pelas autoridades de Damasco, do plano acordado com Kofi Annan e ratificado pela ONU, e que ontem devia ter entrado em vigor.
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Depois de terem sido obrigados a bater em retirada pelo exército sírio, os grupos armados responsáveis pela violência no país apostam nos atentados terroristas. Paralelamente, emergem novos elementos sobre a ingerência imperialista na Síria e a campanha de intoxicação pública realizada por meios de comunicação árabes e dos EUA com o objectivo de subverter os acontecimentos dos últimos meses no país.
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O caminho para a paz e os seus inimigos (Avante!, Edição N.º 2001, 05-04-2012)
«Face à resistência síria perante a ingerência e a agressão externa e à posição – nomeadamente da Rússia e da China –, de procura de uma solução no respeito da Carta da ONU, os EUA e seus «amigos» tudo fazem para sabotar qualquer iniciativa que procure travar a escalada e as suas consequências para o povo sírio e os povos do Médio Oriente e possibilitar uma solução pacífica e negociada para a situação na Síria.»
-A passagem de um ano sobre as primeiras manifestações na Síria contra o governo do presidente Bashar Al-Assad está a ser marcada por desenvolvimentos, factos e denúncias que dizem muito do que está realmente em causa naquilo a que erradamente se chama de «revolução síria».
Segundo relatos de vários meios de informação alternativos, chegaram nas recentes semanas a Amman (capital da Jordânia) cerca de 600 a 1000 membros pertencentes ao «Grupo Combatente Islâmico na Líbia» (a organização terrorista que se aliou à NATO na guerra da Líbia), sendo provável que na passada sexta-feira se tenham deslocado para a zona de fronteira com a Síria. Várias fontes indicam que nos últimos dias grandes quantidades de armamento estarão a ser enviadas a partir da Arábia Saudita para a Jordânia para armar esta «frente» do «exército livre sírio». Simultaneamente, e noutro ponto do «cerco» à Síria, chegam as notícias do envolvimento do exército turco no transporte de cerca de 2000 «combatentes» para um «campo de refugiados» na província de Hatay, uma zona de fronteira entre a Turquia e a Síria com acesso por mar a partir do Mediterrâneo. No seu conjunto estas movimentações elevam para cerca de 3000 a 4000 os elementos que constituem o chamado «exército livre sírio», um «exército» financiado directamente pelo Qatar e pela Arábia Saudita, apoiado pelo governo turco e que, segundo os próprios, terá recebido armamento e sistemas de defesa aérea dos EUA e da França. Ou seja, uma força de agressão contra o povo sírio criada, treinada e financiada pelo imperialismo e seus aliados na região e constituída por mercenários, personagens e organizações terroristas.
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Terrorismo vitima civis (Avante!, Edição N.º 1999, 22-03-2012)
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O emirado islâmico independente de Baba Amr - Os jornalistas combatentes de Baba Amr (Avante!, Edição N.º 1998, 15-03-2012)
«Terá sido a repressão de Baba Amr a maior ficção desde o 11 de Setembro? É o que Thierry Meyssan procura demonstrar neste primeiro artigo sobre o assunto em que aborda a alegada evasão de jornalistas ocidentais e mostra que alguns deles faziam parte do exército sírio «livre».»
Provas da ingerência na Síria - Mentiras imperiais (Avante!, Edição N.º 1998, 15-03-2012)
«O conflito na Síria está a ser semeado pelas principais potências capitalistas e pelos seus agentes, como provam vídeos divulgados nos últimos dias nas redes sociais.»
Síria alvo do imperialismo - Ingerência provada (Avante!, Edição N.º 1997, 08-03-2012)
«As forças armadas sírias apreenderam material de guerra de fabrico israelita e norte-americano durante as operações de combate aos terroristas que semeiam a violência no país. A denúncia surge após a capitulação do emirado islâmico instalado pelo denominado Exército Sírio Livre (ESL) em Baba Amr.»
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