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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

Adoniran Barbosa: Trem das onze

Trem das Onze

                               

Adoniran Barbosa

                               

Quais, quais, quais, quais, quais, quais,
Quaiscalingudum
Quaiscalingudum
Quaiscalingudum

Não posso ficar
Nem mais um minuto com você
Sinto muito amor
Mas não pode ser
Moro em Jaçanã
Se eu perder esse trem
Que sai agora às onze horas
Só amanhã de manhã

E além disso mulher
Tem outra coisa
Minha mãe não dorme
Enquanto eu não chegar

Sou filho único
Tenho minha casa pra olhar

Bam zam zam zam zam zam
Quaiscalingudum
Quaiscalingudum
Quaiscalingudum

Quaisgudum, tchau!

Demônios da Garoa

Para ver e ouvir a canção «Trem das Onze» de Adoniran Barbosa:

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

                                                                    

Caetano Veloso: Força Estranha

Força Estranha
                                      
Eu vi o menino correndo
Eu vi o tempo
Brincando ao redor do caminho daquele menino
Eu pus os meus pés no riacho
E acho que nunca os tirei
O sol ainda brilha na estrada e eu nunca passei

Eu vi a mulher preparando outra pessoa
O tempo parou pra eu olhar para aquela barriga
A vida é amiga da arte
É a parte que o sol me ensinou
O sol que atravessa essa estrada que nunca passou

Por isso uma força me leva a cantar
Por isso essa força estranha
Por isso é que eu canto, não posso parar
Por isso essa voz tamanha

Eu vi muitos cabelos brancos na fonte do artista
O tempo não pára e no entanto ele nunca envelhece
Aquele que conhece o jogo
Do fogo das coisas que são
É o sol, é a estrada, é o tempo, é o pé e é o chão

Eu vi muitos homens brigando
Ouvi seus gritos
Estive no fundo de cada vontade encoberta
E a coisa mais certa de todas as coisas
Não vale um caminho sob o sol
E o sol sobre a estrada é o sol sobre a estrada é o sol

Por isso uma força me leva a cantar
Por isso essa força estranha
Por isso é que eu canto, não posso parar
Por isso essa voz tamanha

Composição: Caetano Veloso

Para ver e ouvir a canção «Força Estranha» de Caetano Veloso:

Imagem de Aniki-Bobó

                                               

"Eu vi um menino correndo
eu vi o tempo brincando ao redor
do caminho daquele menino
"

 

"Eu vi muitos cabelos brancos na fronte do artista
o tempo não pára no entanto ele nunca envelhece
."

Oscar Niemeyer: Rio de Janeiro, 15 de Dezembro de 1907 102 anos!

Manoel de Oliveira: Porto, 12 de Dezembro de 1908 101 anos!

                                                            

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

                                                                   

Caetano Veloso canta Roberto Carlos - Debaixo dos Caracois dos seus Cabelos

    Histórico: Sim! A composição desta música é de Roberto Carlos. E não, ela não foi dedicada a nenhuma mulher. O "rei" Roberto compôs esta música para o amigo Caetano Veloso que estava exilado em Londres. Sabia das saudades que o amigo sentia de seu país e a dor e vazio por não poder voltar. Compôs então a música que, mais tarde se tornaria sucesso na voz do próprio Caetano. Nesta época muitos brasileiros viviam no exílio, ou seja, tiveram que fugir do Brasil por conta da forte repressão infligida pelos órgãos repressivos da ditadura militar.

        

Debaixo dos Caracóis dos Seus Cabelos


(Roberto Carlos – 1971)

                  

Um dia a areia branca
Seus pés irão tocar
E vai molhar seus cabelos
A água azul do mar

               

Janelas e portas vão se abrir
Pra ver você chegar
E ao se sentir em casa
Sorrindo vai chorar
Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
Uma história pra contar
De um mundo tão distante
Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
Um soluço e a vontade
De ficar mais um instante
As luzes e o colorido
Que você vê agora
Nas ruas por onde anda
Na casa onde mora
Você olha tudo e nada
Lhe faz ficar contente
Você só deseja agora
Voltar pra sua gente
Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
Uma história pra contar
De um mundo tão distante
Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
Um soluço e a vontade
De ficar mais um instante
Você anda pela tarde
E o seu olhar tristonho
Deixa sangrar no peito
Uma saudade, um sonho
Um dia vou ver você
Chegando num sorriso
Pisando a areia branca
Que é seu paraíso
Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
Uma história pra contar
De um mundo tão distante
Debaixo dos caracóis dos seus cabelos
Um soluço e a vontade
De ficar mais um instante

                                        

Intérprete: Caetano Veloso

 

mpb na ditadura

 

Letras de Músicas de Caetano Veloso

                                                         

                               

Para ver e ouvir  Caetano Veloso a cantar «Debaixo dos Caracois dos seus Cabelos» de Roberto Carlos clicar AQUI   

                                                 

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