O diário.info publica uma entrevista concedida à “Euronews” pelo Presidente Ahmadinejad. Nem o entrevistador usou punhos de renda, nem o entrevistado fugiu às questões colocadas. Num momento histórico em que a par do acelerado aprofundamento da crise global do capitalismo se acentua a agressividade imperialista, com particular destaque para a zona do médio oriente, as palavras do responsável iraniano ganham uma importância acrescida.
Quem disse frases equivalentes à do título pode tê-lo feito com várias motivações. Mas disse-as, não podemos ignorar. Visam gerar um ambiente propício à guerrra.
No momento em que escrevemos, já se realizou a visita de Saeed Jalili, secretário do Supremo Conselho Nacional Iraniano para a Segurança e delegado do governo de Teerão, às conversações que tiveram lugar em solo europeu mas a que assistiram, também, representantes dos Estados Unidos. Entre estes, destacava-se William Burns, sub-secretário de Estado para os negócios políticos, o terceiro diplomata americano na hierarquia do departamento de Estado.
Estranhamente, ou talvez não, as delegações europeias e americana foram chefiadas pelo desusado Javier Solana, homem de grande confiança da Casa Branca que, entretanto nunca ninguém elegeu para qualquer cargo e que não passa, portanto, de um agente dos imperialistas. Nas conversações, em Genebra, estiveram presentes representantes da Grã-Bretanha, da França, e da Alemanha. Participaram, também, a Rússia e a China porque, como se compreende, alguém teria de defender a paz e o equilíbrio militar, político e económico na perigosa situação.