A ideia de erigir um monumento a Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal e ministro do Rei D. José, através de subscrição pública tem origem nas comemorações do centenário da sua morte, em 1882.
A iniciativa só avança em 1913, ano em que é aberto o concurso público para a obra, no qual é aprovado o projecto dos arquitectos Adães Bermudes e António do Couto e dos escultores Simões de Almeida, Leopoldo de Almeida e Francisco Santos.
A obra impressiona pela sua opulência: do alto de um pedestal em pedra ricamente trabalhada com cerca de 40 metros de altura, Pombal, ladeado pelo leão – símbolo de força e determinação – contempla a Baixa.
Na frente do pedestal está uma figura feminina com o símbolo das quinas na proa do navio que pode simbolizar a Nação, enquanto as esculturas alegóricas mostram o Terramoto; a reconstrução da cidade; a agricultura; a pesca e a deusa da Ciência, da Indústria e das Artes.
Protagonista da reconstrução de Lisboa após o Terramoto de 1 de Novembro de 1755 e do incêndio que se lhe seguiu, o ministro foi um estadista polémico, sendo apresentado ora como um déspota ora como um modernista iluminado.
«Quero, em nome da Direcção da Organização Regional de Viseu do PCP, saudar fraternalmente todos os participantes nesta Assembleia, na certeza de que a vossa presença em tão grande número, é por si mesmo um sinal inequívoco de que os trabalhos desta nossa reunião magna irão traduzir o crescimento da força do PCP no Distrito de Viseu e corresponderão às expectativas de todos quantos connosco têm partilhado e estamos certos continuarão a partilhar caminhos de luta por um Portugal soberano, justo e respeitador dos preceitos constitucionais.»
«Nestes últimos tempos e à medida que fica cada vez mais perto o dia das eleições legislativas, temos assistido, tendo como protagonistas o conjunto dos três partidos que conduziram o País ao declínio e à crise, às operações de ilusionismo político na tentativa de iludirem as suas responsabilidades pela situação a que chegámos. Todos em comum a tentar salvar, na base de pequenas e ilusórias diferenças, a política de direita nacional e europeia que conduziu o País à ruína e igualmente o sistema do rotativismo, da alternância sem alternativa!»
Os resultados põem em evidência o descrédito da União Europeia e das suas orientações e políticas;
A abstenção, em termos globais, manteve-se a um nível elevado (na ordem dos 56,9%);
Penalização, em termos globais, das forças da social-democracia e da direita, que têm vindo a protagonizar e a conduzir o processo de integração capitalista europeia;
Aumenta o número de deputados que integram o grupo da Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Verde Nórdica do Parlamento Europeu, que o PCP integra;
Regista-se o avanço de algumas forças políticas de extrema-direita, indissociável do empolamento e projecção que lhes foram dados;
Recorde-se que no quadro das eleições para o Parlamento Europeu, o PCP e outros partidos tomaram a iniciativa de promover um «Apelo Comum» em que os 20 partidos que o subscreveram – comunistas, progressistas e de esquerda – se comprometem a cooperar para a rejeição do rumo imposto pela UE e a trabalhar por uma Europa de progresso social e de paz, de igualdade e cooperação.
Na Alemanha, os democratas-cristãos e os sociais-cristãos (CDU/CSU) venceram com 35,3 por cento dos votos, elegendo um total de 34 deputados, contra 37,9 por cento e 42 deputados somados pelos dois partidos em 2009. Os sociais-democratas, apesar de participarem no governo Merkel, recuperaram eleitorado conquistando 27,3 por cento e 27 deputados (mais 5,6 pontos percentuais e cinco deputados face a 2009). Os Verdes desceram de 12,1 para 10,7 por cento, perdendo três dos seus 14 deputados. O Die Linke (esquerda) baixou ligeiramente de 7,5 para 7,4 por cento, o que lhe terá custado um dos oito deputados de que dispunha. Resultado praticamente idêntico foi obtido pelo recentíssimo partido Alternativa para a Alemanha (AfD), uma formação criada há apenas um ano, que alcançou sete por cento e sete deputados. Entre os outros sete partidos que elegeram um deputado cada, está o partido neonazi NPD, que conseguiu pela primeira vez eleger um deputado ao Parlamento Europeu, dos 96 eleitos pela Alemanha.
Na Áustria, os conservadores do OVP lideraram o escrutínio com 27 por cento e cinco deputados (contra 30% e seis deputados em 2009), seguido de perto pelo Partido Social-Democrata (SPO), que recupera menos de meio ponto percentual (24,1%), mas consegue eleger mais um representante, num total de cinco. A extrema-direita do FPO passa de 12,7 e dois deputados para 19,7 e quatro eleitos. Os Verdes sobem de 9,5 por cento e dois deputados para 14,5 e três deputados. Por último o partido NEOS recolhe 8,1 por cento e elege um deputado.
Na Bélgica, os votos dispersaram-se por uma variedade de partidos, surgindo à cabeça a Nova Aliança Flamenga (nacionalista liberal e ecologista) com 16,35 por cento e quatro deputados, contra 6,1 por cento e um deputado em 2009. Seguiu-se o Open VLD (liberais conservadores), com 12,5 por cento e três deputados; os democratas-cristãos (CD&V) com 12,2 por cento e dois deputados; o Partido Socialista com 11,1 por cento e três deputados, o Movimento Reformador com 10,3 por cento e três deputados; o Partido Socialista Flamengo, com oito por cento e um eleito. Os verdes (Groen na Flandres e Ecolo na Valónia) recolhem respectivamente 6,4 e 4,6, elegendo um deputado cada. Por último o Centro Democrático Humanista elege um deputado (4,3%), o mesmo que a extrema-direita do Vlams Belang, que baixa de 9,8 por cento e dois deputados em 2009 para 4,3 por cento e um deputado.
Na Bulgária, o GERB (centro direita) venceu a eleição com 30,5 por cento e seis deputados, superando os 24,4 por cento e cinco deputados conquistados em 2009. Os sociais-democratas (BSP), no poder, sofrem uma pesada derrota, alcançando apenas 19 por cento e quatro deputados. O DPS, da minoria turca, sobe de 14,2 por cento e três deputados para 17,1 por cento e quatro deputados. Seguiram-se as formações «Bulgária sem Censura», com 10,6 por cento e dois deputados e o Bloco Reformista com 6,4 por cento e um deputado. Sem eleitos ficaram os nacionalistas Ataka, e o NDSV do ex-monarca Simeão.
No Chipre, os conservadores do Agrupamento Democrático (DISY), no poder, venceram com 37,7 por cento e dois deputados. Na segunda posição ficaram os comunistas do AKEL, que baixaram de 34,9 por cento para 26,9 por cento, mantendo no entanto os dois deputados. O DIKO (Partido Democrático) e o EDEK (sociais-democratas) obtiveram um deputado cada, com 10,8 por cento e 7,7 por cento (12,3% e 9,9% em 2009, respectivamente).
Na Croácia, a União Democrática Croata (HDZ), de direita, impôs-se à coligação social-democrata, liderada pelo SDP do primeiro-ministro Zoran Milanovic, recolhendo 41,4 por cento dos votos e seis deputados, contra 29,9 por cento e quatro deputados da formação do governo. O novo partido ecologista ORaH obteve 9,42 por cento dos votos e elegeu um deputado.
Na Dinamarca, o Partido do Povo Dinamarquês (DF), antieuropeísta e xenófobo, foi a formação mais votada com 26,6 por cento e quatro eleitos, seguindo-se os sociais-democratas, no poder, com 19,1 por cento e três lugares (20,9% e quatro lugares em 2009). Os liberais perderam um dos três deputados, e baixaram de 19,6 por cento para 16,7 por cento, o mesmo sucedendo com o Partido Socialista do Povo (SF), que desceu de 15,4 por cento e dois deputados para 10,9 por cento e um eleito. Também os conservadores (KF) desceram de 12,3 por cento para 9,2 por cento, mantendo o deputado. Já o movimento popular anti União Europeia (N), que integra o grupo da Esquerda Unitária Europeia, reforçou a sua votação, de sete para 8 por cento, elegendo o seu deputado.
Na Eslováquia, país em que a abstenção atingiu o recorde de 87 por cento, os sociais-democratas do SMER, do primeiro-ministro Robert Fico, ganharam a eleição com 24 por cento e quatro deputados (32% e cinco deputados em 2009), seguindo-se dois partidos democratas-cristãos (KDH e SDKU-DS), com 13,2 por cento e 7,7 por cento, respectivamente, e dois eleitos cada. Outros cinco partidos elegeram um deputado cada, designadamente, os conservadores da «Gente Comum» (OĽaNO), com 7,4 por cento, do Nova – Dohoda (6,8%), do «Liberdade e Solidariedade» (SaS), com 6,6%, e ainda dois partidos da minoria húngara, SMK-MPK e MOST-HID, com 6,5 e 5,8 por cento, respectivamente. A extrema-direita do SNS perdeu o seu deputado não indo além dos 3,6 por cento contra 5,5 em 2009.
Na Eslovénia, a direita (SDS) ganhou as eleições com 24,6 por cento e três deputados, seguindo-se a coligação Partido Popular e Nova Eslovénia (NSi-SLS), com 15,2 por cento e dois deputados. Em terceiro lugar ficou o novo partido Verjamem («Eu Acredito»), com 10,6 por cento e um deputado, à frente do partido dos pensionistas (Desus), com 9,1 por cento e dos sociais-democratas (SD) que baixaram de 18,4 e dois deputados para 8,1 por cento e um deputado.
Em Espanha, os dois maiores partidos sofreram uma hecatombe eleitoral perdendo mais de 5,2 milhões de votos e ficando juntos abaixo dos 50 por cento. O PP conseguiu 26 por cento e 16 deputados (42,2 por cento e 23 lugares em 2009) e o PSOE 23 por cento e 14 deputados (38,5 por cento e 21 deputados em 2009). Como terceira força mais votada surge a Esquerda Plural, constituída pela Esquerda Unida, Verdes e outras formações, com dez por cento dos votos e seis deputados (3,7% e dois deputados em 2009). Outra novidade foi a emergência do partido «Podemos», nascido do movimento dos indignados, que conquistou oito por cento e cinco deputados. Também a União Progresso e Democracia (UPyD) teve um progresso assinalável duplicando a votação para 6,4 por cento e elegendo quatro deputados (2,9 e um deputado em 2009). A Coligação pela Europa, que junta os partidos nacionalistas da Catalunha, País Basco, Canárias e outros, teve um ligeiro crescimento percentual (de 5,1% para 5,4%), mantendo os três deputados. A coligação «Esquerda pelo Direito a Decidir» (EPDD), que inclui, entre outros, a Esquerda Republicana (ERC), a mais votada na Catalunha, obteve quatro por cento e dois deputados. A coligação «Os Povos Decidem» (LPD), que inclui entre outros a força basca Euskal Herria Bilu (HE Bildu) e o Bloco Nacionalista Galego (BNG) elegeu um deputado com dois por cento dos votos. Finalmente a Primavera Europeia (ecologista) recolheu 1,9 por cento e elegeu um deputado.
Na Estónia, o Partido da Reforma (ER), no governo, venceu com 24,3 por cento e dois eleitos, secundado pelos liberais do Partido do Centro (KE), com 22,4 por cento e um eleito. Com um eleito cada ficaram outros três partidos, a saber: IRL (direita) com 13,9 por cento, (SDE) sociais-democratas e a lista independente de Indrek Tarand, com 13,2 por cento.
Na Finlândia, a Coligação Nacional conservadora (KOK), no poder, foi a mais votada com 22,6 por cento e três deputados (resultado similar ao de 2009), seguida pelo Partido do Centro (Kesk), com 19,7 por cento e três deputados, pelos populistas «Verdadeiros Finlandeses» (PS), com 12,9 por cento e dois deputados e pelos sociais-democratas (SDP), que baixam de 17,5 para 12,3 por cento, mantendo os dois deputados. Por seu lado, a Aliança de Esquerda (VAS) sobe de 5,9 por cento para 9,3 por cento, elegendo um deputado que integrará o GUE/NGL. Inversamente os verdes (VIHR) descem de 12,4 para 9,3 por cento e perdem um dos dois deputados. Finalmente os centristas do SFP (RKP) mantêm a votação (6,7%) bem como o seu deputado.
Na França, a Frente Nacional (extrema-direita) ficou à frente dos partidos de direita e da social-democracia, com 24,9 por cento e 24 deputados (6,3% e três deputados em 2009). Na segunda posição ficou a União para um Movimento Popular (UMP), com 20,8 por cento e 20 deputados (27,8% e 29 deputados em 2009), e o Partido Socialista, no poder, com 14 por cento e 13 deputados, a mais baixa votação de sempre dos socialistas (16,5% e 14 deputados em 2009). A coligação dos democratas «Alternativa» (UDI+MoDem) recolheu 9,9 por cento e sete deputados, seguindo-se a Europa Ecologia com 8,9 por cento e seis deputados. Finalmente a Frente de Esquerda soma 6,3 por cento e três deputados a que se junta um deputado eleito pela União do Ultramar. Em relação a 2009, a Frente de Esquerda perdeu um deputado, apesar de ter subido 0,3 pontos percentuais.
Na Grã-Bretanha, o sufrágio foi ganho pelo Partido da Independência do Reino Unido (UKIP), contra a UE, tendo conquistado 24 dos 73 deputados eleitos pelo país e cerca de 27,5 por cento. O UKIP obteve assim mais dois pontos percentuais do que os trabalhistas (25,4%) e mais 3,5 pontos percentuais face aos conservadores (23,9%). Os liberais-democratas foram ultrapassados pelos Verdes, de acordo com os resultados parciais conhecidos à hora do fecho desta edição.
Na Grécia, o Syriza venceu as eleições, afirmando-se igualmente como a formação mais votada na região de Ática, que engloba Atenas e um terço do eleitorado grego, com 26,6 por cento dos votos e seis deputados. Os conservadores da Nova Democracia, no governo, obtiveram 22,7 por cento e cinco deputados (32,3% e oito deputados em 2009). Em terceiro lugar ficou o partido neonazi Aurora Dourada com 9,4 por cento e três deputados (7,15% e dois deputados em 2009), à frente dos sociais-democratas do Pasok, rebatizados de Elia (8% e dois assentos contra 36,6% e oito deputados em 2009) e do novo partido social-democrata Potami (6,6% e dois assentos). Os comunistas do KKE desceram de 8,4 para seis por cento, mas mantiveram os seus dois deputados. Por último, o partido populista e nacionalista «Gregos Independentes» obteve 3,4 por cento e um deputado.
Na Holanda, os sociais-liberais do D66 venceram o escrutínio com 15,4 por cento e quatro deputados (11,3% e três deputados em 2009). Embora praticamente empatados na votação, com 15 por cento, os democratas-cristãos conquistaram mais um deputado, num total de cinco, seguidos pelo Partido da Liberdade (PVV), de extrema-direita, liderado pelo deputado Geert Wilders, que baixou de 17 para 13,2 por cento, embora tenha mantido os seus quatro deputados. O Partido da Liberdade e Democracia (VVD), que governa com o PvdA, manteve a sua votação (11,9% e três deputados), enquanto o Partido Socialista (SP) sobe de 7,1 para 9,6 pro cento e dois deputados, superando em percentagem os sociais-democratas do PvdA, os quais, no entanto, lograram eleger três deputados. A União Cristã-SGP (protestantes calvinistas) recolheu 7,6 por cento dos votos e dois deputados, ao mesmo tempo que os Verdes perdem um dos três deputados, descendo de 8,9 para sete por cento.
Na Hungria, a direita do (FIDESZ-KDNP) venceu com 51,5 por cento e 12 deputados (56,4% e 14 deputados em 2009), seguindo-se o partido JOBBIK (a extrema-direita), com 14,7 por cento e três deputados, resultado similar ao de 2009. Em queda acentuada estiveram os sociais-democratas do MZSP, que recuaram para terceira força com 10,9 por cento e dois deputados (17,3% e quatro deputados em 2009). À Coligação Democrática, de centro-esquerda, que obteve 9,8 por cento e dois deputados, seguiram-se dois partidos ecologistas (E14-PM e LMP), com 7,2 por cento e cinco por cento, respectivamente, cada com um deputado.
Na Irlanda, uma lista de independentes liderou a votação, com 24 por cento, embora só tenha elegido um deputado. Seguiram-se os liberais-democratas do Fianna Fáil e conservadores do Fine Gael. Ambos obtiveram 22 por cento dos votos, mas o primerio elegeu dois deputados enquanto o segundo elegeu quatro. Por seu turno o Sinn Féin teve uma assinalável subida, passando de 11,2 por cento e um deputado para 17 por cento e três deputados. O Partido Verde alcançou seis por cento e um deputado.
Na Itália, o Partido Democrata (PD) teve uma acentuada subida, alcançando 40,8 por cento dos votos e 31 deputados (26,1% por cento e 22 deputados em 2009), deixando em segundo lugar o Movimento 5 Estrelas, do comediante Beppe Grillo, com 21,1 por cento e 17 deputados. Em terceiro lugar vem o partido de Berlusconi Força Itália, com 16,8 por cento e 13 deputados, a Liga do Norte com 6,1 pro cento e cinco deputados e a coligação de direita (NCD,UDC e PPI), com 4,3 e três deputados, e, por último, a «Outra Europa com Tsipras), que obtêm 4.3 por cento e três deputados.
Na Letónia, a coligação governamental «Unidade» (direita) obteve 46 por cento e quatro deputados. Em segundo lugar ficou a coligação Aliança Nacional com 14 por cento e um eleito, seguindo-se o partido Harmonia com 13 por cento e um deputado, a união de agricultores e verdes (ZZS), com oito por cento e um deputado e o partido dos Verdes (LKS) com seis por cento e um deputado.
Na Lituânia os cristãos-democratas (TS-LKD) venceram com uma diferença mínima em relação ao Partido Social-Democrata, no governo, obtendo 17,4 e 17,3 por cento, respectivamente, e dois deputados cada. Seguiram os liberais (LRLS), com 16,2 por cento e dois deputados, o partido «Ordem e Justiça», com 14,27 por cento e dos deputados, o partido trabalhista (DP), com 12,8 por cento e um deputado e, finalmente, o partido da minoria polaca (LLRA), com oito por cento e um eleito.
No Luxemburgo, os sociais-cristãos (CSV) venceram com 37,6 por cento e três deputados, enquanto os Verdes ascenderam ao segundo lugar com 15 por cento e um deputado, à frente do Partido Democrático (direita), com 14,7 e um deputado, e dos sociais-democratas, que descem de 19,4 por cento para 11,7 por cento, mas mantêm o seu deputado.
Em Malta, os trabalhistas mantiveram uma votação expressiva (53%) e elegeram mais um deputado no total de quatro. A segunda força é o partido nacionalista que desceu ligeiramente de 40,49 por cento para 40 por cento, reelegendo os dois deputados.
Na Polónia, o partido «Lei e Justiça» vence em percentagem (32,3%), mas é igualado em número de deputados pela Plataforma Cívica (PO), no governo, que baixou de votação de 44,4 por cento e 25 deputados para 31,34 por cento e 19 deputados. A aliança social-democrata (SLD) recolheu 9,5 por cento dos votos e cinco deputados, o partido dos agricultores (PSL) chega aos 7,2 por cento e cinco, e o partido da Nova Direita (KNP) chegou aos 7,1 por cento e quatro deputados.
Na República Checa, o partido de centro-direita «Ano 2011», que integra a coligação de governo com os sociais-democratas, venceu com 16,1 por cento, seguida de perto pela oposição conservadora TOP 09, com 15,5 por cento e pelos sociais-democratas (CSSD), com 14,1 por cento. Estes três partidos elegeram quatro deputados cada. Os comunistas do KSCM constituem a quarta força, com 11 por cento e três deputados (terceira força com 14,2 por cento e quatro deputados em 2009). Seguiram-se os democratas-cristãos (KDU-CSL), com dez por cento e três deputados e, por último, os democratas cívicos (ODS) com 7,7 por cento e dois deputados (31,4% e nove deputados em 2009).
Na Roménia, os sociais-democratas (PSD), no poder, ganharam o sufrágio com 37,6 por cento e 16 deputados, seguidos ao longe pelos liberais (PNL) na oposição, com 15 por cento e seis deputados, e pelos democratas-liberais (PDL), com 12,2 por cento e cinco deputados. O candidato independente Mircea Diaconu foi eleito com 6,8 por cento, à frente do partido da minoria húngara (UDMR) com 6,5 por cento e dois eleitos e Partido do Movimento Popular, com 6,3 e igualmente dois eleitos. O Partido da Grande Roménia (PRM), de extrema-direita, foi irradiado do hemiciclo perdendo os seus três eleitos.
Na Suécia, o Partido Moderado, no governo, sofreu uma pesada derrota vendo-se relegado para terceiro lugar, com 13,6 por cento e três eleitos, atrás dos verdes que elegeram o mesmo número de deputados com 15,3 por cento, e dos sociais-democratas, a força mais votada, com 24,4 por cento e seis eleitos. Os liberais (FP) foram a quarta força com dez por cento e dois eleitos, seguindo-se os Democratas Suecos (SD) com 9,7 por cento e dois deputados, o Partido do Centro, com 6,5 por cento e um eleito, o Partido da Esquerda (V), com 6,3 por cento e um deputado, os democratas-cristãos (KD), com seis por cento e um deputado e, por fim, a Iniciativa Feminista (anti-racista) que obteve 5,3 por cento dos votos e elegeu um deputado.