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Texto de Sérgio Ribeiro
O Manifesto do Partido Comunista é «dos mais significativos documentos programáticos do comunismo fundado em bases científicas, que contém uma exposição coerente das bases da grande doutrina de Marx e Engels.». Este tributo nos 160 anos da sua apresentação confina-se a bordejar dois temas, após uma observação geral introdutória.
Texto de Eduardo Chitas
Na convicção de que é possível expor abreviadamente o que não é simples nem breve, apresento a seguir um conjunto limitado de questões e temas marcantes do âmbito do materialismo histórico, ou concepção materialista da história.
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Texto de Domingos Abrantes
O Manifesto do Partido Comunista de Marx e Engels, escrito por incumbência do II Congresso da Liga dos Comunistas – a primeira organização internacional dos trabalhadores –, tornou-se no primeiro documento programático do movimento operário revolucionário, no qual foram expostos os princípios fundamentais do socialismo científico e desenvolvidos os objectivos e a táctica da luta pela transformação do mundo, princípios para a elaboração dos quais Marx deu contribuição determinante.
Texto de José Barata Moura
1. Introdução
O Manifesto do Partido Comunista foi publicado pela primeira vez em Londres na segunda metade de Fevereiro de 1848, sob os auspícios de uma associação cultural operária que funcionava na órbita da Liga dos Comunistas.
Com toda a probabilidade, Marx foi o redactor do escrito. No entanto, em termos substanciais, trata-se de uma obra conjunta de Marx e de Engels, que vinha a ser pensada e preparada desde 1847.
Não estamos perante um desabafo de almas inquietas com o curso do mundo, nem perante um protesto de indignação moral, nem perante uma rebuscada congeminação de gabinete.
Trata-se de um texto, apoiado, de clarificação estratégica, de consolidação doutrinária de uma plataforma de forças combativas, em suma, trata-se de um instrumento em que a compreensão do passado e o debate crítico do presente se abrem a uma necessária perspectiva de luta que os vincula a um futuro (que é também afazer) de realização.
(sublinhados meus)
Nunca é demais insistir na célebre máxima de Lénine, «sem teoria revolucionária não há movimento revolucionário». Haverá «movimento» sem dúvida, porque essa é essência da vida e das sociedades. Haverá resistência, indignação, protesto, revolta. Haverá sonho, aspiração, utopia.
In revista "O Militante" nº 294 - Edição Maio/Junho 2008
Texto de José Barata Moura
«Não estamos perante um desabafo de almas inquietas com o curso do mundo, nem perante um protesto de indignação moral, nem perante uma rebuscada congeminação de gabinete. Trata-se de um texto, apoiado, de clarificação estratégica, de consolidação doutrinária de uma plataforma de forças combativas, em suma, trata-se de um instrumento em que a compreensão do passado e o debate crítico do presente se abrem a uma necessária perspectiva de luta que os vínculos a um futuro de realização.
O Manifesto começou por ser actual, e actuante, porque foi capaz de surpreender dinâmicas sociais profundas que trabalhavam o tempo em que foi composto. Fala de um modo estruturante de produzir e de reproduzir o viver económico e social que, transformadamente, persiste na sua matriz e lógicas fundamentais – e para cujas contradições e assimetrias, crises e misérias importa preparar, e lutar por estabelecer, uma base de sustentação nova, nas condições e à altura das exigência do tempo, que, removendo e superando a exigência, recoloque a humanidade em caminho de desenvolvimento qualificante.
O Manifesto põe nuclearmente em evidência a dimensão da luta de classes na modelação do acontecer histórico, e das grandes transformações que presidem à sua organização.
Esta dinâmica de luta é particularmente perceptível nos momentos de confrontação social aguda e de revolucionamento – que, por exemplo, conhecemos, em Portugal, durante o fascismo e com o 25 de Abril. Mas ela não deixa de estar presente, e actuante, nas formas que lhe são apropriadas, ao longo dos segmentos do processo histórico – mesmo se marcadas por modalidades diferenciadas de “contra-revolução”, de pretensa “estabilização democrática”, ou de espicaçado afã regressivo a receituários liberalistas crus.»
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«Em 1848, dois dos mais destacados dirigentes da Liga dos Comunistas – Marx e Engels – iriam redigir um documento programático que iria marcar para sempre todo o movimento dos trabalhadores e das organizações socialistas e comunistas: o Manifesto do Partido Comunista. Passados 160 anos a teoria marxista continua a ser o mais valioso instrumento teórico-político que os trabalhadores e as classes populares têm ao seu dispor para fazer frente ao domínio do capital. Assim, com este artigo procurar-se-á chamar a atenção para uma série de ensinamentos do Manifesto que mantêm uma actualidade e um vigor a (re)lembrar e a incorporar na luta quotidiana dos comunistas e dos revolucionários.»
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