Mais de 250 mil pessoas, oriundas de todas as partes do país, concentraram-se em Washington para exigir trabalho, liberdade, justiça social e o fim da segregação racial contra a população negra dos EUA.
Organizada, entre outros, pelo activista dos direitos humanos e pacifista Martin Luther King, a manifestação foi determinante para a aprovação das leis de direitos civis e direito de voto, em 1964 e 1965.
Foi nesta impressionante manifestação de massas que Luther King fez o discurso com a frase que ficou célebre em todo o mundo: «I Have a Dream!» (Eu tenho um sonho!).
Distinguido em 1964 com o Prémio Nobel da Paz, Martin Luther King foi assassinado em 4 de Abril de 1968, em Memphis, Tennessee.
Mais de meio século depois da Marcha, o racismo nos EUA está longe de ter sido erradicado.
Foram mais de 100 mil, vindos de Norte a Sul de Portugal - homens, mulheres, jovens, trabalhadores, reformados e desempregados em número suficiente para encher os Restauradores e três avenidas da Liberdade, demonstraram a força do projecto e das convicções, da verdade, da honestidade e da dignidade, que, corporizada pela CDU e ampliada numa grande campanha de esclarecimento e de massas que a Coligação e os seus activistas realizarão até às legislativas, permitem afirmar, com confiança, que Portugal tem futuro. Com a força do povo.
A CDU irá promover no dia 6 de Junho, em Lisboa, a Marcha Nacional «A força do Povo - Todos à rua por um Portugal com futuro».
A marcha da convergência de todos os democratas e patriotas que afirmam a luta dos trabalhadores e do povo como elemento central para a construção da alternativa política patriótica e de esquerda, que a actual da situação económica e social do país impõe como necessidade inadiável. Uma marcha onde participarão todos aqueles que não se resignam ao rumo de declínio a que a política de direita pretende condenar o país.
Marca na tua agenda: dia 6 de Junho, pelas 14h30 -todos ao Marquês de Pombal!
A expressiva subida de votação na CDU, mais votos, mais percentagem, mais deputados, demonstra que é possível e urgente que todos aqueles que são duramente atingidos pela política de direita unam forças na luta por um Governo patriótico e de esquerda que defenda os interesses dos trabalhadores, do povo e do país.