As tropas de élite do Pentágono foram enviadas para quase 70% dos países do mundo em 2015, segundo um relatório.
«Os soldados norte-americanos de operações especiais estão a realizar missões todos os diasem 90 países», publicou Tom Dispatch citandoKenMcGraw, porta-vozdo Comando de OperaçõesEspeciais (SOCOM, segundo a sigla em inglês) do Exército dos Estados Unidos da América.
«Os EUA confirmaram que o número de soldados presentes no Iraque é o menor desde o início da invasão do país, em 2003. O facto está a ser usado como manobra de propaganda com o objectivo de esconder a manutenção de uma força ocupante e a substituição de soldados por mercenários.» (Edição N.º 1917, 26-08-2010)
«Ao receber a cimeira da NATO em Lisboa, daqui a menos de um mês, as autoridades portuguesas dão mais um passo na sua já longa história de submissão a esta estrutura militar do imperialismo, dirigida pelos Estados Unidos da América. Mas a forte resistência que se fará sentir nas ruas, no próximo dia 20, na grande manifestação promovida pela Campanha «Paz Sim! NATO Não!», também tem grande tradição entre nós. (...)
Desde que foi conhecida a disponibilidade das autoridades portuguesas para receberem, no País, a cimeira da NATO em 2010 (a mesma que demonstraram para receber a cimeira das Lajes, que determinou a invasão do Iraque pela coligação EUA-Inglaterra-Espanha), que o movimento da paz se mobilizou. Nasceu assim, em Janeiro deste ano, a Campanha «Paz Sim! NATO Não!», em torno de questões essenciais: a manifestação de repúdio pela realização da cimeira da NATO em Portugal; a exigência de retirada das tropas nacionais de missões da NATO; o fim das bases militares estrangeiras e das instalações da NATO no País; a recusa da transformação da União Europeia em pilar europeu da NATO; a exigência do desarmamento, do fim das armas nucleares e de destruição maciça e da dissolução da NATO.»
Os EUA confirmaram que o número de soldados presentes no Iraque é o menor desde o início da invasão do país, em 2003. O facto está a ser usado como manobra de propaganda com o objectivo de esconder a manutenção de uma força ocupante e a substituição de soldados por mercenários.
A declaração de Barack Obama, anunciando o fim da missão de combate naquele território e o início de «operações contraterroristas» levadas a cabo por uma «força de transição» até à retirada «das tropas norte-americanas em 2011», já havia feito as parangonas no início do mês de Agosto. Mas o que encheu com estrondo as manchetes dos meios de comunicação social dominante foi a confirmação de que os EUA mantinham no Iraque o menor número de soldados desde o início da guerra contra aquele país.
Talvez não saibam que um dos acontecimentos com a data de 1 de Maio de 2003, foi recordado, por algumas pessoas com memória e passado, a correr, num dos canais de TV que são vistos por intelectuais e gente de esquerda... A cena passa-se num porta-aviões ancorado nas águas do Iraque. No convés superior, um enorme círculo preenchido por militares. Chega o Presidente de helicóptero. E faz um discurso, "brilhante" como sempre. Por trás dele, um enorme cartaz a dizer "Mission Accomplished". Missão cumprida! Que é o mote para o discurso. "Blá, blá, blá,... derrubámos um ditador... restabelecemos uma democracia... trata-se, agora, de reconstruir o Iraque... blá, blá, blá..." Não é para rir. Desde essa data, morreram quase 4 mil soldados americanos, ficaram feridos cerca de 40 mil (muitos deles com graves lesões físicas e mentais), são incontáveis as centenas de milhares de iraquianos mortos e feridos,... Destruiu-se um país. Em nome da vingança pelo 11 de Setembro (de que esse país nada tinha a ver, sabemos nós, mas que talvez a maioria dos americanos ainda hoje desconhece). Em nome da luta contra o terrorismo. E o terrorismo está mais forte. Ironia dramática do destino. Para as corporações petrolíferas, embora o negócio continue a dar, não se garantiu estabilidade naquele solo por baixo do qual existem as melhores reservas até agora conhecidas em todo o mundo. O vice-presidente não se importa. Já ganhou tudo o que precisava de ganhar... Como tudo é transitório... Mas uns tanto gozam, enquanto outros tanto sofrem... Como é possível ver esta dupla (presidente e vice-presidente), em jantares de gala, a arrotarem piadas de mau gosto?
Quando serão vistos, perante um tribunal a sério, a responder pelos crimes cometidos?
Ver AQUI (enviado de França pela Rosa) o vídeo da cantora Pink - «Dear Mr President» (com legendas em francês)
O custo da guerra do Iraque é de 12 mil milhões de dólares por mês.
As empresas do complexo militar e as petrolíferas têm aumentado os seus fabulosos lucros.
Morreram mais de 4 mil militares americanos desde que começou esta guerra (a coincidência foi ter morrido o 4000º precisamente no dia em que se completaram 5 anos de uma guerra que foi anunciado para durar 6 meses e em que os soldados americanos, segundo o Vice-Presidente Cheney, seriam recebidos entusiasticamente, como salvadores, pelo povo iraquiano).
Cerca de 100 mil foram feridos e sofrem de vários traumatismos.
Consta que o número de civis iraquianos mortos atinge um milhão de pessoas.
Por aqui (EUA) não se publicam essas estatísticas.