Colmatar os prejuízos causados pelo mau tempo em Armamar, Tarouca e Tabuaço
Grupo Parlamentar do PCP Interpela de novo Governo sobre medidas imediatas para
colmatar os prejuízos causados pelo mau tempo em Armamar, Tarouca e Tabuaço
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Grupo Parlamentar do PCP Interpela de novo Governo sobre medidas imediatas para
colmatar os prejuízos causados pelo mau tempo em Armamar, Tarouca e Tabuaço
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Visita de Delegação do PCP, à Quinta de Stª Bárbara e Casa do Douro
No domingo, 17 de Julho de 2016, o Encontro de Vitivinicultores do Douro, promovido pela AVIDOURO, decorreu, na Régua, no Salão do “Teatrinho” – que ficou cheio de Gente – e cujo edifício, agora recuperado, já foi propriedade da “velha” Casa do Douro e, hoje, é uma secção do “Museu do Douro”.
Passaram pelo Salão deste Teatrinho cerca de 200 Participantes que ouviram as intervenções-base, falaram e no final do Encontro desfilaram e reafirmaram, já perante o respeitável edifício Sede da Casa do Douro, a sua vontade em defender a Casa do Douro e a Lavoura Duriense. Aí, finalizaram com uma “merenda” que também foi convívio.
Aconteceram – debate – luta – convívio. Com os votos e a reclamação da AVIDOURO para que daí resultem avanços por pequenos que sejam. Assim, a AVIDOURO vai divulgar, de diversificadas formas, as principais “conclusões” do Encontro. Até para que ninguém possa vir a dizer que “não sabia… que nunca foi informado…” acerca dos problemas e das reclamações que a AVIDOURO e os Vitivinicultores Durienses têm para se começar a resolver esses mesmos problemas.
«Os pequenos e médios Vitivinicultores Durienses, trabalham de sol a sol na produção dos seus excelentes Vinhos, Generoso/Porto aos Vinhos de Mesa do Douro.
Através do seu trabalho, no granjeio dos vinhedos e socalcos do Douro, os Vitivinicultores Durienses também fazem, todos os dias, a bela Região Demarcada do Douro e a sua parcela que é Património Mundial.
Para defender e promover a Lavoura e toda a Região Demarcada do Douro, O Encontro dos Vitivinicultores do Douro - “DEFENDER OS VITICULTORES, PROMOVER A REGIÃO”, promovido pela AVIDOURO, propõe e reclama ao Ministério da Agricultura, ao IVDP e ao Comércio:
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«Os vitivinicultores do Douro reclamaram, domingo, em Peso da Régua, apoios excepcionais para colmatarem os prejuízos causados na vinha e um aumento do benefício nesta vindima.»
Só lido! Contado ninguém acredita...
A tecno-burocracia deste sistema não cessa de nos “surpreender”… E às vezes de tão estúpida (ou cretina) essa tecno-burocracia até nos faz puxar pela imaginação…em vez da indignação.
Desta vez, fomos alertados para as particularidades de certa legislação “euro-nacional” que obriga ao registo oficial (SNIRA) – em Fevereiro e em Setembro de cada ano - dos galináceos, incluindo os da chamada “retenção caseira” (até 100 bicos…). Alega-se com saúde animal e com saúde pública. O costume…
Mas o caricato da coisa concentra-se, ainda mais, num “Aviso” da DGAVeterinária (Ministério da Agricultura) que remete para um formulário – que o criador pode preencher via Internet (!...) – com a obrigatoriedade de “registar-fichar”, apenas, as Galinhas POEDEIRAS.
Primeira questão:- mas então há alguma galinha-galinha que não seja POEDEIRA? Não haverá, porque Galinha que se preze põe ovo ! E a minha mãe sabia muito bem ver (apalpar) se uma galinha trazia ou não ovo prontinho para ser posto…
Ah ! Mas, de facto, há aquelas (infelizes) Galinhas que são para engorda ( lá está o consumo humano…) e, por isso, são praticamente impedidas de “engravidarem”…com ovos (galados ou não)… Outras também vão para consumo humano quando ultrapassam a “menopausa galinácea”…e deixam de pôr ovo.
Bem, se a “galinha” não põe ovo é porque ou ainda é franga… ou, afinal, é obrigada a ser mais galo que galinha!... Já agora, se não põe ovo e se não canta nem gala, então deve ser algum galináceo “transexual”… Olhem, por exemplo o "famoso" Capão, de Freamunde... esse nem canta nem gala nem põe ovo. De facto, é uma espécie de galináceo "transexualizado"... Bem, pelo menos para já, esse também não precisa de se registar.
Cheios de natural curiosidade, fomos procurar esclarecer estes imbróglios…
E obtivemos uma definição cheia de ciência. Assim:- são consideradas galinhas POEDEIRAS – para o efeito deste tipo de registo obrigatório – as aves da espécie “gallus gallus” (a tradução deste vernáculo até parece ser “galo galo”…) que tenham atingido a maturidade sexual, sendo criadas para a produção de ovos de CONSUMO (humano)!
Outra questão:- mas então as galinhas que produzem ovos para reprodução – sobretudo aquelas que ainda são galadas pelo Galo-Galador – então essas Galinhas (felizardas…) não atingiram a maturidade sexual pois, para efeitos deste tipo de registo, não são consideradas galinhas POEDEIRAS?!
Ó Galos-Galadores ! Pois então os meus caros andam, a torto e a direito, a galar Galinhas que ainda não atingiram a maturidade sexual – segundo estes legisladores euro-nacionais ?! Os meus caros Galos-Galadores são, assim, uma espécie de “pedo-gallus”, por analogia com os humanóides pedófilos… Cuidado que ainda são condenados a fazer canja ou cabidela!!!
A não ser que, num ímpeto de manipulação genética de que o sistema gosta muito, o ovo-galado-fertilizado deixe de ser considerado ovo e reverta para a categoria de óvulo…
E até podemos encarar a coisa de outro ângulo:- pois então há aqui discriminação entre as galinhas-que-pôem-ovos-para-consumo – as quais têm direito a “ficha de Galinha-Cidadã” -- e as galinhas-que-põem-ovos-galados-para-reprodução -- que ficam desclassificadas, sem ficha e fora-da-lei das Poedeiras!!!
Pois, brincadeira à parte, este exemplo existe mesmo e também por ele se pode ver a estupidez deste sistema “euro-nacional”. Estupidez – disse eu ? Não, estupidez, não! Perversão, isso sim!
Sabem: é que também por aqui o sistema sacrifica a produção não-intensiva, familiar, que é a produção mais limpa e (muito) melhor! E os burocratas ao serviço deste sistema (que até discrimina galinhas…) entretêm-se a produzir estas manhosices que seriam estúpidas se não fossem tão cretinas!
12 Fevereiro 2016
João Dinis
Lénine tinha razão!
A realidade é milhares de vezes mais criativa que a melhor imaginação!!!...
Ministra anuncia reforço orçamental do P D R - medidas agro-ambientais com quase dois anos de atraso e só em vésperas de eleições
E ainda falta esclarecer como e a quem é que esse reforço vai ser pago...
A Ministra da Agricultura veio agora anunciar, note-se que em plena campanha eleitoral, um reforço em 200 Milhões de Euros para o PDR 2020 destinados às Medidas Agro-Ambientais. Um reforço para ser pago pelos Orçamentos de Estado dos próximos 4 anos, portanto é “promessa” para o próximo Governo pagar…se puder !
Todavia, é um reforço que, à partida, pode ser positivo. Aliás, desde o início da programação do actual PDR, Programa de Desenvolvimento Rural - e já lá vão dois anos - que a CNA está a reclamar, precisamente, o reforço das verbas para as Agro-Ambientais porque, fica provado também agora, o PDR 2020 foi mal preparado pela Ministra da Agricultura e pelo Governo, na pressa (propagandística…) de serem dos primeiros a apresentar um PDR (nacional) a Bruxelas.
Entretanto, importa fazer algumas considerações para podermos avaliar melhor a medida e as reais intenções da Ministra da Agricultura e do Governo. Assim:
Assim, a CNA defende que, para além de um reforço financeiro nas Medidas do PDR 2020, importa reformular tais medidas dando prioridade a sistemas tradicionais e à Agricultura Familiar em vez da constante prioridade ao “reforço” do apoio financeiro e institucional ao grande agro-negócio, como têm feito esta Ministra da Agricultura e este Governo.
Sim, são necessárias outras políticas agrícolas de facto alternativas !
Coimbra, 11 de Setembro de 2015
A Direcção da C N A
Está agora a chegar ao fim a execução do Programa de Desenvolvimento Rural do continente – o PRODER 2007-2013 .
A CNA (Confederação Nacional da Agricultura) reafirma que, desde início, este foi um programa mal concebido e mal preparado pelo anterior Governo.
(...)
Pois ainda que sejam precisos mais alguns anos para podermos fazer uma avaliação mais precisa do impacto desta política, alguns dados podem ser desde já tidos em consideração:
Para a pequenas e médias explorações, para a Agricultura Familiar e para o Mundo Rural, o PRODER não foi “um sucesso”, antes pelo contrário!
Acabar com prejuízos e constrangimentos da produção pecuária causados pelos ataques de alcateias
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