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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

As eleições na Grécia

 

O PCP considera que os resultados das eleições gregas representam uma derrota dos partidos que, ao serviço do grande capital, têm governado a Grécia e que, com a União Europeia, são responsáveis pela política de desastre económico e social que tem sido imposta ao povo grego – traduzindo-se na redução da percentagem conjunta agora obtida pela Nova Democracia e pelo PASOK.

Representam igualmente uma derrota para aqueles que no quadro da União Europeia procuraram, através de inaceitáveis pressões, chantagens e ingerências, condicionar a expressão eleitoral do profundo descontentamento e vontade de mudança política do povo grego.

Os resultados eleitorais expressam a rejeição da política imposta por sucessivos “programas de ajustamento” acordados com a troika, de intensificação da exploração dos trabalhadores, de destruição de direitos laborais e sociais, de negação das mais básicas e essenciais condições de vida, de declínio económico e de abdicação de soberania, sob o ditames da União Europeia e do Euro.

A rejeição do rumo de empobrecimento e de desastre económico e social, e a vontade de mudança de política traduziu-se na vitória do SYRIZA que foi a força política mais votada.

O Partido Comunista da Grécia obteve um resultado que contribuirá para o prosseguimento da luta que desenvolve em defesa dos interesses dos trabalhadores e do povo grego e contra as políticas que, ao serviço do grande capital e do imperialismo, tanto sofrimento têm imposto na Grécia.

PCP alerta para as manobras daqueles que, no quadro da União Europeia procurarão, como aliás já anunciaram, assegurar o prosseguimento do essencial da política de empobrecimento e desastre económico e social na Grécia e a continuação do domínio da União Europeia e do seu directório de grandes potências, liderado pela Alemanha.

Reiterando a sua solidariedade aos trabalhadores e ao povo grego, o PCP sublinha que serão estes a alcançar, pela sua luta, a resposta às suas necessidades e interesses e a concretização das suas legítimas aspirações a uma vida melhor, à sua dignidade e soberania - decidindo, sem quaisquer ingerências, o seu presente e futuro.

Para o PCP a solução dos graves problemas económicos e sociais que afectam a generalidade dos países na União Europeia exige a ruptura com as políticas, os instrumentos e os mecanismos de integração capitalista que os geram. Só este caminho permitirá respeitar de facto os sentimentos que o povo grego agora expressou.

Em Portugal, esse caminho passa necessariamente pela ruptura com a política de direita e por uma política patriótica e de esquerda que, entre outras opções fundamentais, passa pela renegociação da dívida de acordo com os interesses nacionais; pelo estudo e preparação do País para a sua libertação do domínio do Euro; por uma decidida política de aposta na produção nacional; pelo reforço do poder de compra dos trabalhadores e do povo; pelo controlo público dos sectores estratégicos, nomeadamente o sector financeiro; pela defesa e promoção dos serviços públicos; pelo combate à injustiça fiscal; por uma política que afirme o primado dos interesses do País e a defesa da soberania e independência nacionais.

Em Portugal face ao rumo de exploração, empobrecimento e declínio nacional, está nas mãos do povo português com a sua luta e o seu voto abrir um caminho vinculado aos valores de Abril e, pela sua parte, o PCP tem soluções para o País e está preparado para assumir todas as responsabilidades que o povo português entenda atribuir-lhe.

É com confiança que o PCP reafirma que nenhum obstáculo será inultrapassável se enfrentado por um povo decidido a tomar nas suas mãos o seu presente e futuro.

 

A Europa e a Grécia

Manifestação KKE 2012-11-17 É esta «Europa», decadente, em crise e em que o medo e a chantagem são armas de domínio, que vai também estar em julgamento nas eleições do próximo domingo na Grécia. Um país destruído economicamente, asfixiado por uma dívida imposta, vendido a retalho e ao preço da chuva ao grande capital estrangeiro, completamente submetido aos ditames dos seus «credores» e senhores e com um povo a sangrar feridas sociais, de dignidade e de soberania – é este País que vai a votos no domingo. Um povo massacrado e ferido, mas também um povo que há quase uma década protagoniza lutas sociais e de massas de grande envergadura para as quais o movimento sindical de classe e os comunistas gregos deram e dão contributos decisivos.

 

Os Sindicatos Chineses e o Movimento Sindical de Classe

Texto de Alexandrino Saldanha

    «A verdade, é que as opções da China e dos sindicatos chineses têm uma relevância única para o imperialismo, porque a China representa 20% da população mundial e a Federação Nacional de Sindicatos da China (FNSC), segundo o seu vice-presidente, Zhang Mingqi representa, hoje, mais de 193 milhões de trabalhadores, com 1,51 milhão de organizações sindicais, em 3,19 milhões de empresas, correspondendo a 71,5% de todos os seus contratados – do total de membros da FNSC 52,21 milhões trabalham em empresas privadas». Será a realidade sindical chinesa a que os jornais e políticos da burguesia nos querem fazer acreditar?

                                                                               

Uma recorrente linha de combate contra o sindicalismo de classe e a luta pelo fim da exploração do homem pelo homem, muito utilizada em Portugal pela ideologia pequeno-burguesa, é a de “arremessar” o exemplo da China como argumento probatório final e insusceptível de ser contrariado, de que o sindicalismo de classe não tem sentido e o objectivo de acabar com a exploração é inalcançável.

O raciocínio é linear e primário: (1) a China assume a ideologia comunista (cujo objectivo último é acabar com a exploração do homem pelo homem), tem um poder político que tenta concretizar o socialismo, mas desrespeita direitos humanos e direitos fundamentais dos trabalhadores e, para se desenvolver economicamente, está a adoptar cada vez mais medidas capitalistas; (2) os Sindicatos chineses subordinam-se aos objectivos do Governo, não têm autonomia nem liberdade e aceitam passivamente o desrespeito de direitos fundamentais dos trabalhadores; logo, (3) a China é a prova de que o socialismo e o objectivo do fim da exploração não são alcançáveis e “o menor dos males” para os trabalhadores será o “capitalismo humanizado, ou de rosto humano”; logo também, (4) o sindicalismo de classe – que almeja aquele objectivo e afirma que a luta de classes é o motor da história – nunca teve sentido e, hoje, muito menos.

O primarismo é evidente, pois mesmo que as premissas fossem verdadeiras, as conclusões não o seriam. De facto, a conclusão lógica que delas poderá retirar-se é a de que, com a subversão dos princípios não se alcançam os objectivos – o que não constitui, propriamente, uma novidade.

                                                            

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