Quase sete milhões de crianças morrem antes de atingirem os cinco anos de idade.
As deficiências na nutrição são responsáveis por quase metade (45%) dessas mortes (3,1 milhões), bem como pelo atraso no crescimento (uma em cada quatro) e do baixo peso (um em cada seis, ou seja, aproximadamente 146 milhões).
Como consequência da má alimentação das mães, todos os anos nascem 17 milhões de crianças com peso inferior ao indicado para a sua altura.
66 milhões de crianças, nos países em desenvolvimento, assistem às aulas da escolaridade primária com fome. Só em África, estima-se que o número atinja os 23 milhões.
Uma criança em cada 4 segundos morre de fome, de doenças causadas pela fome e de doenças curáveis.
Por exemplo, mais de 140 mil pessoas no mundo morreram em decorrência do sarampo em 2018, de acordo com novas estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.
Essas mortes ocorreram num momento em que os casos de sarampo aumentaram globalmente, com surtos devastadores em todas as regiões.
A maioria dos óbitos ocorreu entre menores de 5 anos. Bébés e crianças muito pequenas.
Apesar de o planeta produzir alimentos suficientes para os seus quase sete mil milhões de habitantes, cerca de 821 milhões não têm o necessário para levar uma vida saudável e activa.
As desigualdades globais e a injustiça, frutos do neoliberalismo, trazem à tona o último ingrediente da tragédia: um terço de todos os alimentos produzidos (1,3 mil milhões de toneladas) nunca é consumido. Deita-se fora em nome da concorrência, da estabilidade dos preços no mercado capitalista e em função dos bolsos dos magnatas.
Em 2015, vindos do Norte de África e Médio Oriente, foram registadas 1 015 078entradas na Europa, via Mar Mediterrâneo, sendo a Grécia a principal porta de entrada com 851 319 entradas registadas, a que se segue a Itália com 153 600. Um aumento superior a quatro vezes relativamente a 2014 onde se havia registado 229 430 entradas, 170 mil pela Itália. Até 13 de Fevereiro deste ano, estavam já registadas 82 636 entradas, a larga maioria pela Grécia, correspondendo a um aumento de mais 640 por cento em relação ao período homólogo de 2015. Os países que mais contribuem para este fluxo migratório, quanto à origem dos refugiados e migrantes, são a Síria, o Afeganistão e o Iraque respectivamente. Importa sublinhar que cerca de 30 por cento dos migrantes são crianças, muitas viajando desacompanhadas.
Um fluxo diário contínuo de milhares de pessoas que abandonam os seus países, fugindo à fome, à miséria, à perseguição, à guerra. Uma viagem que pode levar vários meses até que alcancem o seu destino, desafiando a morte.
A travessia do Mediterrâneo vitimou 3500refugiados/migrantes em 2014 e 3771 em 2015. Em 2016 a contagem ultrapassa já os 400mortos. Estes são números registados que não contabilizam as mortes invisíveis seja em terra seja no mar, pelo que o número real é desconhecido.
O modelo de agricultura que tem proliferado no nosso país é o modelo do agronegócio de produção para exportação, em que as multinacionais de venda de sementes e de pesticidas dominam. Este não é o modelo que serve o país. Para o PCP a agricultura é uma actividade feita por pessoas e para as pessoas com o objectivo primeiro de produção de bens alimentares de forma sustentável.
Não há futuro para o nosso país que passe ao lado da agricultura. A agricultura, enquanto actividade económica, tem também uma importância social e cultural de grande relevância. Para além de que tem implicações na soberania nacional que devem ser consideradas. O PCP tem contestado o modelo económico que tem vindo a ser promovido ao longo dos últimos anos e muito privilegiado pelo actual Governo. A agricultura não pode ser vista apenas pela sua capacidade exportadora. A agricultura é muito mais que isso, na sua capacidade para alimentar o país e para promover a soberania alimentar, não em valor, como o Governo defende, mas em produção estratégica como o PCP propõe.
Teresa Portela conquistou este sábado a medalha de bronze na prova de K1 500 metros da III Taça do Mundo de velocidade em canoagem, que decorre em Szeged, na Hungria. A canoísta do Benfica já tinha vice-campeã da Europa em K1 200 em 2013.
Na final, a canoísta do Benfica terminou com o tempo de 1.56,319 minutos, ficando a quase três segundos da vencedora, a húngara Danuta Kozak, campeã olímpica e mundial da distância, que concluiu a prova em 1.53,433, à frente da austríaca Yvonne Schuring (1.55,605).
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Parabéns à Teresa Portela e ao seu clube, o SL Benfica