URAP: Homenagem a Fernando Lopes-Graça
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80.º aniversário do nascimento de Michel Giacometti - O corso que descobriu Portugal
por Leandro Martins
Michel Giacometti nasceu em Ajaccio, Córsega, em Janeiro de 1929 e veio a falecer em Faro, em Novembro de 1990. Nesses 61 anos que durou a sua vida – tão breve para os seus amigos que profusamente criou, manteve e deixou em Portugal – mais de metade viveu-os no nosso País, numa permanente aventura de descoberta. Continuar a ler
por Leandro Martins
Ao longo deste trabalho com que o Avante! comemora o 80.º aniversário de Michel Giacometti, fui dando conta, lendo aqui e ali algumas referências à vida e à obra do etnólogo, que alguns divulgadores-biógrafos, como tantas vezes acontece quando estão em causa personalidades que se distinguiram, tiveram «dificuldades» em admitir que se tratava de um comunista, membro do PCP. Continuar a ler
Datas para evocar o francês corso que mais amou Portugal
por Valdemar Santos
«PCP recordou “percursos coincidentes” de Giacometti», assim titulava O Setubalense, de 17 de Junho de 1996, a notícia sobre a sessão que a Comissão Concelhia de Setúbal do Partido levara a cabo uma semana antes sobre «o homem que, desde os finais da década de 50, percorrera Portugal captando a voz do povo.» Iniciativa que tivera lugar «no espaço do PCP onde não poucas vezes se via a sua figura», «o Centro de Trabalho onde hoje se ergue o Edifício Arrábida» e que ali mesmo levara, curiosamente, os dois docentes do ISCTE que esta noite, com José Casanova, regressam de novo à capital sadina sob a égide, permita-se o termo, deste número do Avante!: Luísa Tiago Oliveira e Jorge Freitas Branco, autores da obra “Ao Encontro do Povo”. Continuar a ler
Publicado neste Blogue:
Michel Giacometti: 8 de Janeiro de 1929 (Ajaccio, Córsega) - 24 de Novembro de 1990 (Hospital Distrital de Faro)
Vídeos:
Michel Giacometti, nascido na Córsega, licenciado em Letras de Etnografia, lança a âncora em Portugal em 1959. Por cá relaciona-se com o maestro Fernando Lopes Graça, que lhe transmite preciosas informações sobre o património musicólogo português e encoraja-o a realizar as suas primeiras projecções, ao norte do País.
Michel Giacometti descobriu Peroguarda através de António Reis, cineasta e poeta portuense.
Para Ler:
Jornal «Avante!»:
A Carvalhesa está em CD Não é preciso esperar por Setembro
Museu do Trabalho Michel Giacometti:
O Museu do Trabalho Michel Giacometti, fundado em 1987, reúne um importante espólio, a colecção etnográfica Michel Giacometti e peças relacionadas com os ofícios tradicionais, actividade marítima, construção naval, mundo rural e indústria conserveira.
O museu está instalado numa antiga fábrica de conservas, a Perienes, cujo edifício foi adquirido, em 1991, pela Câmara Municipal.
Quatro anos mais tarde, após várias obras de remodelação, no dia 18 de Maio de 1995, data da inauguração, o Município atribuiu-lhe o nome de Museu do Trabalho Michel Giacometti.
Este espaço, que tem por finalidade o estudo, a preservação e divulgação de técnicas e conhecimentos relacionados com o mundo do trabalho, engloba uma galeria de exposições temporárias e áreas polivalentes para animação.
No dia 11 de Maio de 2002 foi inaugurada a exposição permanente "Mercearia Liberdade – Um Património a Salvaguardar", reconstituição de um estabelecimento de Lisboa, cujo espólio foi doado pelos proprietários à Câmara Municipal de Setúbal.
Fontes: Publicação Câmara Municipal de Setúbal, 2000; Guia de Museus Costa Azul, 1996
adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge
Com poema de José Gomes Ferreira, «Jornada» é talvez a mais conhecida das «Heróicas» de Lopes Graça. Compostas em 1945-1946, estas canções ligaram-se profundamento à actividade do MUD-Movimento de Unidade Democrática de que «Jornada» se transformou numa espécie de hino não-oficial, assim descrito aliás pela própria PIDE.
In Festa do «Avante!» 1998 - Jornada
Jornada
Não fiques para trás oh companheiro
É de aço esta fúria que nos leva
Para não te perderes no nevoeiro
Segue os nossos corações na treva.
Refrão
Vozes ao alto, vozes ao alto
Unidos como os dedos da mão
Havemos de chegar ao fim da estrada
Ao sol desta canção.
Aqueles que se percam no caminho
Que importa? Chegarão no nosso brado
Porque nenhum de nós anda sózinho
E até mortos vão a nosso lado.
Refrão
Letra: José Gomes Ferreira e AQUI
Música: Fernando Lopes Graça e Cantar a Liberdade - Fernando Lopes Graça
Para ouvir na Festa Comício do PCP em 1977 a música «Jornada» de José Gomes Ferreira, com música de Fernando Lopes Graça clicar AQUI
adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge
Há 102 anos, a 17 de Dezembro de 1906, nascia Fernando Lopes Graça.
Acordai
Acordai
acordai
homens que dormis
a embalar a dor
dos silêncios vis
vinde no clamor
das almas viris
arrancar a flor
que dorme na raíz
Acordai
acordai
raios e tufões
que dormis no ar
e nas multidões
vinde incendiar
de astros e canções
as pedras do mar
o mundo e os corações
Acordai
acendei
de almas e de sóis
este mar sem cais
nem luz de faróis
e acordai depois
das lutas finais
os nossos heróis
que dormem nos covais
Acordai!
Música: Fernando Lopes Graça e Cantar a Liberdade - Fernando Lopes Graça
Letra: José Gomes Ferreira e AQUI
Para ouvir o «Coro da Academia de Amadores de Música» a interpretar «Acordai» de José Gomes Ferreira, com música de Fernando Lopes Graça clicar AQUI
adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge
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