Cantores negros impedidos de entrar num hotel em Cuba!
Sim, amigos, esta é a triste e crua verdade!
O racismo em Cuba impediu a entrada de cantores negros num hotel (pelo menos)!
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Mas, calma! Os casos passaram-se antes da Revolução... Passaram-se, pelo menos, com Josephine Baker e Nat King Cole.
Para Ler:
«Nat King Cole came to Havana three times (1956/1957/1958), to perform at the Tropicana Cabaret. Finally, at the suggestion of the management, he was offered a room on the floor occupied by the Mafia.
Like Nat King Cole, Josephine Baker was refused entry to the Nacional in 1951. She came to Cuba on several occasions, and after 1959 was welcomed as an honored guest.»
Por "acaso", chegou-nos às mãos uma fotografia também de 1956... Aqui se podem ver, não Cole e Baker, mas dois grandes amigalhaços! Um deles era o presidente dos racistas EUA, país que, agora, à Cuba que homenageia Nat King Cole, impõe um odioso bloqueio. O outro era o presidente da Cuba racista de antes da Revolução, o ditador apoiado pelos mesmíssimos EUA.
A fotografia mostra Fulgencio Batista e Dwight Eisenhower numa reunião da OEA, no Panamá, dia 1 de Julho de 1956. Quem sabe se não foram fazer uma visitinha à Escuela de las Américas (que aí estava localizada) e se encontraram com o nazi e criminoso de guerra Klaus Barbie, "o carniceiro de Lyon", que andava por lá a "aprender" e a "instruir"?
Bem deixemo-nos de fantasias, e ouçamos Nat King Cole no filme In the Mood for Love a cantar dois boleros cubanos:
- Banda sonora do filme: In the Mood for Love - Yumeji's Theme (Shigeru Umebayashi)
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