O total de desempregados inscritos nos centros de emprego decresceu em Dezembro de 2015 face ao mesmo mês do ano anterior. Segundo os números divulgados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), no último mês do ano passado registou-se menos cerca de 43 mil pessoas inscritas quando comparados os dados com igual período de 2014.
Apesar de um aumento relativamente a Novembro de 2015, o IEFP destaca que face a Dezembro de 2014 o desemprego desce em todas as regiões excepto na Região Autónoma da Madeira, tendo o decréscimo global sido mais expressivo nos homens do que nas mulheres, e nos adultos do que entre os jovens.
No total, afirma o IEFP, estão inscritos nos centros de emprego pouco mais de 555 mil portugueses.
Mais de metade dos desempregados sem subsídio
A Segurança Social informou que em Dezembro de 2015 atribuiu uma prestação social por desemprego (subsídio de desemprego ou subsídio social de desemprego e respectivos prolongamentos), a cerca de 259 mil pessoas. 377 mil desempregados, por seu lado, não têm já qualquer apoio neste âmbito, número que tem vindo a crescer.
A Segurança Social calcula, assim, que as prestações sociais por desemprego estejam a ser atribuídas a menos de 41 por cento do total de desempregados estimados pelo Instituto Nacional de Estatística, cujos cálculos, por seu lado, indicam a existência de 636 900 sem trabalho em Portugal.
A prestação média atribuída pela Segurança Social ronda, no período considerado, os 450 euros, menos 12 euros do que em Dezembro de 2014.
Tempos de esperas rebaixam Saúde
Portugal caiu em 2015 para o 20.º lugar num ranking de assistência médica, elaborado pela Health Consumer Powerhouse englobando 35 países europeus. A avaliação negativa dos utentes em relação aos tempos de espera para os cuidados de saúde contribuiu decisivamente para a queda, informou a organização.
A descida na tabela o ano passado contraria a tendência de Portugal, verificada nos anos de 2013 e 2014.
Os três países com melhor e pior classificação no referido índice são, respectivamente, Holanda, Suíça e Noruega, e Montenegro, Polónia e Albânia.
A 27 de Fevereiro de 1953, faz agora 62 anos, foi assinado um acordo em Londres que tem o maior significado. 20 países decidiram perdoar mais de 60% da dívida da República Federal da Alemanha.
Assinaram o «acordo sobre as dívidas externas alemãs» com a R.F.A. os seguintes países: Bélgica, Canadá, Ceilão, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Irão, Irlanda, Itália, Jugoslávia, Liechtenstein, Luxemburgo, Noruega, Paquistão, Suécia, Suíça, Reino Unido, República da África do Sul.
O tratado foi determinante para o país se tornar numa grande potência económica mundial e num importante aliado dos Estados Unidos durante as décadas da Guerra Fria...
Os banqueiros portugueses estão na lista dos mais bem pagos da Europa, segundo revela um estudo publicado, dia 22, pelo jornal francês Le Parisien. Num conjunto de 13 países, as remunerações dos executivos financeiros lusos ocupam o nono lugar, com uma média de 845 mil euros anuais.
No topo estão britânicos (5,7 milhões de euros), logo seguido dos suíços (4,4 milhões) e dos espanhóis (3,7 milhões). Seguem-se os alemães (3,3 milhões), italianos (1,9 milhões), suecos (1,3 milhões), austríacos (1,2 milhões) e franceses (865 mil euros).
Os mais «comedidos» são os dinamarqueses (796 mil euros), os holandeses (623 mil euros), os noruegueses (537 mil euros) e os belgas (250 mil euros).
O desemprego e a precariedade permanecem como flagelos mundiais, confirma a OIT que destaca como particularmente grave a situação nos países ditos desenvolvidos.
Segundo relatório «Tendências mundiais do emprego – 2011», divulgado pela Organização Internacional do Trabalho, o número de desempregados em 2010 permanece inalterado face a 2009, isto é, mais de 205 milhões de pessoas em todo o mundo continuam sem ocupação laboral, situação agravada pela crise iniciada há dois anos e meio.
Thorbjørn Jagland (há quem escreva Thorbjorn Jagland ou Thorbjoern Jagland) é um nome que, praticamente, nada diz aos nossos leitores...
Todavia, este norueguês é uma pessoa importante.
Thorbjorn Jagland é Secretário Geral do Conselho da Europa desde 1 de Outubro de 2009. Foi Primeiro-Ministro da Noruega de 25 de Outubro de1996 a 17 Outubro de 1997. Foi Ministro dos Negócios Estrangeiros de 17 de Março de 2000 a 19 de Outubro de 2001. Foi Presidente do Parlamento da Noruega (Storting) de 10 de Outubro de 2005 a 1 de Outubro de 2009. E foi membro do Parlamento entre 1993 e 2009.
É um dos muitos vice-presidentes da Internacional Socialista.
Caramba, é uma pessoa mesmo importante!
Em 2009, Thorbjørn Jaglandtornou-se Presidente do Comité Nobel Norueguês, aquele que distribui o Prémio Nobel da Paz.
Aqui, os nossos leitores mais ingénuos dirão que ele é uma espécie de Sua Santidade que faz beatificações e santificações ao distribuir os Prémios Nobel da Paz.
Os nossos leitores menos ingénuos quererão saber o que ele disse e o que ele fez.
A verdade, a crua e cruel verdade!, é que Thorbjørn Jagland é, também, membro da Assembleia Parlamentar da NATO! Leia em francês
Para Ler: (a posição que ele tomou em 26 de Maio de 2003 na referida Assembleia)
Em francês:
«Thorbjørn Jagland (N) regrette que, en l'absence d'un accord préalable de l'ONU, la Norvège n'ait pu suivre les États-Unis sur la manière de traiter le régime irakien. La politique étrangère de Washington est incohérente : si l'administration américaine veut véritablement combattre le fondamentalisme islamiste et le terrorisme, pourquoi soutient-elle l'Arabie saoudite etn'intervient-elle pas en Syrie et en Iran? L'intervenant a demandé qu'une définition commune du terrorisme et de ses causes soit établie, de même qu'une stratégie conjointe visant à combattre les deux. À cet égard, la "feuille de route" pour le règlement du conflit israélo-palestinien est un grand pas en avant.»
Em inglês
«Thorbjørn Jagland (N) regretted that without prior UN approval Norway could not follow US leadership over how to tackle the Iraqi regime. He commented that, in his view, US foreign policy had been inconsistent and asked why, if it was serious about combating Islamic fundamentalism and terrorism, the US supported Saudi Arabia andwhy it did not act in Syria or Iran?He called for a common understanding of terrorism and its causes as well as a common strategy to fight both. In this respect, the "Road Map" for a solution to the Israeli-Palestinian conflict was an important step forward.»
Para Ler: (algumas posições que ele tomou em 13 ou 14 de Novembro de 2004 na referida Assembleia)
Em francês:
«Jagland (NO) déplore l’absence de principe clair pour lutter contre les groupes terroristes. (...) M. Jagland (NO) juge "impératif" d’impliquer des pays musulmans en Irak.»
Em inglês
«Thorbjoern Jagland (NO) bemoaned the lack of a clear concept to tackle terrorist groups. (...) Mr Jagland (NO) considered it "imperative" to involve Muslim countries in Iraq.»
Para Ler: (algumas posições que ele tomou em 26 de Novembro de 2009 na referida Assembleia)
Em francês:
«M. Jagland dit que si l’Alliance est en Afghanistan ce n’est pas pour son intérêt propre, mais pour mettre un terme à la tyrannie, dans le cadre d’une résolution des Nations unies visant à faire cesser le terrorisme et à empêcher des conflits futurs. Chaque défi réaffirme la nécessité, pour l’OTAN, de mettre en place des alliances et de s’adapter aux nouvelles réalités.»
Em inglês
«Mr Jagland said that NATO is not in Afghanistan for the sake of NATO; it is there to stop tyranny under a UN resolution to stop terrorism and future wars. Each challenge reaffirms the need for NATO to build alliances and adapt to the new realities.»