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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

Metam as previsões das vossas agências de «rating» ... pelo menos, longe de nós!

Restrictivos y austeros, (Territorio Vergara)

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- Agora não posso falar... É que estamos a apresentar as linhas gerais para a sua aprovação.

- Na Assembleia?

- Não. Isso é depois...

 

«Mas o que são e o que fazem as chamadas agências de rating (em inglês é sempre mais in…), em português notação financeira? Segundo as próprias, «o rating é uma opinião sobre a capacidade e vontade de uma entidade vir a cumprir de forma atempada e na íntegra determinadas responsabilidades

Nestas coisas, mais que as belas teorias, importa analisar a prática recente destas agências. Lembremo-nos que elas não previram as implicações da crise das subprimes, ou do afundamento do Lehman Brothers e da AIG, ou dos fundos de Bernard Madoff, nem da crise do Dubai. Em 2008 classificaram a Islândia com a notação mais elevado: AAA+. Dois dias depois o governo islandês anunciava ao mundo a sua falência…

Estas agências são contratadas por instituições para avaliarem o risco de outra empresa ou país acerca de sua capacidade de amortização de dívida. Estabelecem assim o spread a aplicar no financiamento. Elas são dependentes, do ponto de vista legal e mesmo financeiro, do governo dos EUA e dos grandes bancos.

(...)

É pois fácil de constatar que estas agências não sabem (ou não podem) antecipar este tipo de evolução. Então de onde vem o seu «poder»? Recorde-se que, na sequência da actual crise do sistema económico e financeiro, os Bancos Centrais restringiram as disponibilidades de liquidez ilimitadas e a baixo custo. Ora os bancos são pela natureza da sua actividade, as empresas que mais recorrem ao endividamento. A banca é o primeiro veículo que permite ir buscar dinheiro ao exterior, o que leva a que seja a primeira afectada com os custos do financiamento. É para responder às necessidades de financiamento dos bancos que os Estados devem travar o seu endividamento.

Não é preciso ser bruxo para adivinhar as cenas dos próximos capítulos…»

Isto escrevi eu em 2 de Abril de 2010 nas páginas do jornal Público...

 

As agências de rating fazem o que está na sua natureza fazer: Servir os interesses dos «mercados»

 

Publicado neste blog:

e

 

Uma descoberta revolucionária: a democracia custa tempo e dinheiro...

Jeroen Dijsselbloem2

 

O presidente do Eurogrupo, o holandês Jeroen Dijsselbloem, deu muito uso às suas meninges e descobriu que a democracia custa tempo e dinheiro: «Há que pensar que isso [referendo] custa dinheiro e iria causar uma grande incerteza política, e não temos tempo [para isso] nem os gregos».

Depois disto nada será como dantes. Confesso que estou banzo, sem palavras. A genialidade do homem siderou-me...

Ah é verdade:

Segundo as estatísticas «oficiais» os muito ricos representam 1 por cento da população adulta do globo. A dúvida assalta-me: será que os restantes 99 por cento têm direito à democracia? 

 

Conclusão:

Para alguns eurocratas isto de eleições e referendos segundo o princípio de um homem/mulher 1 voto é uma tremenda «chatice». O bom mesmo são os directórios, as troikas, as agências de notação... 

 

A Crise do Sistema Capitalista: 2014 - a «grande retirada» americana

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A Crise do Sistema Capitalista: A realidade ou a antecipação do colapso do dólar obriga o mundo a reorganizar-se sobre novas bases

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Yes, we can... Nothing!

Se, finalmente, recordarmos o autêntico «frémito mundial» de esperança que constituiu a candidatura de Obama e o seu festejado slogan Yes, we can! temos matéria mais funda a desossar.

(...)

De facto, a famosa consigna de Obama Yes, we can! (Sim, nós podemos!) depressa se transformou em.. Nothing (Nada).

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Os lucros das Agências de Notação

Standard&Poor,s e a Moody,s acabam de apresentar os seus resultados: tiveram um aumento de lucros da ordem dos 44%! Como elas não mordem as mãos dos donos que lhes dão a massa, os seus lucros estão em correspondência com o dinheiro que têm proporcionado aos mega bancos, fundos de pensões e aos E.U. A. com as suas preciosas ajudas à especulação... Em tempo de crise estas agências não vão mal não senhor...

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Publicado neste blog:

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As agências de rating fazem o que está na sua natureza fazer: Servir os interesses dos «mercados»

Agências de notação: Submissão do governo ao grande capital acentua especulação

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Publicado neste blog:

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Accionistas da S&P e da Moody's preparam-se para comprar barato nas privatizações

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Tres fondos ligados a las agencias de rating suman 7.500 millones en deuda española, más rentable desde que se rebajó su calificación

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Publicado neste blog:

Via Der Terrorist

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Agências de quê???...

«No mercado imobiliário, cujos preços têm vindo a subir a níveis demasiado elevados, subsistem riscos de um ajustamento abrupto com consequências de expressão mundial.» (Novembro de 2004).

Quem escreveu esta tese, prevendo e prevenindo a crise financeira, económica, social e política que eclodiu no verão de 2007 e na qual ainda estamos mergulhados? Foi alguma das tão célebres agências de rating, com que a comunicação social dominante nos bombardeia todos os dias? Não. Por mais estranho que isso possa parecer a muitos dos leitores, a origem é a Resolução Política aprovada, em Novembro de 2004, no XVII Congresso do PCP.

Mas o que são e o que fazem as chamadas agências de rating (em inglês é sempre mais in…), em português notação financeira? Segundo as próprias, «o rating é uma opinião sobre a capacidade e vontade de uma entidade vir a cumprir de forma atempada e na íntegra determinadas responsabilidades

Nestas coisas, mais que as belas teorias, importa analisar a prática recente destas agências. Lembremo-nos que elas não previram as implicações da crise das subprimes, ou do afundamento do Lehman Brothers e da AIG, ou dos fundos de Bernard Madoff, nem da crise do Dubai. Em 2008 classificaram a Islândia com a notação mais elevado: AAA+. Dois dias depois o governo islandês anunciava ao mundo a sua falência…

Estas agências são contratadas por instituições para avaliarem o risco de outra empresa ou país acerca de sua capacidade de amortização de dívida. Estabelecem assim o spread a aplicar no financiamento. Elas são dependentes, do ponto de vista legal e mesmo financeiro, do governo dos EUA e dos grandes bancos.

Um exemplo prático desta realidade: enquanto está a ler este artigo, a dívida nacional dos EUA é de aproximadamente 12 milhões de milhões (trillion) de dólares (embora cresça tão rapidamente que é difícil estabelecer um número exacto). Se todo o dinheiro na posse de todos os bancos, negócios e indivíduos dos Estados Unidos fosse reunido hoje e entregue ao governo dos EUA, não seria suficiente para liquidar a dívida nacional deste país.

Pois bem, qual a notação de risco atribuída aos EUA pelas referidas agências? Adivinhou. O famoso Triplo A que permite obter empréstimos ao menor custo.

É muito instrutivo constatar como o discurso destas agências evolui subtilmente. Atinge-se por vezes o mais absoluto surrealismo quando se lêem as suas considerações. Há algumas semanas defendia-se a eterna explicação de que a qualidade intrínseca das economias e da gestão dos EUA e do Reino Unido eliminava todo e qualquer risco de incumprimento de pagamentos por parte dos seus respectivos governos. Hoje advertem que a partir de 2010 será preciso demonstrar esta qualidade e estas aptidões de gestão a fim de manterem a sua notação máxima: AAA+.

Isto quando 48 dos 50 Estados que constituem os EUA se declararam publicamente incapazes de cumprir as suas responsabilidades financeiras. A título de exemplo, sublinhe-se que a cessação de pagamento da Califórnia (12% do PIB dos EUA) é infinitamente mais portadora de desestabilização do dólar e da economia americana que a actual crise da Grécia.

É pois fácil de constatar que estas agências não sabem (ou não podem) antecipar este tipo de evolução. Então de onde vem o seu «poder»? Recorde-se que, na sequência da actual crise do sistema financeiro, os Bancos Centrais restringiram as disponibilidades de liquidez ilimitadas e a baixo custo. Ora os bancos são pela natureza da sua actividade, as empresas que mais recorrem ao endividamento. A banca é o primeiro veículo que permite ir buscar dinheiro ao exterior, o que leva a que seja a primeira afectada com os custos do financiamento. É para responder às necessidades de financiamento dos bancos que os Estados devem travar o seu endividamento.

Não é preciso ser bruxo para adivinhar as cenas dos próximos capítulos…

Especialista em Sistemas de Comunicação e Informação

In jornal "Público" - Edição de 02 de Abril de 2010

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