Obras de «Santa Engrácia» na Vila de Cinfães
No Concelho de Cinfães, É Urgente Melhorar a Programação e Execução das Obras Municipais
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No Concelho de Cinfães, É Urgente Melhorar a Programação e Execução das Obras Municipais
A pergunta que se impõe neste momento é esta:
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Recessão continua, mas abranda ritmo do 1º para o 2º trimestre do ano:
De acordo com o INE, no 2º trimestre do corrente ano o PIB variou positivamente comparativamente com o 1º trimestre do ano (+1,1%), o que se verificou pela 1ª vez ao fim de 10 trimestres consecutivos, mas continuou a caír comparativamente com o trimestre homólogo do ano anterior (-2,0%).
O que é que significa tudo isto? Significa que a nossa economia continua em recessão mas ao ter registado uma variação em cadeia positiva do 1º para o 2º trimestre do ano, o seu ritmo de recessão abrandou passando a sua queda homóloga de -4,0% para -2,0%.
Tudo leva a crer que para esta variação terá contribuído o facto de por um lado este trimestre ter mais um dia útil do que o trimestre anterior e o trimestre homólogo e por outro lado o facto de se ter verificado uma queda menos acentuada do consumo privado, do consumo público e do investimento e um melhor comportamento do índice de produção industrial e das nossas exportações.
Vejamos alguns exemplos que ilustram bem aquilo que afirmamos:
O volume de negócios da indústria transformadora depois de ter caído em termos homólogos no 1º trimestre do ano -6,5%, registou no 2º trimestre do ano uma variação homóloga nula;
O volume de negócios no sector dos serviços caíu 9,2% em termos homólogos no 1º trimestre e caíu 5,3% no 2º trimestre, isto é, continuou a caír, mas caiu menos;
O volume de produção na construção e obras públicas caíu no 1º trimestre do ano 23,8% e no 2º trimestre do ano caíu 16,3%, isto é, continuou a caír mas caíu menos;
As vendas de cimento caíram no 1º trimestre 39,2%, enquanto no 2º trimestre caíram 20,9%.
O consumo de electricidade caíu no 1º trimestre 3%, enquanto no 2º trimestre caíu 0,4%. Também aqui se verifica uma queda, mas menor.
Os índices de confiança na indústria, na construção, no comércio e nos serviços continuam todos com níveis bastante negativos, mas qualquer deles é menos negativo no 2º trimestre do ano, do que no 1º.
O índice de produção industrial da indústria transformadora depois de ter caído em termos homólogos nos últimos 6 trimestres registou no 2º trimestre de 2013 uma subida de 1,8%;
As exportações de mercadorias depois de terem crescido em termos homólogos 4,8% no 1º trimestre, cresceram no 2º trimestre 4,7%, enquanto as importações depois de terem caído 2% no 1º trimestre subiram no 2º trimestre 0,7%. O ritmo de crescimento das exportações devido ao início de funcionamento de uma nova refinaria de petróleo em Sines tem-se situado acima das previsões. Expurgado o impacto das exportações de petróleo refinado, as nossas exportações teriam crescido apenas 0,7% nos 1ºs seis meses do ano, o que significa uma estagnação na sua evolução.
Considerar que a evolução registada no 2º trimestre do ano apresenta já sinais claros de retoma da nossa economia é manifestamente exagerado porque ignora a situação actual da nossa economia, com perto de milhão e meio de desempregados, cerca de 37% de desemprego jovem, com um nível de PIB que em volume recuo para valores do início do ano 2000 e com um nível de investimento que se aproxima do registado em 1996.
O crescimento do PIB em cadeia no 2º trimestre do ano dir-se-ia natural depois de 10 trimestres em queda, mais tempo do que a própria Grécia, e que fez recuar o PIB para os seus níveis de há 12 anos atrás. Ele é mais o resultado estatístico de sucessivas quedas dos vários indicadores do que o resultado de qualquer política económica que vise o crescimento e o desenvolvimento económico do nosso país.
Estes resultados não permitem disfarçar o caminho para o abismo económico a que este Governo e esta política nos conduzem e que se traduzem numa queda homóloga do PIB de 2% e numa queda anualizada do PIB de 3,4%, acima da queda registada em 2012, que foi de 3,2%.
Num momento em que está em preparação o maior despedimento de trabalhadores, jamais realizado no nosso país, com milhares e milhares de despedimentos na forja na administração pública e em que mais cortes estão em preparação com o Orçamento de Estado para 2014, reafirmamos a urgência da demissão deste Governo, que com o prosseguimento destas políticas irá provocar inevitavelmente o empobrecimento dos trabalhadores e do povo, a destruição do aparelho produtivo nacional, o aumento do desemprego e consequentemente o aprofundamento da recessão.
O que a situação do país revela é que a demissão de Governo e o fim das políticas que a coberto do Pacto de Agressão têm vindo a ser prosseguidas são cada vez mais um imperativo nacional, sob pena de o nosso país poder ver agravada a depressão económica e social, para que o país foi arrastado pela aplicação do Pacto de Agressão, subscrito por PS, PSD e CDS a partir de Junho de 2011, com impacto extremamente negativo na vida dos trabalhadores e do povo.
(sublinhados meus)
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Ao mesmo tempo, o investimento directo da administração em obras públicas tem vindo a diminuir, e não em pequenas quantidades: os últimos anos (os dos Governos Sócrates, precisamente) apontam para um recuo de 40% face ao total prometido em cada novo Orçamento do Estado (o tal, agora, «derrepentemente» vital).
Ou seja: sob a «corajosa» direcção socrática, o Estado passou a gastar, em obras públicas, menos 40% do que promete em Orçamento de Estado (quase metade a menos)... e a pagar mais 18% do que cabimentou para pagar aos privados por obras já feitas, concluídas e a funcionar.
Como diria a saudosa tia de todos nós... não há palavras.
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Vinicius de Moraes
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Era uma casa
Muito engraçada
Não tinha teto
Não tinha nada
Ninguém podia
Entrar nela não
Porque na casa
Não tinha chão
Ninguém podia
Dormir na rede
Porque na casa
Não tinha parede
Ninguém podia
Fazer pipi
Porque penico
Não tinha ali
Mas era feita
Com muito esmero
Na Rua dos Bobos
Número Zero.
Para ver e ouvir «A casa» de Vinicius de Moraes:
Para Ver, Ouvir e Ler:
Casas e cartas (Nota: Abriu a época da caça a Sócrates dentro do PS? Caçador já têm...)
Ao longo destes quase quatro anos a CDU, apesar de não ter eleitos, interveio publicamente em quase todas as reuniões públicas do de Câmara, levantando múltiplas questões do interesse dos munícipes do concelho.
Também na Assembleia Municipal, apesar de não ter eleitos, a CDU pronunciou-se publicamente no período reservado ao público.
Fê-lo quer em relação aos sucessivos Orçamentos (e as Grandes Opções do Plano), quer no que respeita às Contas e Relatório de Gestão dos Exercícios de 2006, 2007 e 2008.
Mas também sobre o horário das reuniões da Assembleia Municipal incompatível com a presença dos eleitores, já que às 14h30m estão quase todos a trabalhar. Ou sobre o PDM, as zonas industriais, as obras no centro da vila, os subsídios, o abastecimento de água, o saneamento básico, a recolha do lixo e as ETAR.
Ou, ainda, sobre os transportes escolares a serem efectuados totalmente à margem da lei, as construções que avançam ainda antes dos loteamentos estarem aprovados, o loteamento industrial adquirido a preços acima dos de mercado, os lotes camarários vendidos a preços exorbitantes. Mas também sobre as embrulhadas com o património, a protecção civil, a segurança rodoviária, o regulamento das piscinas, o livro de reclamações, as comissões de inquérito «fantasmas», as confusões, com laivos de ilegalidades, relativas às taxas de publicidade, etc., etc., etc.
Tudo isto sem eleitos da CDU na Câmara e na Assembleia Municipal. O que seria com eleitos?
In «Boletim CDU - nº 8» Julho 2009
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