Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O Labirinto da Conspiração: Maçonaria e Opus Dei

-

Há mais de 25 anos, a 30 de Junho de 1986, José Goulão escrevia na conclusão do seu livro «O Labirinto da Conspiração - P2, MÁFIA, OPUS DEI»:

«Seitas secretas atacam a Ocidente. Pela calada; mascaradas; subvertendo ideais e conceitos enraizados. Utilizando em proveito de muito poucos a generosidade e a boa-fé de milhões.

(...) O sistema transnacional de subversão está activo. Nas seitas secretas os patrões, os meios e os fins são idênticos. Só mudam os nomes e, por vezes, o estilo de actuação. (...) Os nomes comuns, as ligações, surgem a cada passo. Os ciclos conspirativos abrem-se e fecham-se no nosso dia-a-dia sem que sintamos a sua presença. E à nossa volta sucedem-se os factos surpreendentes, chocantes, inesperados, absurdos, sem que os consigamos explicar à luz dos meios de análise comuns.

Há uma sociedade secreta que condiciona a nossa vida. Não é sobrenatural; é apenas profundamente clandestina. O alerta é: a explicação de muitas situações surpreendentes e aparentemente inexplicáveis que ocorrem no nosso meio político e social pode ser encontrada nos compromissos secretos estabelecidos à sombra da interligação de seitas clandestinas que afirmam «não fazer política» ou que o seu reino «não é deste mundo». Há sempre muito que ler nas entrelinhas da política dominante a Ocidente.

Enquanto as seitas secretas actuarem incólumes, impunes, usufruindo de uma clandestinidade tolerada e até encorajada pelas classes dominantes, subservientes a interesse políticos e económicos transnacionais, continuaremos a viver em regime de liberdade vigiada e condicionada pelos inimigos da liberdade».

(sublinhados meus)

-

-

Palavras mais actuais que nunca. Palavras que ajudam a explicar o porquê de certos políticos, analistas, comentadores e jornalistas procurarem desvalorizar e até ridicularizar os recentes acontecimentos em torno da maçonaria e dos serviços secretos no nosso país.

As questões de fundo só muito raramente foram afloradas:

  • A total incapacidade da Assembleia da República em fiscalizar os serviços secretos, com todas as consequências que daí decorrem. Em democracia, só podem existir secretas com uma fiscalização eficaz. Não existindo esta, ficam em roda livre - com a cumplicidade do Parlamento, como salientava o editorial do jornal «Público» (ver também AQUI) de 4 de Janeiro.

  • Muitos ex-PIDEs e ex-bufos foram chamados pelo regime democrático a integrar serviços da República onde poderiam aplicar as suas conhecidas “competências”. Quem promoveu? Quem fiscalizou? Quais as consequências?

  • É sabido que os relatórios elaborados por esses serviços eram (e são) remetidos diária, semanal e mensalmente a quem nos governa. É sabido que aí voltou a surgir o conceito de «inimigo interno». Do que se tratava (trata?)? De comunistas e seus aliados, sindicatos, associações de estudantes, comissões de trabalhadores, organizações sociais as mais diversas. Explicitamente referidos como tal.

  • É sabido que, sublinhe-se, participar, ou ter participado, nas actividades das citadas organizações era (ainda é?) condição sine qua non para ser excluído dos processos de candidatura a funcionário destes serviços.

  • E não consta que qualquer governante tenha mandado corrigir estas situações. Nem que o Conselho de Fiscalização do Serviço de Informações tenha detectado estas «anomalias». E muito menos que tenha proposto a sua correcção.

  • E, já agora, o que andam a fazer no meio das manifestações agentes policiais com comportamentos PROVOCADORES, VIOLENTOS, DE INCITAÇÃO AO CONFRONTO?

A total incapacidade da Assembleia da República em fiscalizar os serviços secretos é uma vergonha e um perigo para a democracia!

O Presidente da República, no âmbito das suas competências, não tem nada a dizer?

-

Os «Legionários de Cristo» e a velha conspiração

Nesta coluna, no anterior número do Avante!, começámos a referir uma organização católica menos conhecida cuja acção decorre, normalmente, nos terrenos religiosos e laicos do ensino, da acção social e do combate à pobreza. No universo eclesiástico, é ferozmente conservadora, tal como se fosse uma extensão do Opus Dei e da Igreja conspirativa ou da Companhia de Jesus. Porque os «legionários» sobrepõem a tudo o mais a intransigência do dogma e a obediência incondicional à hierarquia e aos seus superiores. Cultivam a imagem de um certo diálogo aparente com o exterior. No entanto, tal como gosta de afirmar o seu director-geral, o aristocrático sacerdote mexicano P. Corcuera: «Somos como os futebolistas: se fizeres concessões e facilitares, perdes!». Por isso não cedem, só aparentam ceder.

Os «legionários» representam a ponta visível de uma montanha submersa que abriga, por um lado, centros vitais do Ensino, da «sociedade civil», das ONGS sociocaritativas, de lobbies da comunicação social, de centrais filantrópicas e vanguardistas no combate à pobreza, etc., etc.; por outro lado, o seu historial radica nas suas relações preferenciais com os regimes fascistas, com a banca subterrânea ou com o tenebroso mundo do crime e do narcotráfico (como está documentado), com fortes laços que identificam interesses financeiros da Igreja e as mais-valias dos grandes investidores anónimos. Abreviando dados conhecidos, recorde-se a ascensão fulminante dos LM a partir da subida ao poder, em Espanha, de José Maria Aznar e do PP – Partido Popular, numa linha de tradição que continua a ser mantida: «Nos anos 60, o comunismo adensava-se na Europa. Na Igreja, com João Paulo II, enraizou-se a tese de que à Igreja católica pertence, como direito natural, o papel de grande decisor político. A Igreja derrotou o marxismo. A Igreja fez opção preferencial pelos pobres. A Igreja substituiu-se ao Estado na redistribuição social da riqueza e na nova definição das redes públicas e privadas da acção social. Venha a nós o Poder». Uma síntese que se «apanha» nas entrelinhas de muitos documentos do Vaticano.

Ler Texto Integral

-

Arcipreste de Hita / Paco Ibañez: Lo que puede el dinero

ENXIENPLO DE LA PROPIEDAT QUE'L DINERO HA
Estrofas 490 a 527

Mucho faz' el dinero, mucho es de amar:
al torpe faze bueno e ome de prestar,
faze correr al coxo e al mudo fablar,
el que non tiene manos, dyneros quier' tomar.

Sea un ome nesçio e rudo labrador,
los dyneros le fazen fidalgo e sabydor,
quanto más algo tiene, tanto es de más valor;
el que non ha dineros, non es de sy señor.

Sy tovyeres dyneros, avrás consolaçión,
plazer e alegría e del papa ración,
comprarás parayso, ganarás salvaçión:
do son muchos dineros, es mucha bendiçión.

Yo vy allá en Roma, do es la santidat,
que todos al dinero fazianl' omilidat,
grand onrra le fazían con grand solenidat:
todos a él se omillan como a la magestat.

Ffazíe muchos priores, obispos e abbades,
arçobispos, dotores, patriarcas, potestades,
e muchos clérigos nesçios dávales denidades.
Ffacie verdat mentiras e mentiras verdades.

Ffazíe muchos clérigos e muchos ordenados,
muchos monges e mongas, rreligiosos sagrados:
el dinero les dava por byen esaminados;
a los pobres dezían que non eran letrados.

Dava muchos juyzios, mucha mala sentencia:
con malos abogados era su mantenençia,
en tener malos pleitos e fer mal' abenencia;
en cabo por dineros avya penitençia.

El dinero quebranta las cadenas dañosas,
tyra çepos e grillos, presiones peligrosas;
al que non da dineros, échanle las esposas:
por todo el mundo faze cosas maravillosas.

Vy fazer maravillas a do él mucho usava:
muchos meresçían muerte, que la vida les dava;
otros eran syn culpa, que luego los matava:
muchas almas perdía; muchas almas salvava.

Faze perder al pobre su casa e su vyña;
sus muebles e rayces todo lo desalyña,
por todo el mundo cunde su sarna e su tyña,
do el dinero juzga, ally el ojo guiña.

Él faze cavalleros de neçios aldeanos,
condes e ricos omes de algunos vyllanos;
con el dinero andan todos omes loçanos,
quantos son en el mundo, le besan oy las manos.

Vy tener al dinero las mayores moradas,
altas e muy costosas, fermosas e pyntadas,
castillos, heredades, villas entorreadas:
al dinero servían e suyas eran conpradas.

Comía munchos manjares de diversas naturas,
vistía nobles paños, doradas vestiduras,
traya joyas preçiosas en vyçios e folguras,
guarnimientos estraños, nobles cavalgaduras.

Yo vi a muchos monges en sus predicaçiones
denostar al dinero e a sus temptaçiones;
en cabo, por dyneros otorgan los perdones,
asuelven los ayunos e fazen oraçiones.

Peroque lo denuestan los monges por las plaças,
guárdanlo en convento en vasos e en taças:
con el dinero cunplen sus menguas e sus raças:
más condedijos tiene que tordos nin picaças.

Monges, clérigos e frayres, que aman a Dios servir,
sy varruntan que el rrico está para moryr,
quando oyen sus dineros, que comyençan rreteñir,
quál dellos lo levará, comyençan a reñir.

Como quier que los faryres non toman los dineros,
bien les dan de la çeja do son sus parçioneros;
luego los toman prestos sus omes despenseros:
pues que se dizen pobres, ¿qué quieren thessoreros?

Ally están esperando quál avrá el rrico tuero:
non es muerto e ya dizen pater noster, ¡mal agüero!
Como los cuervos al asno, quando le tiran el cuero:
"cras nos lo levaremos, ca nuestro es por fuero".

Toda muger del mundo e dueña de alteza
págese del dinero e de mucha riqueza:
yo nunca vy fermosa que qisyese pobreza:
do son muchos dineros, y es mucha nobleza.

El dinero es alcalle e juez mucho loado,
éste es consejero e sotil abogado,
Aguaçil e meryno, byen ardit, esforçado:
de todos los ofiçios es muy apoderado.

En suma te lo digo, tómalo tú mejor:
el dinero, del mundo es grand rrebolvedor,
señor faze del syervo e del siervo señor,
toda cosa del siglo se faze por su amor.

Por dineros se muda el mundo a su manera,
toda muger, codiçiosa del algo, es falaguera.
Por joyas e dineros salyrá de carrera:
el dinero quiebra peñas, fyende dura madera.

Derrueca fuerte muro e derriba grant torre,
a coyta e a grand priessa el dinero acorre,
non ha syervo cativo, que'l dinero non l'aforre:
el que non tyene que dar, su cavallo non corre.

Las cosas que son graves fázelas de lygero:
por ende a tu vieja sé franco e llenero,
que poco o que mucho, non vaya syn logrero:
non me pago de juguetes, do non anda dinero.

Sy algo non le dyeres, cosa mucha nin poca,
sey franco de palabra, non le digas razón loca:
quien no tiene miel en orça, téngala en la boca:
mercader que esto faze, byen vende e byen troca.

Sy sabes estrumentos byen tañer e tocar,
sy sabes e avienes, en fermoso cantar,
a las vegadas, poco, en onesto lugar,
do la muger te oya, non dexes de provar.

Sy una cosa sola a la muger non muda,
muchas cosas juntadas façerte han ayuda:
desque lo oye la dueña, mucho en ello cuyda,
non puede ser que a tiempo a byen non te rrecuda.

Con una flaca cuerda non alçarás grand tranca,
nin por un solo "¡harre!" non corre bestia manca,
a la peña pesada non mueve una palanca;
con cuños e almadanas poco a poco s'arranca.

Prueva fazer lygerezas e fazer balentía:
quier lo vea o non, saberlo ha algund día;
non será tan esquiva, que non ayas mejoría:
non cansses de seguirla, vençerás su porfía.

El que la mucho sigue, el que la mucho usa,
en el coraçón lo tiene, maguer se le escusa;
peroque todo el mundo por esto le acusa,
en este cuyda syenpre, por este faz' la musa.

Quanto es más sosañada, quanto es más corrida,
quanto es más por ome magada e ferida,
tanto más por él anda muerta, loca perdida:
non cuyda ver la ora que con él sea yda.

Cuyda la madre cara que por la sosañar,
por correrla e ferirla e por la denostar,
que por ende será casta e la fará estar;
estos son aguijones que la fazen saltar.

Devíe pensar su madre, quando era donçella,
que su madre non quedava de ferirla e corrella,
que más la ençendíe; pues devía por ella
juzgar todas las otras e a su fija bella.

Toda muger nasçida es fecha de tal massa:
lo que más le defienden, aquello ante passa,
aquello la ençiende, aquello la traspassa;
do non es tan seguida, anda floxa e lasa.

A toda cosa brava gran tienpo lo amanssa:
la çierva montesyna mucho segida canssa,
caçador, que la sigue, tómala quando descanssa:
la dueña mucho brava usando se faz' manssa.

Por una vez del día, que el ome gelo pida,
çient vegadas, de noche, de amor es rrequerida:
doña Venus gelo pide por él toda su vyda,
en lo que 'l mucho piden anda muy ençendida.

Muy blanda es el agua; mas dando en piedra dura,
muchas vegadas dando faze grand cavadura;
por grand uso el rrudo sabe grande letura:
muger mucho seguida olvida la cordura.

Guárdete non te enbuelvas con la casamentera,
donear non la quieras, ca es una manera,
que perder te faría a la entendedera;
una conblueça d' otra sienpre tyene dentera.

In "Lo que puede el dinero" del Arcipreste de Hita 

                                                                                  

Arcipreste de Hita

«O Opus Dei surpreende ao designar como cooperadores os homens e mulheres que não estando incorporados na Prelatura podem pertencer a diferentes confissões e religiões, designadamente protestantes, judeus, muçulmanos ou budistas… agnósticos e ateus. Não será entretanto fácil convencer quaisquer destes elementos a «propiciar à Prelatura amor com obras ao Papa e aos bispos». Mas são mais vastas as actividades dos cooperadores no campo educativo ou de promoção social e cultural. A ajuda económica que possa vir destes agentes é, segundo dados fornecidos pela Obra, retribuída em «indulgências» – como no tempo do protestante Martinho Lutero –, em orações, retiros e círculos. Em Portugal, Narana Coissoró, hindu, vice-presidente da Assembleia da República, possui este estatuto. Sua filha Smitá Coissoró, antiga jornalista do Tempo, conheceu o Opus Dei em Londres, numa residência para estudantes, de acordo com o depoimento por ela prestado a José Freire Antunes, autor do livro Opus Dei em Portugal. A página do Opus Dei na Internet envia regularmente informação sobre as actividades da Obra, sendo 57 mil o número de portugueses que recebem a newsletter elaborada pelos serviços de comunicação da organização no nosso país – embora os cooperadores sejam apenas 3 700. São estes que, de facto, colaboram nas actividades da obra e «espalham o espírito» da organização. Entre eles, estão Bagão Félix, os casais Eanes e Nogueira Pinto, Maria Barroso, Freitas do Amaral, Arlindo Cunha, Rui Machete e o jogador de futebol (lateral direito) Nelson, um dos campeões do mundo de sub-20, em 1991.»

In Revista Visão - Opus Dei « Livros - Documentos

Para ver e ouvir Paco Ibañez a cantar «Lo que puede el dinero» do Arcipreste de Hita  clicar AQUI  

                                                                       

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

                                       

Notícias AQUI, AQUI, AQUI, AQUI e AQUI

                                                           

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Links

  •  
  • A

    B

    C

    D

    E

    F

    G

    H

    I

    J

    K

    L

    M

    N

    O

    P

    Q

    R

    S

    T

    U

    V

    W

    X

    Y

    Z

    Arquivo

    1. 2023
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    14. 2022
    15. J
    16. F
    17. M
    18. A
    19. M
    20. J
    21. J
    22. A
    23. S
    24. O
    25. N
    26. D
    27. 2021
    28. J
    29. F
    30. M
    31. A
    32. M
    33. J
    34. J
    35. A
    36. S
    37. O
    38. N
    39. D
    40. 2020
    41. J
    42. F
    43. M
    44. A
    45. M
    46. J
    47. J
    48. A
    49. S
    50. O
    51. N
    52. D
    53. 2019
    54. J
    55. F
    56. M
    57. A
    58. M
    59. J
    60. J
    61. A
    62. S
    63. O
    64. N
    65. D
    66. 2018
    67. J
    68. F
    69. M
    70. A
    71. M
    72. J
    73. J
    74. A
    75. S
    76. O
    77. N
    78. D
    79. 2017
    80. J
    81. F
    82. M
    83. A
    84. M
    85. J
    86. J
    87. A
    88. S
    89. O
    90. N
    91. D
    92. 2016
    93. J
    94. F
    95. M
    96. A
    97. M
    98. J
    99. J
    100. A
    101. S
    102. O
    103. N
    104. D
    105. 2015
    106. J
    107. F
    108. M
    109. A
    110. M
    111. J
    112. J
    113. A
    114. S
    115. O
    116. N
    117. D
    118. 2014
    119. J
    120. F
    121. M
    122. A
    123. M
    124. J
    125. J
    126. A
    127. S
    128. O
    129. N
    130. D
    131. 2013
    132. J
    133. F
    134. M
    135. A
    136. M
    137. J
    138. J
    139. A
    140. S
    141. O
    142. N
    143. D
    144. 2012
    145. J
    146. F
    147. M
    148. A
    149. M
    150. J
    151. J
    152. A
    153. S
    154. O
    155. N
    156. D
    157. 2011
    158. J
    159. F
    160. M
    161. A
    162. M
    163. J
    164. J
    165. A
    166. S
    167. O
    168. N
    169. D
    170. 2010
    171. J
    172. F
    173. M
    174. A
    175. M
    176. J
    177. J
    178. A
    179. S
    180. O
    181. N
    182. D
    183. 2009
    184. J
    185. F
    186. M
    187. A
    188. M
    189. J
    190. J
    191. A
    192. S
    193. O
    194. N
    195. D
    196. 2008
    197. J
    198. F
    199. M
    200. A
    201. M
    202. J
    203. J
    204. A
    205. S
    206. O
    207. N
    208. D
    209. 2007
    210. J
    211. F
    212. M
    213. A
    214. M
    215. J
    216. J
    217. A
    218. S
    219. O
    220. N
    221. D