1. «(...) Lembro-me, na tarde de dia 26, face à demora na libertação dos presos políticos provocada pela resistência de Spínola e do seu círculo em libertar acusados de acções violentas ou de «terrorismo», (...) »
2. « (...) Ao lado da alínea sobre "a amnistia imediata de todos os presos políticos, na metrópole e no ultramar", o general coloca um ponto de interrogação. No livro "Alvorada em Abril ", Otelo Saraiva de Carvalho diz que as objecções de Spínola à amnistia estavam relacionadas com a vontade do general impedir que fossem libertados os que "advogam a entrega imediata do Ultramar ". Vítor Alves afirma que Spínola não concordava com a libertação de presos políticos que tivessem estado envolvidos em crimes de sangue. (...) »
3. «(...) Na prisão de Caxias, a DGS e a GNR mantêm as suas posições. As tropas paraquedistas comandadas por José Brás e Mário Pinto são as primeiras a chegar ao local, sendo mais tarde apoiadas por fuzileiros que organizam um cordão de segurança no reduto norte. A multidão aflui a Caxias para exigir a libertação dos presos políticos, seguindo-se longas conversações entre os advogados e familiares dos presos e o enviado de Spínola , que manifesta a intenção de não libertar todos os presos. (...) »
«O Presidente dos Estados Unidos vai retomar os julgamentos militares em Guantánamo. O processo judicial controverso tinha sido implementado por George Bush , mas foi terminado por ordem da nova administração americana. Obama diz que os suspeitos de terrorismo terão direitos mais amplos do que até à altura em que os julgamentos foram sancionados ».
adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge
publicado às 12:09