Não há Festa como esta!
Bastam essas cinco palavras para definir aquela que é, sem sombra de dúvida, a maior, a mais bela, a mais participada iniciativa política, cultural, artística, desportiva, convivial levada a cabo no nosso País.
Aí está ela, a 35.ª edição da Festa do «Avante!», que se realiza já este fim-de-semana na Quinta da Atalaia, Amora, Seixal. Festa do Portugal de Abril, da liberdade e da democracia. Festa do povo, da juventude, das famílias e da luta com a confiança de que é possível uma sociedade melhor e mais justa, livre de exploração. Ela constituirá, pela sua dimensão, diversidade e impacto, um momento marcante da vida política e cultural do país.
A Festa do «Avante!» é a maior iniciativa político-cultural do país. Ela é, como se sabe, o resultado do trabalho voluntário de milhares e milhares de militantes e simpatizantes comunistas. A forma como é tratada pela comunicação social dominante é um exemplo, dos mais evidentes, do silenciamento a que é submetida nos jornais, revistas, rádios e televisões, toda a actividade do PCP. Uma actividade que, sublinhe-se, é maior do que a soma das actividades de todos os restantes partidos.
As festas do «Avante!», por muito que custe aos anticomunistas reconhecê-lo, são magníficas. A ideia de que os partidos são todos iguais tem na Festa do «Avante!» um claro e inequívoco desmentido. O PCP é diferente dos que são todos iguais: ninguém tem dúvidas de que nenhum outro partido nacional tem condições para levar por diante uma realização como a Festa do «Avante!».
Ela será de novo uma Festa erguida pelo trabalho militante de milhares de homens, mulheres e jovens. Um exemplo ímpar, sem paralelo na vida nacional, da força e da capacidade de realização do PCP e que todos os anos assume uma renovada expressão.
Mais uma vez os comunistas de Viseu estarão presentes num espaço próprio situado junto a uma das entradas da Festa – a da Medideira.
A Organização Regional de Viseu do PCP, vai dispor na Festa, de um espaço de mais de 300 m2, ocupado pelo Restaurante “O Malhadinhas”, pela Taberna Beirã (Bar e Garrafeira), por um espaço de Mostra/Venda de Artesanato, outro de Venda de Produtos Regionais. E também uma documentada Exposição Política.
Como sempre, a música de cariz popular do Distrito não podia faltar na Festa. Pena é que não possam estar presentes todos os grupos que se disponibilizaram para participar, num inegável exemplo da importância que reconhecem na Festa para a promoção de todos eles.
A Exposição Política, espaço nobre de divulgação da luta dos comunistas, dos trabalhadores e das populações de Viseu, tratará da ofensiva do governo contra os serviços públicos. Da luta em defesa dos Serviços de Saúde de Penalva do Castelo, Santa Comba Dão, Manhouce. Da luta contra as portagens na A24 e na A25. Da participação dos trabalhadores do Distrito na Greve Geral. Da luta dos agricultores e das populações rurais por preços compensadores e escoamento para a produção agrícola. Das iniciativas de comemoração do 90º Aniversário do PCP.
Ser-se comunista é uma coisa inteira e não se pode estar a partir aos bocados. A força dos comunistas não é o sonho nem a saudade: é o dia-a-dia; é o trabalho; é o ir fazendo; e resistindo, nas festas como nas lutas. Por isso a dimensão e o êxito da Festa do «Avante!» chateiam. Por isso, a Festa é um «perigo» que há que exterminar. Só que enquanto os outros partidos puxam dos bolsos para oferecer concertos de borla, a que assistem apenas familiares e transeuntes, a Festa do «Avante!» enche-se de entusiásticos pagadores de bilhetes. Assim será mais uma vez este ano!
Especialista em Sistemas de Comunicação e Informação
In "Jornal do Centro" - Edição de 02 de Setembro de 2011
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