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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

24 de Julho de 1783 – Nasce Simón Bolívar

Simón Bolívar Av

Militar, revolucionário e estadista venezuelano, Simón Bolívar, «O Libertador», é um dos vultos maiores da história latino-americana.

Nascido numa família da aristocracia colonial, Bolívar cedo abraçou a causa de independência e unidade dos povos da América Latina.

As muitas batalhas que travou, a fundação da Grande Colômbia (federação que abrangia os actuais territórios da Colômbia, Venezuela, Panamá e Equador) e sobretudo as suas ideias políticas granjearam-lhe inimigos nas oligarquias locais.

Bolívar libertou os escravos, restituiu as terras aos índios, instituiu a educação gratuita, criou hospitais, asilos e creches, protegeu a produção nacional da livre concorrência, incentivou a indústria e o comércio, nacionalizou as minas e decretou o monopólio estatal das riquezas do subsolo, defendeu a soberania nacional.

A Igreja excomungou-o, os inimigos chamaram-lhe «caudilho dos descamisados», «tirano libertador de escravos».

Vencido pela aliança dos que se opunham ao «ideal bolivariano», Simón Bolívar morreu três anos depois da eclosão, em 1827, das guerras civis que levaram ao desmembramento da Grande Colômbia.

Quase 200 anos depois, o projecto revolucionário bolivariano permanece vivo em toda a América Latina.

AQUI

 

Os papéis do Panamá e Portugal: A confirmação de um enorme prejuízo público

 

A novidade dos Papéis do Panamá é a enorme dimensão da informação disponibilizada: 11,5 milhões de documentos. Mas são mais uma confirmação do monstruoso volume de processos de evasão, de elisão e planeamento fiscais, levados a cabo pelo grande capital multinacional e financeiro, com a cobertura e activa participação das principais potências do capitalismo mundial. Não é assim de estranhar a presença de empresas e de capitalistas portugueses.

 

«(...) A informação continua claramente a ser gerida politicamente. O número de empresas ligadas ao escritório Mossack Fonseca (cerca de 250), é só por si esclarecedor da amplitude do «fenómeno». Confirma-se a presença de alguns dos principais bancos portugueses. São conhecidas ligações de alguns importantes grupos económicos, bem como de personalidades envolvidas na porta-giratória, umas vezes político, outras vezes gestor económico. E é curioso constatar a consciência pesada desses cidadãos: ou estão amnésicos ou confessam que isso (as suas ligações ao Panamá) já foi há séculos…

(...)

Para Portugal, contudo, o mais grave e o menos falado dos paraísos fiscais é o «TulipaLeak», a Holanda. É o que aconteceu e acontece pelo envolvimento de 19 (hoje 18) das maiores «multinacionais» portuguesas, todas as cotadas em Bolsa, o famoso PSI20. Todas elas, Jerónimo Martins, SONAE, EDP, PT, AMORIM, GALP, etc., constituíram empresas de fachada na Holanda para reduzirem a sua factura fiscal.

(...)

É fácil fazer contas: dois mil euros vezes 10 milhões de habitantes, igual a 20 mil milhões de euros de perda de receitas fiscais/ano em Portugal.

(...)

Estes valores estarão sempre longe da «realidade», isto é, são valores calculados, por (largo) defeito. Qualquer que seja o valor aproximado da presença de capitais portugueses nos paraísos fiscais, estamos perante valores extremamente elevados – a sua ordem de grandeza é sempre da ordem dos milhares de milhões de euros, como se constata dos exemplos apresentados.

É fácil identificar a classe social e empresarial detentora desses capitais: banqueiros, titulares dos grandes grupos económicos, grandes empresas e multinacionais, participantes institucionais nos fundos de investimento, etc..

As consequências para o País não são difíceis de deduzir.

(...)

É pedagógico comparar, por exemplo, o défice público do OE para 2016 – 4,125 mil milhões de euros – com o valor da perda de receitas fiscais calculadas, segundo a Comissão dos Assuntos Fiscais do PE – 20 mil milhões de euros anuais! Bastaria que o Estado recuperasse 25 por cento para que o défice público fosse colmatado!

(...)

Uma importante conclusão é necessário retirar destes escabrosos processos vindos à luz do conhecimento público: o Estado português não tem despesa a mais, tem é receita a menos… pela grande evasão fiscal, legal e ilegal, permitida pelos «amigos» das contas públicas equilibradas! Equilíbrio feito depois, naturalmente, à custa de mais carga fiscal sobre o trabalho e os pequenos empresários e de brutais restrições com os vencimentos, o SNS, a educação, os apoios sociais, como acontece com o PSD e CDS, e os órgãos da UE.

(...)

As soluções para este grave problema são, inevitavelmente, a eliminação dos paraísos fiscais (é quase consensual a total inutilidade económica destes espaços), assegurando a proibição de transferências financeiras e de localização de sedes fiscais de empresas nacionais ou multinacionais nesses territórios. Exigem logicamente o controlo público na circulação internacional de capitais e da banca comercial. Sem estas medidas, tudo o resto não passará de paliativos, como a experiência destas quase duas décadas do século XXI demonstram. Mesmo se algumas propostas podem ter algum impacto imediato.

Na continuidade de um vasto património de luta e alerta sobre estas questões, nomeadamente a luta contra a liberalização da circulação de capitais, a linha federalista da «harmonização fiscal», que acentuaria uma maior perda de autonomia e soberania na política fiscal, o combate pelo fim dos paraísos fiscais e o controlo público da banca comercial, o PCP retomou, como já anunciou, um conjunto de iniciativas, na AR e no PE, adequados ao fim destes mecanismos de roubo e extorsão dos povos.»

(sublinhados meus)

AQUI

 

Tira o capitalismo da chuva… (A propósito dos Papéis do Panamá e o capitalismo)

«(...)

A Oxfam relata que entre 2001 e 2014 as 50 maiores multinacionais dos EUA, nomeadamente financeiras, como a Goldman Sachs, o Bank of America, o Citygroup, o JP Morgan Chase, e outras como a Apple, a IBM, a Chevron, a Ford, a Boing, a Exxon Mobil, a Coca-Cola, a Intel, criaram mais de 1600 sociedades offshores em paraísos fiscais, onde aplicaram 1,4 biliões (milhões de milhões) de dólares.

(...)

Segundo Gabriel Zucman (Universidade da Califórnia) oito por cento da riqueza financeira mundial, cerca de 7,6 biliões de dólares estaria em paraísos fiscais. Mas outros balanços falam de valores até 30 biliões de dólares… Segundo o FMI, já em meados dos anos 90 pelos paraísos fiscais passava metade dos fluxos financeiros internacionais.

O escândalo do Panamá é uma gota no oceano dos mais de 80 paraísos fiscais, que estão bem distribuídos pelo planeta.

A sua localização é só por si elucidativa sobre a «identidade» dos comandos políticos e económicos dessas infra-estruturas financeiras.

Numa enumeração curta: o maior offshore do mundo é «a City de Londres, uma milha quadrada de jurisdição especial, no coração de uma capital europeia» (Público, 5 de Abril de 2016)! Junta-se, na Europa, à Suíça, ao Luxemburgo, à Holanda, à Irlanda, à Bélgica e a Chipre. E fora da Europa, a Israel (porque será que ninguém ouve falar deste paraíso?), e aos estados norte-americanos de Delaware, Nevada, Dakota do Sul e Wyoming – segundo a Bloomberg, os paraísos fiscais hoje favoritos no mundo estão nos EUA.

Das 15 jurisdições, quase todas «ocidentais», com valores mais elevados do Índice de Segredo Bancário (2015), as três primeiras são a Suíça, Singapura e EUA.

Também as empresas de consultoria – Ernest Young, Delloite, KPMG, ou Baker & McKenzie (onde trabalhou durante anos Christine Lagarde, hoje no FMI) – são bem conhecidas no negócio offshore. São responsáveis pela montagem, transferência e engenharias financeiras que garantem aos bancos e multinacionais a «legalidade» do planeamento e optimização fiscal, e de outras operações (preços de transferência). São também e simultaneamente as entidades que fazem as auditorias internas e externas (para o Estado, Tribunais, Reguladores) às suas contas.

(...)

Um levantamento em 2011 do FSB (Financial Stability Board, criado pelo G20 em Abril de 2009) concluía que as maiores economias do mundo teriam um sector sombra que atingiria os 60 biliões de dólares (87% do PIB mundial nesse ano).

(...)

Conjugando todos os dados deste processo (e outros antecedentes do ICIJ) não é difícil concluirmos que estamos perante a mão do governo norte-americano, via CIA. E por «boas razões» para os EUA. A razão da «guerra» contra líderes e países objecto dos seus projectos imperialistas.»

(sublinhados meus)

AQUI

 

Há 25 anos: A Guerra do Golfo

Mapa Médio Oriente

Mapa Área do US Central Command

 

A Guerra do Golfo abriu portas à escalada das políticas imperialistas de guerra e agressão que ensanguentam o planeta há 25 anos.

A destruição final da URSS, no Verão de 1991, libertou definitivamente as mãos ao imperialismo, que passou a agir de forma cada vez mais brutal e descarada.

O direito internacional e os tratados de desarmamento foram sendo substituídos pela lei da selva.

A NATO expandiu-se e a União Europeia tornou-se oficialmente o seu 'pilar europeu'.

Um quarto de século depois da Guerra do Golfo, o Médio Oriente jaz em ruínas. E o imperialismo prepara novas e mais devastadoras guerras.

 

mapa do iraque petróleo.jpg

 

Raul Castro na Cimeira das Américas

Raúl Castro3

Do importante discurso proferido por Raul Castro na Cimeira das Américas, os media internacionais apenas reproduziram um pequeno aparte dirigido a Obama.

Omitiram assim o essencial de um discurso que denuncia vigorosamente a longa história da agressão imperialista contra a América Latina e o Caribe, e que afirma que, se uma pequena ilha pobre em recursos naturais foi, graças à determinação revolucionária do seu povo, capaz de enfrentar e libertar-se da dominação imperialista, muito mais poderá ser alcançado se um subcontinente inteiro souber empreender um caminho semelhante.

 

Publicado neste blogue:

 

Grande derrota dos Estados Unidos na Cimeira das Américas no Panamá

CimeiraAmericas-cartaz-Panama2015

Os grandes media americanos e europeus previram nos últimos dias que a Cimeira das Américas no Panamá ficaria a assinalar uma grande vitória dos EUA e do seu presidente.

Ocorreu o contrário. Um balanço provisório da Cimeira permite já afirmar que os EUA sofreram uma inocultável derrota politica no encontro em que a Casa Branca depositava grandes esperanças.

Alguns parágrafos elogiosos do discurso de Raul Castro, em que definiu Obama como «um homem honesto» sem responsabilidades na política do bloqueio e de hostilidade permanente a Cuba, permitiram à comunicação social concluir que o presidente norte-americano regressa a Washington como o triunfador da Cimeira.

Ao empolarem o significado desse gesto de Raul Castro (compreensível por diplomático, mas ambíguo) omitiram que o discurso do presidente cubano foi na sua quase totalidade um implacável inventário histórico da agressiva política imperialista dos EUA em relação à Ilha, desde a guerra da independência à atualidade. Raul Castro concluiu aliás afirmando que a normalização das relações com Washington não impedirá Cuba de prosseguir como nação soberana na construção do socialismo, opção incompatível com o capitalismo.

Maduro, numa intervenção duríssima, criticou o intervencionismo permanente dos EUA na América Latina, aconselhando o imperialismo a «tirar as mãos» definitivamente de países que não são já o seu «o pátio traseiro».

Evo Morales, da Bolívia, e Rafael Correa, do Equador, criticaram com severidade a política latino-americana do grande vizinho do Norte, exigindo o fim das políticas de «terror imperialista» e da estratégia da «imposição do medo».

O nicaraguense Daniel Ortega e a argentina Cristina Kirchner pronunciaram também discursos de conteúdo anti-imperialista. Dilma Rousseff já tinha pedido a Obama que pusesse termo à espionagem da NSA que a tem visado.

Incomodado, o presidente dos Estados Unidos retirou-se do salão do Paraninfo da Universidade do Panamá para não escutar as catilinárias que atingiam os EUA.

Não houve consenso para uma Declaração Final. A delegação norte-americana temia que o documento traduzisse a condenação sem apelo do imperialismo. Mas esse veto de John Kerry confirmou a derrota dos EUA na Cimeira.

OS EDITORES DE ODIÁRIO.INFO

 

O regresso colonial aos 20 anos da invasão do Panamá (II)

Incêndio em Chorrillo resultante dos bombardeamentos

La invasión estadounidense a Panamá hace dos décadas bajo el nombre de Causa Justa, representó para la población pérdidas humanas y materiales. Se estima que, a resultas de la sangrienta intervención, entre 3.000 y 5.000 panameños fueron exterminados.

Continuar a ler: Se cumplen 20 años de la invasión estadounidense a Panamá

Neste blogue:

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

                                                                    

O regresso colonial aos 20 anos da invasão do Panamá (I)

Mapa de bases ou estruturas estado-unidenses que poderão repartir-se pelo Panamá

                                                             

A escasos  días de conmemorarse dos décadas de la trágica invasión de Estados Unidos  a Panamá la madrugada del 20 de diciembre de 1989, compañeros del Frente Nacional y Social de Panamá (Frenaso) de ese país envían este mapa de bases o estructuras estadunidenses que podrán repartirse por todo el país.

Hace unos tres meses se firmó el acuerdo entre el nuevo gobierno panameño del derechista presidente Ricardo Martinelli para establecer cuatro bases militares de Estados Unidos, configurando la más grande traición al pueblo que tanto luchó por liberarse del colonialismo del siglo XX.

Las bases militares convertirán a Panamá entero en una zona colonial, y significan una virtual anexión como la de Colombia, y la continuidad de una ocupación que comienza a extenderse cada vez más,desde que el Plan Mérida impuesto en México, convirtió al Río Bravo en el comienzo del nuevo trazado del proyecto geoestratégico de recolonización que es el Plan Colombia.

Las cuatro grandes bases  aeronavales norteamericanas en territorio panameño, se suman a las siete bases en Colombia, al trazado del Plan Puebla Panamá, para lo cuál el gobierno estadoundidense produjo un golpe de Estado en Honduras, en protección a sus bases y estructuras militares en ese país, que no se concentra sólo en Soto Cano, Palmerola.

Continuar a ler: El regreso colonial a 20 años de la invasión a Panamá

Neste blogue:

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

                                                                    

A invasão do Panamá vai fazer 20 anos (20 de Dezembro de 1989)

     A invasão do Panamá num filme de Barbara Trent, escrito por David Kasper e narrado de Elizabeth Montgomery. Sim, essa mesmo, do Casei com uma feiticeira, o que exemplifica mais uma vez que há muitíssimos cidadãos dos EUA que não estão comprometidos com as políticas do respectivo governo. Será que ainda seremos acusados, num texto intitulado O Soviete da Califórnia, de ressuscitar Elizabeth Montgomery para falar do horror das Américas do Sul e Central? Será que o texto terminará com a sentença definitiva «A cultura norte-americana estado-unidense infiltra-se onde menos se espera» como se «eles» tivessem o monopólio de gostar do povo norte-americano. Sim, gostamos do povo americano. Todo o povo americano, do sul ao norte (basta consultar este blogue: Robeson, Luther King, Neruda, Evo Morales, Cuba, Rafael Correa, In The Ghetto, etc., etc., etc.).

Esta pode ser uma amostra, datada de há vinte anos, de uma futura guerra nas Américas que os EUA se preparam para fazer com o golpe de Estado nas Honduras e a instalação de bases militares na Colômbia (e não só). A ver com atenção porque está (quase) tudo aqui.

 

Em castelhano:

No inglês original:

Uma versão curta (22 minutos) em inglês:

 

Para Ler:

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

                                                                     

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