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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

Conspiração na Venezuela

Mapa Venezuela_agresion

Podendo ser justamente qualificada de inaudita a situação criada no Mercosul – e toda a campanha em curso que visa o poder popular na Venezuela, como um dos alvos centrais do imperialismo na América Latina –, esta não é porém uma surpresa, dados os revezes e mudanças desfavoráveis na correlação de forças verificados nos últimos meses.

 

O conluio golpista no Mercosul está na linha directa do golpe (reciclado) no Paraguai de 2012 e do «golpe institucional» contra a presidente Dilma Rousseff no Brasil, que a direita espera selar em breve na decisão final do Senado.

A que se alia a chegada à presidência de Macri, na Argentina, representante do neoliberalismo puro e duro e dos círculos da burguesia rendida a Washington, cujo poder, eminentemente reaccionário, tem vindo a ensaiar um crescente pendor persecutório e antidemocrático.

 

venezuela 2015

«Basta passar por um hipermercado ou por uma farmácia para se perceber que a Venezuela atravessa um momento muito difícil. Faltam alimentos de primeira necessidade e o mesmo sucede com muitos remédios para atender, por exemplo, doenças crónicas como a hipertensão.

Contudo, não quer isto dizer que as pessoas estejam a morrer de fome – isso dos «corredores humanitários» não é mais do que uma farsa inserida na campanha internacional contra o processo bolivariano. Para além da eventual necessidade de correcções na tomada de decisões sobre a política de produção agrícola e industrial – o povo venezuelano e a sua vanguarda progressista encontrarão a melhor maneira de o fazer – e dos casos de corrupção – não são poucos os presos e condenados por esse motivo –, existe também uma guerra económica sem quartel, onde os grandes produtores nacionais e internacionais têm uma santa aliança para acabar, seja como for, com o processo de transformações sociais, económicas e culturais iniciado por Hugo Chávez.»

 

«Desde 1999, momento de viragem política e social na Venezuela com a chegada ao poder de Hugo Chávez, que se consolidam os apoios do imperialismo às forças mais reaccionárias que lideram a chamada oposição, patrocinando violentas acções de desestabilização política, social e económica. Ao longo de 17 anos, destacam-se um golpe de Estado falhado, em Abril de 2002, a sabotagem da empresa petrolífera em Dezembro de 2002, ou as chamadas guarimbas (barricadas) de 2014, onde as forças reaccionárias, incluindo fascistas, incitaram à violência e desordem pública, de que resultariam 43 mortos e centenas de feridos.

Em todos estes momentos, foi o povo mobilizado nas ruas que defendeu e afirmou a revolução bolivariana, e que impediu que os golpes e a desestabilização ditassem a queda do Governo.»

 

Escudo Venezuela.png

Os avanços da revolução bolivariana desde 1999 são incontestáveis:

  • a redução para metade do desemprego (hoje nos 7%);

  • a redução da pobreza de 70,8 para 33,1 por cento;

  • uma melhor distribuição da riqueza e a eliminação da fome;

  • a entrega de mais de um milhão de habitações para famílias carenciadas;

  • a massificação do acesso ao ensino superior;

  • o acesso gratuito à saúde;

  • o aumento substantivo do salário mínimo,

são algumas, entre muitas outras, destas importantes conquistas.

 

PCV-la-opcion-revolucionaria

«No quadro da contraofensiva do imperialismo para recuperar os seus níveis de influência e domínio na América Latina e no Caribe, é de particular relevância a agressão multifacetada que desenvolve contra a Venezuela e o seu processo bolivariano de mudança, iniciado em 1999.

A política do imperialismo na região conseguiu avanços importantes, o que se evidencia nos retrocessos dos diversos projetos progressistas-reformistas, incluindo o do nosso país, sobretudo por inconsistências, erros e deficiências dos governos, apesar de terem um bem-intencionado objetivo de justiça social; além disso, há a ausência de poderosos partidos revolucionários que encabeçaram a rutura com o sistema capitalista e os seus valores.

A Venezuela é um objetivo apetecível para o grande capital transnacional; por isso, tem sempre de se saber identificar a mão do imperialismo numa ofensiva global, que utiliza simultaneamente diferentes táticas: referendo revogatório, implosão do executivo e golpe de Estado. Para o apoio e incentivo destas táticas, é claro o papel atribuído à maioria de direita na Assembleia Nacional, como agente ao serviço dos interesses de potências estrangeiras.

Neste contexto, é um dever incontornável levantar a moral patriótica do povo, com a consciência exata de que a crescente deterioração na orientação e apoio popular se pode reverter se conseguirmos acumular a força necessária.»

 

Publicado neste blogue:

 

Golpe de Estado no Paraguai: Capital terrorista afasta Fernando Lugo

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As promessas de Lugo foram sempre travadas pelas forças burguesas e pelo aparelho Estatal, pejado de servidores do Partido Colorado, que governou por mais de 60 anos. Os processos de mudança, mesmo que tímidos, raramente passaram das intenções e o chefe de Estado estava manietado por uma estrutura de poder refém dos interesses contrários aos que o ex-bispo católico dizia defender e habituada a perpetuar-se por meios violentos.

-

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Publicado neste blog:

Paraguai: Comunistas retiram apoio a Lugo

O Partido Comunista Paraguaio decidiu retirar o seu «apoio crítico» ao governo do presidente Fernando Lugo, considerando que, apesar de inúmeras tentativas da sua parte, não foi possível obter uma «rectificação do rumo político» e «a recuperação do programa de mudanças votado em Abril de 2008».

O Comité Central do partido, na sua reunião de 18 e 19 de Dezembro, considerou que «o governo continuou e continua sua política de direita, cujo início se deu com o convénio de Setembro de 2008, assinado com o narcoterrorista presidente da Colômbia à época, Álvaro Uribe».

Os comunistas paraguaios denunciam ainda «o projecto privatizador de rodovias, rios e aeroportos que o poder executivo enviou ao Congresso e que foi aprovado, para depois avançar mais e enviar o projecto específico de privatização de aeroportos, incluindo o aeroporto de Marechal Estigarribia, que é militar».

Também a posição favorável do governo à instalação da transnacional do alumínio Rio Tinto Alcan é vista como uma amputação da soberania nacional e uma cedência à política de dominação imperialista interessada em se apoderar dos ricos recursos naturais do Paraguai.

Todavia, o Partido Comunista Paraguaio valoriza os passos positivos dados pelo novo poder, designadamente no campo da saúde pública e no apoio às famílias em situação de pobreza extrema, e declara o seu empenhamento «incondicional» na «defesa do processo de mudança», sublinhando que «não vacilaremos um instante em defender o governo constitucional diante de um possível golpe da direita, patrocinado pelos ianques».

Os EUA procuram controlar a América do Sul com a instalação de bases militares

(...)

el presidente Chávez aseguró que la instalación de las 7 bases militares en Colombia, le permitirá a Estados Unidos, el control de los principales recursos naturales de Suramérica.

Explicó que estas bases militares yanquis instaladas en Colombia, especialmente la de Palanquero, le permite a Estados Unidos tener bajo vigilancia y relativo control a través de "su gran poderío científico, tecnológico, militar y de inteligencia, al pulmón de Suramérica".

Primero, en el Orinoco, la reserva de petróleo más grande la reserva del mundo.

Segundo, en el corazón de Brasil, la Amazonía.

Tercero, en la triple frontera, compartido por Argentina, Brasil, Paraguay, Uruguay, el Acuífero Guaraní, la más grande reserva de agua dulce en el planeta.

(...)

Colombia y Estados Unidos, pretende hacer creer al mundo, que esta instalación militar es inofensiva, a juicio del presidente Chávez, esto es "una verdadera amenaza, sumamente peligroso. La burguesía bogotana, siempre ha apuñalado a Colombia", expresó.

(...)

"No derrotarán la Unión de Naciones Suramericanas (Unasur), ni la Alianza Bolivariana para los pueblos de Nuestra América (ALBA), no podrán con nosotros. Aquí estamos dispuestos a tener patria", aseveró.

El presidente Chávez hizo un llamado al pueblo colombiano a levantar la bandera de la dignidad, y a los pueblos vecinos a estar alerta ante "esta amenaza que pretende establecer el gobierno imperialista".

A localização da base de Palanquero que, provavelmente, substituirá a base de Manta da qual o Equador recusou renovar a autorização de utilização aos EUA.

 

Chávez também fala em Paraguaná (onde se localiza a maior refinaria de petróleo do mundo):

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

                                                                    

Adenda em 24/08  às 10h55m: 

                      

Fernando Lugo canta com Hugo Chavez - CAMBIA TODO CAMBIA

    Na tomada de posse de Fernando Lugo:

Para uma interpretação menos desafinada (...) ver e ouvir Mercedes SosaTodo cambia
                
Todo cambia

Cambia lo superficial,
cambia también lo profundo;
cambia el modo de pensar,
cambia todo en este mundo.

Cambia el clima con los años…
cambia el pastor su rebaño,
y así como todo cambia
que yo cambie no es extraño.

Cambia el mas fino brillante
de mano en mano su brillo,
cambia el nido el pajarillo,
cambia el sentir un amante.

Cambia el rumbo el caminante
aunque esto le cause daño,
y así como todo cambia
que yo cambie no es extraño.

Cambia todo cambia,
cambia todo cambia…
Cambia todo cambia,
cambia todo cambia.

Cambia el Sol en su carrera
cuando la noche subsiste.
Cambia la planta y se viste
de verde en la primavera.

Cambia el pelaje la fiera.
Cambia el cabello el anciano,
y así como todo cambia
que yo cambie no es extraño.

Pero no cambia mi amor
por mas lejos que me encuentre
ni el recuerdo ni el dolor
de mi pueblo y de mi gente.

Lo que cambió ayer
tendrá que cambiar mañana,
así como cambio yo
en esta tierra lejana.

(Estribillo)

Pero no cambia mi amor…

                                                  
Autor: Julio Numhauser
Popularmente cantada por
Mercedes Sosa
                       

 

Vídeos tomada de posse de Fernando Lugo como Presidente da República do Paraguai:

                                                                  

Fernando Lugo tomou posse como presidente do Paraguai

 

Ver neste Blog AQUI

    

Vídeo da música «Todo cambia» cantada por Mercedes Sosa

                                                              

FERNANDO LUGO, presidente do Paraguai

                                  

      

 
 
                  

 

 

                                               

Entrevista com Fernando Lugo, Presidente eleito do Paraguai

    A eleição do bispo Fernando Lugo para a presidência do Paraguai configura mais uma derrota do EUA na América latina. Será agora muito difícil para Washington manter a base militar que instalou no país, próximo da fronteira da Bolívia. A primeira prioridade para Lugo é a renegociação com o Brasil do preço da energia de Itaipu, projecto a que o governo de Lula se opõe.

                                     

                                                                        

Sentado na sala da sua casa de Assunção, um modesto quarto onde numa parede chama a atenção a reprodução de um São Pedro pintado pelo Greco, Fernando Lugo, o presidente eleito do Paraguai diz-nos qual será a medida mais importante que tomará no inicio do seu mandato.: «Em 2009 a reforma da Constituição deve figurar na Agenda. A actual Constituição não produziu o efeito esperado. Para garantir a independência do Poder Judicial será preciso mudar os seus mecanismos. Temos que garantir a que a Justiça seja apolítica», sublinha muito sério.
Pergunto-lhe se introduzirá um artigo permitindo a reeleição. Ele permanece em silêncio e sorri, olhando para o lado, o que provoca também o riso de outras pessoas presentes. Mas não responde.
Lugo organizou uma coligação de nove partidos e aplica na política a mesma prudência que o leva a medir cada palavra quando se refere à relação com o Vaticano. Ele personifica, mais claramente do que muitos políticos, a dualidade do ser humano.

(sublinhados meus)

                                                                               

Ler Texto Integral

                                                                                
 
                                                                        

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