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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

Fidel Castro deixa legado de firmeza revolucionária

Fidel Castro_PCP

Revolução é sentido do momento histórico;

é mudar tudo o que deve ser mudado;

é igualdade e liberdade plenas;

é ser tratado e tratar os demais como seres humanos;

é emanciparmo-nos por nós próprios e com os nossos próprios esforços;

é desafiar poderosas forças dominantes dentro e fora do âmbito social e nacional;

é defender valores nos quais se acredita acima de qualquer sacrifício;

é modéstia, desinteresse, altruísmo, solidariedade e heroísmo;

é lutar com audácia, inteligência e realismo;

é não mentir jamais nem violar princípios éticos;

é convicção profunda de que não existe força no mundo capaz de soterrar a força da verdade e das ideias.

Revolução é unidade, é independência, é lutar pelos nossos sonhos de justiça para Cuba e para o mundo, que são a base do nosso patriotismo, do nosso socialismo e do nosso internacionalismo.

 

Venceremos!

 

Fidel Alejandro Castro Ruz (13 de agosto de 1926 / 25 de novembro de 2016)

Fidel Castro13

 

Perante o falecimento do camarada Fidel Castro, o Comité Central do Partido Comunista Português expressa os seus sentimentos de profundo pesar e transmite ao Comité Central do Partido Comunista de Cuba e por seu intermédio a todos os comunistas, ao povo de Cuba, ao camarada Raúl Castro e restante família de Fidel os sentidos pêsames e a solidariedade dos comunistas portugueses.

Neste momento de tristeza para os comunistas, revolucionários e progressistas de todo o mundo, o PCP presta homenagem à sua excepcional figura de patriota e de revolucionário comunista evocando o exemplo de uma vida inteiramente consagrada aos ideais da liberdade, da paz e do socialismo em que, com os seus companheiros de armas, numa epopeia que passou por Moncada e pela heróica guerrilha da Sierra Maestra, libertou Cuba de uma cruel ditadura e que, enfrentando a agressão e o bloqueio dos EUA, uniu e mobilizou a energia criadora dos trabalhadores e do povo na construção de uma nova sociedade liberta da exploração e da opressão imperialista, uma sociedade socialista, solidária com a luta libertadora de todos os povos do mundo. A luta, a acção e a palavra inspirada de Fidel animaram e continuarão a animar a luta das forças progressistas e revolucionárias de todos os continentes.

Fidel deixa-nos num momento em que, depois de importantes avanços de soberania e progresso social na América Latina e Caraíbas, inseparáveis do exemplo e da solidariedade internacionalista de Cuba, o imperialismo e a reacção passaram à contra-ofensiva, procurando a todo o custo reverter conquistas e recuperar posições perdidas. Mas é nossa profunda convicção de que, confiando no papel das massas populares e da sua luta organizada, e inspirados pelo exemplo de Fidel e da Revolução Cubana, os projectos imperialistas serão derrotados.

A melhor forma de honrar a memória do camarada Fidel Castro, é prosseguir a luta pelos ideais e o projecto a que se consagrou até ao fim da sua vida, é fortalecer a solidariedade com Cuba e a sua revolução socialista exigindo o incondicional respeito pela soberania da Ilha da Liberdade, o imediato fim do criminoso bloqueio norte-americano e a restituição ao povo cubano de Guantanamo.

Fidel Castro4

 

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Fidel Castro12

 

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25 de Outubro de 1975 – Ditadura brasileira assassina Vladimir Herzog

Director da TV Cultura e responsável pelo telejornal «Hora da Notícia», Vladimir Herzog (Vlado) foi assassinado no dia 25 de Outubro de 1975, em São Paulo, nas instalações do Destacamento de Operações de Informações, do Centro de Operações de Defesa Interna.

Vlado, que após intimação se apresentou voluntariamente para «prestar depoimento» sobre a sua alegada ligação ao Partido Comunista do Brasil, na clandestinidade desde o golpe militar de 1964, foi torturado até à morte.

A versão de «suicídio», divulgada pelas autoridades militares, só foi rectificada em 2013, no âmbito dos trabalhos da Comissão Nacional da Verdade.

Segundo o relatório da Comissão, Vlado foi morto pela «Operação Radar», que tinha como objectivo liquidar a organização do Partido Comunista do Brasil e foi responsável pela morte de 20 militantes do partido entre 1974 e 1976, 11 deles ainda desaparecidos.

AQUI

 

Turquia: Comunicado Comité Central do Partido Comunista

 

O Comité Central do Partido Comunista reuniu-se a 17 de Julho e analisou em profundidade os últimos desenvolvimentos do país e discutiu também o estado do partido e as suas tarefas.

 

É um partido comunista, que tem uma ideologia e um projeto transformador

Jeronimo de Sousa-2016

O PCP hoje é um um partido moderado, gradualista e social-democrata, ou ainda é revolucionário?

É um partido comunista, que tem uma ideologia e um projeto transformador e age na realidade em que vivemos, neste país concreto, com este povo concreto. Procuramos agir, trabalhar e lutar tendo em conta um objetivo supremo da construção de uma sociedade nova, mas não lhe chamaria gradualismo. Entendo isto como um processo, sem atos súbitos, por etapas.

Ler, Ouvir e Ver a entrevista na íntegra

 

A última batalha de Lavrénti Béria

Elena Prudnikova

 

 

Lavrénti Béria2

 «Sabe, Elena, quando terminei de ler o seu livro tive logo o forte desejo de lhe perguntar qual é a parte de verdade e qual é a parte de invenção literária?

– É uma pergunta complicada. Enquanto investigadora, tendo em conta todos critérios, devo dizer que, no essencial, tudo foi inventado. Como poderia eu saber de que falaram e o que disseram Stáline e Béria? Mas como autora de uma obra de ficção, afirmo que o livro está repleto de factos e tem muito a ver com um manual de história. É tudo uma questão de critérios. Se falarmos dos factos em si, então no livro está aquilo que aconteceu realmente e o que não aconteceu, e também se discorre sobre o que terá acontecido com maior probabilidade, mas sobre isso não há provas, apesar de dispormos de memórias abundantes e detalhadas.»

 

O esmagamento da Grécia revolucionária

Mapa Grécia Tripla Ocupação.png

O Governo britânico nunca se embaraçou a justificar as intervenções imperialistas. Em 13 de Outubro de 1944, tropas britânicas aterraram em Atenas e no Pireu. As provocações do lado do exército de intervenção britânico, sob o comando do general Scobie, e de políticos e oficiais gregos restauracionistas conduziram à sublevação do ELAS.

Agora Churchill estava no seu elemento. Na noite de 4 para 5 de Dezembro autorizou telegraficamente o general Scobie a reprimir pela força os movimentos populares.

Nas suas memórias, Churchill vangloria-se retrospectivamente da sua intervenção pessoal nos combates na Grécia. As instruções transmitidas por telegrama ao general Scobie são claras; estão documentadas as afirmações odiosas de Churchill, na sua dicção anticomunista, dando as instruções bárbaras, que teriam honrado qualquer déspota oriental. Posteriormente ainda procurou legitimá-las, difamando os comunistas e tratando as massas populares de «populaça»:

(...)

Ulrich Huar

Contribuições de Stáline para a Ciência Militar e Política Soviética (Verlag, Berlim, 2006)

 

Camarada

José Casanova 2011  Camarada é uma palavra bonita. Sempre. E assume particular beleza e significado quando utilizada pelos militantes comunistas.

O camarada é o companheiro de luta - da luta de todos os dias, à qual dá o conteúdo de futuro, transformador e revolucionário que está na razão da existência de qualquer partido comunista.

O camarada é aquele que, na base de uma específica e concreta opção política, ideológica, de classe, tomou partido - e que sabe que o seu lugar é o do seu partido, que a sua ideologia é a da classe pela qual optou.

O camarada é aquele com cujo apoio solidário contamos em todos os momentos - seja qual for o ponto da trincheira que ocupemos e sejam quais forem as dificuldades e os perigos com que deparamos.

O camarada é aquele que nos ajuda a superar as falhas e os erros individuais - criticando-nos com uma severidade do tamanho da fraternidade contida nessa crítica.

O camarada é aquele que, olhando à sua volta, não vê espelhos…: vê o colectivo - e sabe que, sem ter perdido a sua individualidade, integra uma outra nova e criativa individualidade, soma de múltiplas individualidades.

O camarada é aquele que, vendo a sua opinião minoritária ou isolada, mas julgando-a certa, não desiste de lutar por ela - e que trava essa luta no espaço exacto em que ela deve ser travada: o espaço democrático, amplo, fraterno e solidário, da camaradagem.

O camarada é aquele que, tão naturalmente como respira, faz da fraternidade um caminho, uma maneira de ser e de estar - e que, por isso mesmo, não necessita de a apregoar e jamais a invoca em vão.

O camarada é aquele que olhamos nos olhos sabendo, de antemão, que lá iremos encontrar solicitude, camaradagem, lealdade - e sabemos que esse olhar é uma fonte de força revolucionária.

O camarada é aquele a cuja porta não necessitamos de bater - porque a sabemos sempre aberta à camaradagem.

O camarada é aquele que jamais hesita entre o amigo e o inimigo – seja qual for a situação, seja qual for o erro cometido pelo amigo, seja qual for a razão do inimigo.

O camarada é o que traz consigo, sempre, a palavra amiga, a voz fraterna, o sorriso solidário - e que sabe que a amizade, a fraternidade, a solidariedade, são valores humanos intrínsecos ao ideal comunista.

O camarada é aquele que é revolucionário - e que não desiste de o ser mesmo que todos os dias lhe digam que o tempo que vivemos é coveiro das revoluções.

Camarada é uma palavra bonita - é uma palavra colectiva: é tu, eu, nós: é o Partido. O nosso. O Partido Comunista Português.

José Casanova - jornal «Avante!», Edição Nº1490, 20-06-2002

 

As raízes históricas do leninismo

Marx Engels Lenine

 As raízes históricas do leninismo

 

«O leninismo cresceu e tomou a sua forma definitiva nas condições do imperialismo, quando as contradições do capitalismo chegaram a um ponto extremo, quando a revolução proletária se tornou uma questão prática imediata, quando o antigo período de preparação da classe operária para a revolução terminou e se transformou no período de assalto directo contra o capitalismo.

(...)

O conteúdo do método de Lénine já existia, no essencial, na doutrina de Marx, a qual, segundo a sua própria expressão, «pela sua essência, é crítica e revolucionária». É precisamente este espírito crítico e revolucionário que impregna, do princípio ao fim, o método de Lénine. Mas seria errado pensar que o método de Lénine é apenas a reconstituição do que nos foi dado por Marx. Na realidade, o método de Lénine não só é a reconstituição, mas também a concretização e o desenvolvimento subsequente do método crítico e revolucionário de Marx, a sua dialética materialista.»

 

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