A Administração Trump, a situação nos EUA e suas repercussões na situação internacional
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A instabilidade e complexidade que se vivem no plano internacional e a necessidade de as debater levam o Conselho Português para a Paz e Cooperação a organizar dois Colóquios - no Porto e em Lisboa - com o título «A situação internacional e a luta pela Paz», abertos a todos os interessados.
O Colóquio do Porto, realizou-se no sábado, dia 24 de Janeiro, no Clube dos Fenianos Portuenses. Teve a participação dos seguintes oradores: Luis Humberto Marcos (director do Museu Nacional da Imprensa); José António Gomes (escritor e professor do ensino superior); Vitor Pinto Basto (jornalista); Ilda Figueiredo (presidente da Direcção Nacional do Conselho Português para a Paz e Cooperação).
Em Lisboa o colóquio decorrerá no próximo dia 28 de Janeiro, quarta-feira, pelas 18h, na Casa do Alentejo (Rua das Portas de Santo Antão, 58) com a participação de Ilda Figueiredo (Presidente da Direcção Nacional do Conselho Português para a Paz e Cooperação); Carlos Almeida (Professor, Vice presidente do MPPM); José Goulão (Jornalista); Pedro Pezarat Correia (Major General na reserva)
A assumpção de uma política soberana e a afirmação do primado dos interesses nacionais
Jerónimo de Sousa:
«Este último debate centra-se na assumpção de uma política soberana e na afirmação do primado dos interesses nacionais. Não é por acaso que esta é a última das reflexões que levamos a cabo nesta acção nacional. Tal como a Revolução de Abril nos comprovou pela prática, e tal como a Constituição da República consagra na sua matriz, a soberania e a independência nacionais são parte integrante da democracia nas suas quatro vertentes – a económica, a social, a política e a cultural.
Defender a soberania nacional é defender o direito do povo português a determinar o seu próprio destino, é afirmar a nossa auto-determinação na definição dos caminhos do desenvolvimento económico e social do nosso País e da sua relação com os povos do mundo. É, portanto, no fundo defender a verdadeira noção e conceito de democracia. Uma democracia que tem conteúdos concretos, que não é uma palavra oca desprovida de opções de classe.»
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10 de Junho de 2003:
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6 de Junho de 2011:
Paulo Portas, ministro? (Pezarat Correia)
«Paulo Portas, enquanto ministro da Defesa Nacional de anterior governo, mentiu deliberadamente aos portugueses sobre a existência de armas de destruição maciça no Iraque, que serviram de pretexto para a guerra de agressão anglo-americana desencadeada em 2003.»
«A verdade é que Paulo Portas, regressado de uma visita de Estado aos EUA, declarou à comunicação social que “vira provas insofismáveis da existência de armas de destruição maciça no Iraque” (cito de cor mas as palavras foram muito aproximadamente estas). Ele não afirmou que lhe tinham dito que essas provas existiam. Não. Garantiu que vira as provas. Ora, como as armas não existiam logo as provas também não, Portas mentiu deliberadamente. E mentiu com dolo, visto que a mentira visava justificar o envolvimento de Portugal naquela guerra perversa e que se traduziu num desastre estratégico. A tese de que afinal Portas foi enganado não colhe. É a segunda mentira. Portas não foi enganado, enganou. Um político que usa assim, fraudulentamente, o seu cargo de Estado, não deve voltar a ser ministro.»
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E, dizemos nós:
Mutatis mutandis, o mesmo se poderá dizer de José Manuel Barroso, o vidente.
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adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge
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