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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

Os compromissos do PR com a Constituição e com os «filantropos»

     Tudo isto para dizer o quê?
Para dizer que a filantropria, palavra de origem grega associada primitivamente, numa sociedade esclavagista, ao amor à humanidade e hoje, nos dias que correm, associada à caridade, a filantropia, parafraseando Karl Marx, é tão eterna quanto as relações sociais que a criaram.
Obtenha o povo, não pela fraqueza do forte mas pela força do fraco, o controlo efectivo dos meios de produção e o poder político da gestão desses meios, e a palavra filantropia deixa de existir porque deixam de existir as relações sociais que a engendraram.
Esta visão, que é a nossa, não é compartilhada, óbvia e naturalmente, pelo Presidente da República.
O Presidente tem outros valores, em função da natureza da sua ideologia, o que explica o apoio institucional a indivíduos, parte dos quais terão de prestar contas à justiça, se a justiça funcionar para os ricos.

                                                          

Lista dos participantes na reunião de 2009 do Grupo de Bilderberg

     Lista dos participantes na reunião de 2009 do Grupo de Bilderberg (e AQUI).

14 a 17 de Maio de 2009, Astir Palace, em Atenas, Grécia

                                                

Banco Privado Português (BPP) pede aval ao Estado de 750 milhões de euros

    A notícia foi há dias conhecida, o Banco Privado Português no seguimento da aprovação da Lei nº 60-A/2008 de 20 de Outubro, que estabelece a possibilidade de concessão extraordinária de garantias pessoais pelo Estado até ao final de 2009, no montante de 20 mil milhões de euros, solicitou uma garantia do Estado para obter um empréstimo de 750 milhões de euros. 

Mas quem é o Banco Privado Português?

O BPP é um Banco de Investimento, especializado na gestão de fortunas, com clientes com um saldo médio de contas de 1 milhão de euros,  que geria no final de 2007 activos no montante 2 mil milhões de euros, que teve em 2007 lucros de 24,4 milhões de euros (+ 34,2% do que em 2006) e que distribuiu pelos seus accionistas neste ano 12,2 milhões de euros de dividendos. Só nos últimos 5 anos esta distribuição de dividendos somou os 32,1 milhões de euros.

Entre os seus principais accionistas estão Francisco Pinto Balsemão, Stefano Savioti e a Fundação Luso Americana para o Desenvolvimento.

Na Presidência da Assembleia-Geral está o inefável José Miguel Júdice e no Conselho Consultivo presidido por Francisco Pinto Balsemão estão nomes conhecidos como, Stefano Savioti, António Pires de Lima, João de Deus Pinheiro, Braga de Macedo e Maria José Nogueira Pinto

É este Banco, cuja utilidade para o comum dos cidadãos é nula, que tem como objecto a gestão de fortunas, que vem agora pedir o aval do Estado para obter um empréstimo de 750 milhões de euros e que pasme-se se enquadra no âmbito da legislação que o Governo aprovou no mês passado de apoio ao sistema financeiro nacional.

A verificar-se a concessão de qualquer garantia do Estado a este Banco estaremos perante a suprema hipocrisia que admite que o Estado apoie um Banco de gestão de fortunas e ao mesmo tempo feche os olhos ao encerramento de empresas de que dependem milhares e milhares de trabalhadores, entre as quais valerá a pena lembrar estão recentemente as Minas de Aljustrel.

É inacreditável!

(sublinhados meus)


J. A. L.

21 de Novembro de 2008
 

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