Entretanto, o Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro, reagiu à notícia também saída no Público,onde se informava que os procuradores do Ministério Público que dirigiram o inquérito ao Freeport declaravam que «só os prazos impostos pela Procuradoria-Geral da República para o fim do processo impediram que o primeiro-ministro José Sócrates fosse interrogado», nomeadamente para responder a 27 perguntas concretas. E a reacção de Pinto Monteiro foi... ordenar novo inquérito, agora às «questões de índole processual ou deontológica» do caso.
Uma coisa é certa: a Procuradoria-Geral da República é rápida e abundante a despachar.
O despacho final do Ministério Público (MP) no inquérito ao licenciamento do Freeport não detectou a existência de crimes de corrupção e de tráfico de influências, mas, segundo o Público, «deixa claro que não se sabe qual foi o destino de verbas num valor indeterminado que, pelo menos, ultrapassará os sete milhões de euros».
Portanto, não foram detectados «crimes de corrupção e de tráfico de influências» mas descobriu-se que sete milhões de euros (pelo menos) «desapareceram» em parte incerta no decurso de todo o negócio para a construção do Freeport.
Para onde teriam ido esses milhões todos? Se calhar foram fazer compras ao outlet de Alcochete...