Mais de dez mil mineiros ingleses entraram em greve, juntando-se a um pequeno movimento grevista começado a 8 de Julho no condado de North Staffordshire, lutando pelo aumento de salários e diminuição das rendas das casas.
É considerada a primeira greve geral realizada num país capitalista.
Com raízes no Movimento Cartista – o «primeiro movimento revolucionário proletário amplo, verdadeiramente de massas, politicamente estruturado», segundo Lénine – a mobilização começou por ter um carácter político visando reformas e o reconhecimento de direitos como o sufrágio universal, reunindo sectores da burguesia e operários.
Com apoio nos sectores têxtil e mineiro, o cartismo conseguiu que a greve se transformasse num levantamento pela Carta do Povo, mas cedo se percebeu que as reivindicações dos trabalhadores não eram tidas em conta.
O movimento radicalizou-se, com os trabalhadores a exigirem «um salário justo para trabalho diário justo».
A burguesia, vendo gorada a sua tentativa de instrumentalização dos operários, recorreu à repressão policial, abafando a ferro e fogo a rebelião.
O proletariado foi derrotado, mas como escreveu mais tarde Engels, o cartismo tornou-se uma causa puramente operária.
Apenas em 1867 foi concedido o direito de voto aos operários das grandes cidades.
Erdogan não é um político, é um homem que crê ter uma missão superior. “A democracia é um eléctrico que apanhamos para nos levar até onde queremos, e depois descemos”, disse há 20 anos este homem que chefia um regime de índole totalitária, em relação ao qual a NATO não manifesta qualquer reserva, antes pelo contrário. Agora que chegou à presidência turca, em eleições adulteradas e nas quais dispôs do incentivo de dois milhões de euros doados pela ditadura da Arábia Saudita, Erdogan já suprimiu da comunicação social as vozes incómodas e, do palácio branco das mil e uma noites que fez erguer, prepara-se para consolidar a ditadura islâmica interna e institucionalizar, sem quaisquer limites, a marginalização da minoria curda.
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Pelo que somos forçados a concluir que a famosa “guerra contra o terrorismo” nos principais Estados europeus serve, em primeiro lugar, para impor, paulatinamente, uma sociedade policial.
«Os protestos que eclodiram nos últimos dias na Turquia resultam da confluência de descontentamentos com diversas origens, mas expressam um denominador comum: a rejeição popular do projecto reaccionário que o governo procura impor no país, disse ao Avante! o membro da Associação de Paz da Turquia e do CC do Partido Comunista da Turquia (TKP), que esteve em Portugal a propósito das reuniões do Secretariado e da Região Europa do Conselho Mundial da Paz.»
Quem vai à Festa acaba quase sempre por regressar a casa com sacos cheios de compras. E o caso não é para menos já que dificilmente se resiste às inúmeras propostas, oportunidades e pechinchas que surgem numa visita despreocupada aos diferentes pavilhões.
É um «risco» que se corre voluntariamente e que aumenta quando nos aproximamos do espaço do livro e do disco. Entramos ligeiros, mas mal saímos o desejo é de encontrar a bagageira mais próxima para depositarmos as novas, e pesadas, aquisições. Mas como resistir?...
Do romance, ensaio, ficção científica, policial, ciência e tecnologia, música, desporto, literatura infanto-juvenil... tudo isto está na grande Feira do Livro da Festa, que propõe ainda uma secção especial para os mais novos com jogos e brinquedos.
A quantidade da oferta é sempre sedutora, assegurada pela presença de um elevado número das mais prestigiadas editoras nacionais. Depois os preços são surpreendentes, com os descontos a variar entre os 20 e os 40 por cento. Mas há ainda a feira de saldos com livros.