«Gota de Água» pela preservação dos recursos hídricos
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Face a esta tomada de posição do Partido Ecologista «Os Verdes», a resposta na comunicação social por parte da autarquia foi:
«O presidente da Câmara de Sátão está surpreendido com o pedido de esclarecimento do Partido Ecologista 'Os Verdes' ao Ministério do Ambiente, a propósito do suposto estado de degradação da ETAR de Rio de Moinhos. Alexandre Vaz diz que, desde Setembro, altura em que uma delegação do Partido Ecologista terá estado no local, não foi questionado por ninguém sobre o estado do equipamento e nega que este se encontre ao abandono, como constataram os responsáveis daquele partido.» AQUI.
As imagens que se seguem são esclarecedoras...
Estes tanques deviam servir para depositar as lamas filtradas na ETAR, posteriormente retiradas em viatura própria. Como se pode visualizar há meses e meses que não são utilizados. Acresce que o caminho de acesso está ocupado lateralmente por vegetação e mal dá para passar um automóvel.
Três imagens que demonstram, sem margem para dúvidas, a qualidade do funcionamento e da manutenção da ETAR, mais conhecida pelos habitantes da freguesia como «fábrica da bolacha» (vá-se lá saber porquê...).
Depósito de lixo logo à entrada da ETAR. Há de tudo como na boutique: desde pensos higiénicos a preservativos...
O presidente da Câmara Municipal tem razão: a ETAR de Rio de Moinhos está a funcionar!!!
Entra merda e sai merda (para o rio Coja)...
NOTA: se for necessário há mais 50 fotografias a provar o que afirmamos.
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Os resultados da análise à água do rio Dão na freguesia de Trancozelos, no passado dia 6 de Novembro são elucidativos:
E. coli com um valor 45% superior ao limite legal
Enterococos com um valor 36,6 vezes (!!!) acima do máximo permitido por lei
Recorde-se que as águas do Dão vão parar à barragem de Fagilde que abastece de água potável (?) os concelhos de Viseu, Mangualde, Nelas e Penalva do Castelo.
Os responsáveis, que são sobejamente conhecidos, estão à espera de quê para agir? Que haja um problema sério de saúde pública?
É caso para dizer que já estamos fartos de tanta merda...
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Esta era a realidade, na primeira semana de Junho, no terreno camarário situado na recta da Sereia, nas traseiras da casa do senhor João Dimas (fotógrafo). Terreno esse eternamente reservado para Parque Industrial.
A «fossa» tinha, quando foi feita, como medida de comparação, o equivalente a duas retroescavadoras da câmara, lado a lado, de largura. As mesmas duas retroescavadoras, uma em cima da outra, de altura. E as mesma duas retroescavadoras, uma atrás da outra, de comprimento.
Nesta «fossa» estavam (estão?) a ser periodicamente despejadas lamas pelo veículo da cãmara que procede à limpeza de fossas.
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Estamos, pois, perante mais um crime ambiental cometido conscientemente pelo executivo da Câmara Municipal de Penalva do Castelo.
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Um ano depois a ETAR de Gôje, em Penalva do Castelo, volta a dar que falar.
Este era o líquido (água???) que saía da ETAR na primeira semana de Junho.
Sublinhe-se que a ETAR estava a funcionar (!!!).
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Alguém (talvez o Presidente da Câmara...) quer esclarecer o que se passa?
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A Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) teve em discussão pública, até ao dia 15 de Agosto, uma proposta de recomendação para uniformizar os critérios de fixação dos tarifários da água. O objectivo, segundo a ERSAR, é pôr fim à «grande disparidade» de preços que é actualmente praticada no país. O resultado conduzirá a aumentos entre os 19 e os 42 por cento (!!!). Coisa pouca, como se pode ver.
Ainda de acordo com a ERSAR, existem actualmente no país cerca de 500 entidades gestoras destes serviço. E uma grande disparidade a nível nacional nos valores das tarifas dos serviços de águas.
Mas, para além das lindas palavras, das boas intenções e destes brutais aumentos o que está em causa?
A realidade é que está em curso uma mega operação daquilo a que o próprio Governo chamou a criação do «grande mercado da água». Estamos, pois, perante um quadro em que o Governo está fortemente empenhado na privatização da água.
Ao contrário do que afirma o Governo de José Sócrates, a criação desse tal «grande mercado da água» não é compatível com uma gestão racional da água. Gestão essa capaz de gerir o recurso num ambiente de grande escassez. O encaixe do lucro, a concentração do lucro nos grupos económicos que estão interessados em gerir a água não é compatível com a necessidade de poupança e de gestão racional e ambientalmente sustentável. Obviamente no quadro da resposta que é necessário dar a TODAS as populações.
A privatização da água, insere-se também na lógica de colocar os utentes a sustentar uma nova elite de gestores, como já se verifica em muitas empresas intermunicipais. Onde são vulgares os ordenados obscenos e tudo o mais o que os donos e administradores da água se possam lembrar.
É hábito o Governo do PS fazer os possíveis para colocar a questão da água exclusivamente nas questões administrativas. Exclusivamente na privatização da água, na dinamização do mercado. Esquecendo algo que é essencial: a qualidade da água e o papel do Estado perante a qualidade da água no País.
São conhecidos os sucessivos estudos que dizem que a maior parte dos rios portugueses tem água de má qualidade. O Governo demite-se do seu papel na regularização dos cursos e das margens. Demite-se do seu papel de punir aqueles que verdadeiramente poluem os cursos de água e os rios.
Mas não se demite de aumentar os preços!!!
Especialista em Sistemas de Comunicação e Informação
In "Jornal do Centro" - Edição de 20 de Agosto de 2010
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Grande parte dos esgotos do concelho de Penalva do Castelo está a ser lançada, sem tratamento, no rio Dão que alimenta a Barragem de Fagilde. Esta barragem abastece de água potável quatro concelhos: Mangualde, Nelas, Penalva do Castelo e Viseu. São mais de 150 mil pessoas e a sua saúde que estão em causa!
Para o Partido Comunista Português (PCP) esta situação reflecte uma incúria e uma incompetência inadmissíveis!
Há meses que a Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Gôje deixou de funcionar por completo. Desde então os esgotos correm livremente para o rio Dão. Face a esta realidade qual a atitude da maioria PSD e CDS-PP no Executivo da Câmara Municipal?
Esconde a realidade, meses a fio, das populações do concelho de Penalva do Castelo e dos concelhos envolvidos. Só começa a agir quando a notícia chega à comunicação social. Publica um comunicado que não corresponde minimamente à verdade, visto que as trovoadas evocadas para a «avaria» aconteceram já a situação durava há meses! Tenta proibir a recolha de imagens na ETAR. Procura esconder a realidade com a colocação no dia 1 de Julho de uma rede verde plástica espessa toda à volta da ETAR.
Mas no concelho de Penalva do Castelo há outros focos de poluição há muito denunciados pelo PCP e pela CDU. ETARs que não são ETARs. Fossas sépticas que não são sépticas. Fossas a céu aberto. Tudo contaminando os terrenos e as linhas de água que vão desaguar nos rios Dão e Côja.
A qualidade da água da Barragem de Fagilde é um problema que já se arrasta há vários anos. Há anos que o funcionamento da pseudo ETAR de Rio de Moinhos, no Rio Côja é deficiente ou nulo, sem que ninguém ponha cobro ao desmando da Câmara do Sátão. Há anos que a realidade do concelho de Penalva do Castelo é conhecida. E os poderes centrais nada fazem, limitando-se, segundo afirmou à comunicação social o vice-presidente da Câmara de Viseu, a UM (!!!) relatório anual da qualidade da água da Barragem. E a passar umas multas, quando passam.
A Comissão Concelhia de Penalva do Castelo do PCP exige que todos os responsáveis – poder central e autarquias – tomem urgentemente todas as medidas necessárias para pôr, em definitivo, fim a esta situação.
A água é um bem público e a saúde de todos nós um bem demasiado precioso!
Penalva do Castelo, 7 de Julho de 2010
Comissão Concelhia de Penalva do Castelo do PCP
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Foto democraticamente surripiada AQUI
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Zona da secagem de lamas com plantas nascidas no seu interior por «efeito das trovoadas»
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Foto democraticamente surripiada AQUI
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Tanque Immof sem funcionar e com esgoto pôdre no seu interior por «efeito das trovoadas»
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