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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

E Portugal não caíu na Bancarrota!

A criação do salário mínimo em 1974 traduziu-se num impulso para a economia

BALANÇA capital-trabalho

A instituição do Salário Mínimo Nacional (SMN) a 27 de Maio de 1974 foi uma das conquistas de Abril e permitiu beneficiar cerca de METADE da população activa que, então, passaram a ganhar 3.300 escudos por mês, 16,5€ (população activa era de 3, 9 milhões). Na função pública abrangeu mais de 68 por cento dos trabalhadores.

A instituição do SMN teve um significado importantíssimo porque empurrou os outros salários para cima e melhorou as condições de vida de muitos trabalhadores que viviam miseravelmente.

Sublinhe-se que houve aumentos de mais de 300% (trezentos por cento) para muitas e muitas dezenas de milhares de trabalhadores, que ganhavam 1.000$00 ou pouco mais, quer no Estado, quer no privado.

 

A Crise do Sistema Capitalista: os números de Portugal (40)

numeros.jpg

 

População residente voltou a cair

A população residente em Portugal voltou a cair em 2015, pelo quinto ano consecutivo.

  • Segundo dados divulgados, dia 16, pelo Instituo Nacional de Estatística (INE), o número de habitantes é agora de 10,34 milhões, ou seja uma redução de 33 492 residentes (-0,32%).

  • O saldo natural (diferença entre nascimentos e mortos) foi negativo em 23 011 pessoas, tendência igualmente verificada no saldo migratório (-10 481).

  • O INE assinala um duplo envelhecimento entre 2005 e 2015, período em que o número de idosos aumentou em mais de 316 mil, enquanto diminuiu em 208 mil o número de jovens até aos 15 anos.

  • Em consequência, a população em idade activa (entre os 15 e os 64 anos) reduziu-se em 278 mil pessoas e a idade média da população residente passou de 40,6 anos, em 2005, para 43,7 anos em 2015.

 

Desempregados sem subsídio

  • Cerca de 377 mil desempregados ficaram privados de subsídio da Segurança Social no mês de Maio, segundo dados oficiais publicados dia 20.

  • De acordo com os números da Segurança Social, naquele mês foram pagas prestações de desemprego a apenas 232 838 requerentes, ou seja, menos 9 331 pessoas do que em Abril e o equivalente a 38 por cento do total de desempregados.
  • Em Abril, o Instituto Nacional de Estatística contabilizou 609,8 mil desempregados, o que representa 12 por cento da população activa

 

Publicado neste blog:

 

Um processo de emigração forçada

emigracao 2002-2014

Emigração em Portugal entre 2002 e 2014

 

Meio milhão de portugueses foram atingidos nos últimos cinco anos por um processo de emigração forçada que os expulsou do país, por razões económicas. Uma dimensão sem paralelo desde que há registo e de consequências imprevisíveis para o futuro do País. Um número que corresponde a 5 % da população nacional e a mais de 10% da população activa, mensurável na referência, para uma apreensão mais nítida, do que significaria despovoar integralmente um distrito como Coimbra.

AQUI

 

Portugal deu um pulo gigantesco no défice e na dívida...

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No quadro da análise da UTAO – Unidade Técnica de Apoio Orçamental - sobre a 2ª alteração ao Orçamento de Estado, relativa à evolução das contas públicas prevista pelo Governo bem como a evolução da dívida pública, a CGTP-IN releva quatro questões:

1. A revisão da taxa de desemprego para 14,2% em 2014 que o Governo tanto valorizou, tem implícita uma nova redução da população activa de 0,6% (-30 mil pessoas). Este é um dado que dá continuidade a uma diminuição de 1,8%, verificada em 2013 e que, ao não contabilizar nas estatísticas oficiais do desemprego, nomeadamente, "os desempregados desencorajados", os estágios profissionais, contratos de inserção e os desempregados em formação, confirma que estamos perante um problema social de grande dimensão, agravado pelo facto de mais de metade dos desempregados não terem protecção social.

Ler texto integral

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Por que razão o desemprego oficial está a diminuir em Portugal?

(Inclui no fim do artigo as respostas do INE às questões que lhe coloquei sobre os «ocupados»)   

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«Nestes últimos dias, aproveitando a divulgação dos dados do Eurostat sobre o desemprego nos países das U.E. que inclui Portugal, os media têm matraqueado os portugueses com a diminuição do desemprego em Portugal, que os atingidos não sentem pois continuam a não encontrar emprego.

Quem se dê ao trabalho de analisar com atenção os dados oficiais sobre o desemprego e o emprego, não poderá de estranhar um estranho paradoxo que é o seguinte:

por um lado, os dados oficiais do desemprego são todos diferentes embora com um ponto comum que é a diminuição;

e, por outro lado, embora oficialmente o desemprego esteja a diminuir, o emprego não aumenta; pelo contrário, até diminuiu.

Mas observem-se os dados do quadro 1, que são os dados oficiais sobre o desemprego e o emprego em Portugal...»

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População activa diminui

  • Os resultados do Inquérito ao Emprego até Março apontam uma diminuição de 1,3 por cento da população activa no primeiro trimestre em relação ao período homólogo de 2013 (66,4 mil pessoas) e de 1,2 por cento em relação ao trimestre anterior (61,8 mil).
  • A taxa de actividade da população em idade activa (15 e mais anos) situou-se em 58,7 por cento, recuando 0,5 pontos percentuais (p.p.) em relação ao trimestre homólogo e 0,6 p.p. em relação ao trimestre anterior.
  • A população inactiva aumentou 0,1 por cento em relação ao trimestre homólogo (4,2 mil pessoas) e 0,8 por cento em relação ao trimestre anterior (39,6 mil). A taxa de inactividade (15 e mais anos) situou-se em 41,3 por cento, mais 0,5 p.p. do que no trimestre homólogo e 0,6 p.p. do que no trimestre anterior.
  • A população empregada foi de quatro milhões e 426,9 mil pessoas, o que corresponde a um aumento homólogo de 1,7 por cento e a uma diminuição trimestral de 0,9 por cento (mais 72,3 mil e menos 42 mil pessoas, respectivamente).

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Destruição de 42.000 empregos no 1º Trim. de 2014

«O INE (www.ine.pt) acabou de divulgar as Estatísticas do Emprego referentes ao 1º Trim.2014. E os dados divulgados revelam um facto insólito. Entre o 4º Trim.2013 e o 1º Trim.2014 foram destruídos em Portugal 42 mil empregos, pois o emprego total passou de 4.468,9 mil para 4.426,9 mil, invertendo assim, infelizmente, a tendência verificada no último trimestre de 2013 que a propaganda governamental tinha utilizado intensamente para manipular a opinião pública, o que mostra que o aumento do emprego em Portugal é precário com um crescimento anémico. No entanto, apesar da redução do emprego, o desemprego diminuiu no 1º Trim.2014 em 19,9 mil pois, entre o 4º Trim.2013 e o 1º Trim.2014, passou de 808,9 mil para 788,1 mil.»

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Realidade sobre a taxa de desemprego é bem mais preocupante

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O Eurostat estima uma taxa de desemprego de 15,7% em Outubro, a quinta mais alta da União Europeia a 28. Segundo este organismo a taxa terá descido em relação ao mês de Setembro e ao mês homólogo. Entre os jovens a taxa foi de 36,5% e aumentou em relação ao mês anterior.

Esta variação não se explica pela melhoria da situação económica, como o Governo tem vindo a afirmar, mas antes pelo  retorno dos portugueses à emigração em massa, que num ano fez diminuir a população activa em 135 milhares, bem como pelo aumento dos desempregados desencorajados (os que já não procuram emprego embora estejam disponíveis para trabalhar) em 57,5 milhares, e ainda dos desempregados inseridos em contratos emprego inserção, estágios e formação profissional que cresceram mais 56 mil desde Outubro de 2012.

A realidade é bem mais preocupante do que fazem crer os números do Eurostat. Basta ter em conta que o desemprego de longa duração aumentou 12% no último ano, tendo um peso superior a 64% no total no 3º trimestre, e que mais de metade dos desempregados não tem acesso a qualquer prestação de desemprego, nomeadamente os mais jovens. Estes dados demonstram que o número de desempregados não diminui por via da redução da protecção no desemprego, como o Governo fez em 2012 reduzindo o tempo de atribuição da prestação. Pelo contrário, os desempregados mais jovens e (teoricamente) com mais possibilidades de encontrar emprego saem em massa do país e os restantes desempregados arrastam-se nas filas dos centros de emprego de mês para mês porque não há criação de emprego.

Há que pôr termo a esta situação. O país precisa de uma nova política, de Esquerda e Soberana, que rompa com o programa de agressão, que aponte para a renegociação da dívida, que promova o investimento produtivo e o desenvolvimento sustentado, que crie riqueza e empregos de qualidade, que aumente os rendimentos, nomeadamente dos salários e pensões e que reforce a protecção social.

Ver VÍDEO

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Desemprego - A realidade e a Propaganda

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Nota sobre as Estatísticas do Emprego no 3º trimestre de 2013

 

1. O INE divulgou os resultados das Estatísticas do Emprego do 3º trimestre de 2013, os quais revelam uma estimativa da taxa de desemprego neste trimestre de 15,6%, valor inferior em 0,2 pontos percentuais ao trimestre homólogo do ano anterior e 0,8 pontos percentuais abaixo do registado no 2º trimestre do ano. De acordo com estes dados o número de desempregados em sentido restrito era no 3º trimestre do ano de 838.600, menos 32.300 desempregados do que no trimestre homólogo e menos 47.400 desempregados do que no trimestre anterior.

2. Ao mesmo tempo que estima uma redução do número de desempregados no 3º trimestre do ano comparativamente ao trimestre homólogo de 2012, o INE estima também que a população empregada neste trimestre se reduza em cerca de 103 mil pessoas comparativamente com o trimestre homólogo. Ou seja, no 3º trimestre do ano comparativamente com o trimestre homólogo de 2012 o desemprego caíu, mas o emprego também caíu, o que fez com que a população activa se tenha reduzido em 135.000 pessoas.

3. Ao mesmo tempo que a população activa sofreu esta redução em termos homólogos a população inactiva aumentou no 3º trimestre em 30.000 pessoas. A partir daqui podemos concluir que entre o 3º trimestre de 2012 e o 3º trimestre de 2013, 30 mil portugueses que perderam o seu emprego desistiram de procurar emprego e passaram a inactivos, enquanto 105 mil desempregados se viram forçados a emigrar.

4. Os dados das Estatísticas do Emprego agora divulgados revelam uma situação a todos os títulos anómala e que é bem demonstrativa da situação degradante em que se encontra a nossa economia e o nosso país, já que ao mesmo tempo que o desemprego baixa, o que é aparentemente bom, o emprego baixa 3 vezes mais, o que é muito mau.

5. A redução do número de desempregados em Portugal não é consequência hoje do crescimento económico da nossa economia, que não se verifica já que continuamos em recessão, mas do abandono do mercado de trabalho por desistência de milhares e milhares de trabalhadores que caíram no desemprego e da saída maciça de centenas de milhares de portugueses em especial jovens, que procuram no estrangeiro resposta para as suas necessidades de emprego.

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Uma falácia: Em Portugal há «doutores e engenheiros» a mais...

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Dizem os livros que falácia consiste em partir de uma afirmação falsa, intencionalmente, e, a partir dela, pretender retirar conclusões verdadeiras.

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