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Aposentações na CGA caem para metade
O número de funcionários públicos que passam à reforma até ao final do ano caiu 46 por cento face a 2015, para um total de 6427 pessoas, segundo a lista de aposentados da Caixa Geral de Aposentações (CGA), publicada, dia 7 de Novembro, em Diário da República.
Estes dados confirmam a tendência de redução acentuada do ritmo de aposentações, que foi em média de 22 mil por ano na última década.
Esta quebra, como reconheceu um relatório do Conselho de Finanças Públicas, resulta das alterações ao regime de pensões, nomeadamente o aumento da idade da reforma e as penalizações por aposentação antecipada.
Assim, em 2015, o valor médio das pensões atribuídas diminuiu 10,7 por cento face ao ano anterior, fixando-se nos 1112 euros.
Mulheres trabalham 61 dias sem remuneração
As mulheres portuguesas trabalham, em média, 61 dias por ano sem remuneração, em comparação com os homens, apesar dos progressos conseguidos em termos de habilitações académicas e experiência profissional.
A conclusão é da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE), que alertou para a persistência das diferenças entre géneros, por ocasião do Dia Europeu pela Igualdade Salarial, assinalado dia 3 de Novembro.
Com base em dados do Ministério do Trabalho, a CITE refere que os salários das mulheres são inferiores em 16,7 por cento aos dos homens. Por outras palavras é como se «a partir de 1 de Novembro as mulheres deixassem de ser remuneradas pelo seu trabalho, enquanto os homens continuavam a receber o seu salário até ao final do ano». E adverte que ao ritmo actual, as disparidades salariais entre homens e mulheres só seriam eliminadas dentro de 70 anos.
Estado perde 70 mil funcionários
O Estado perdeu mais de 71 mil funcionários públicos entre Dezembro de 2011 e Setembro último, o que representa uma quebra de 9,9 por cento, correspondente a menos 71 670 postos de trabalho.
De acordo com a Síntese Estatística do Emprego Público, divulgada, dia 15 de Novembro, pela Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP), o emprego no sector das administrações públicas empregava 655 503 pessoas.
Já em comparação com o final do trimestre anterior (30 de Junho), os dados da DGAEP indicam que o emprego nas administrações públicas caiu em 3659 postos de trabalho (-0,5%) no terceiro trimestre deste ano.
Os ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior registam a maior quebra de emprego (menos 3243 postos de trabalho), devido ao facto de a colocação de docentes não ter terminado no final de Setembro.
Num documento ali divulgado, o sindicato da Fectrans/CGTP-IN apresentou contas
dos lucros que deixaram de reverter para o Estado;
dos 2853 postos de trabalho eliminados entre 2009 e 2015;
da deterioração da qualidade do serviço;
do encerramento de 481 estações e 1047 postos de Correios, entre 2002 e 2015;
Rendimentos recuam 10 anos
O rendimento médio das famílias recuou, em 2014, para níveis registados dez anos antes.
Em 2004, o rendimento médio por famílias rondava os 17 mil euros anuais, valor que passados dez anos voltou a ser registado pelas estatísticas oficiais.
Os resultados definitivos do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento do Instituto Nacional de Estatística, divulgados dia 13, mostram que até 2009 se verificou um crescimento contínuo deste rendimento, tendo evoluído 10,2 por cento no período.
A partir daquele ano sucederam-se quebras no rendimento, em particular entre 2010 e 2013, quando caiu 9,6 por cento em relação a 2009.
O mesmo estudo revela a manutenção de grandes assimetrias na distribuição. Por exemplo, se 70 por cento da população empregada auferia rendimentos superiores a 610 euros mensais, destes apenas cerca de 50 por cento ultrapassavam os 800 euros.
Desemprego voltou a subir
Estado perde 65 mil funcionários em 4 anos
Os cortes de pessoal nas administrações públicas provocaram uma quebra superior a 65 mil funcionários em pouco mais de quatro anos.
De acordo com a Síntese Estatística do Emprego Público (SIEP), divulgada, dia 16, pela Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP), o emprego no sector representava no final de Março 662 190 postos de trabalho, o que traduz uma diminuição de 65 452 postos de trabalho (-9%) em relação a Dezembro de 2011.
Insolvências aumentam 18%
Publicado neste blog:
Intervenção de Jerónimo de Sousa em Molelos, Tondela
«Temos uma ideia fundamental, a um posto de trabalho permanente deve corresponder um contrato efectivo.
É uma condição fundamental e a lei deve prever isso: que esse trabalhador num posto permanente passe, de facto, para um contrato de trabalho efectivo»
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Banca reduz postos de trabalho
Função Pública perdeu 72 mil empregos
Desde Dezembro de 2011 até ao primeiro semestre deste ano foram destruídos 72 694 postos de trabalho na Administração Pública, ou seja dez por cento do total de trabalhadores da função pública.
Segundo a Síntese Estatística do Emprego Público divulgada, dia 13, pela Direcção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP), a destruição de emprego continuou em ritmo acelerado em 2015, com uma redução líquida de 21 496 trabalhadores nos primeiros seis meses do ano.
O estudo explica que a diminuição resultou da cessação por caducidade de contratos a termo de trabalhadores nos estabelecimentos de Ensino Básico e Secundário (técnicos superiores, em particular para actividades de enriquecimento escolar, assistentes técnicos e assistentes operacionais).
Ao mesmo tempo, os ministérios da Administração Interna e da Defesa registaram aumentos na contratação de pessoal, de 2,5 por cento e de 1,2 por cento, respectivamente.
Mas trata-se sobretudo de contratos a termo de vigilantes da floresta na GNR e de novas incorporações de militares não pertencentes ao quadro permanente das Forças Armadas, indica o estudo da DGAEP.
Privados aumentam lucros na Saúde
O volume de negócios das unidades privadas de saúde em Portugal cresceu 6,7 por cento em 2014, fixando-se nos 1345 milhões de euros, indica um estudo da Informa D&B divulgado dia 13.
As receitas do segmento hospitalar em regime convencionado aumentaram 7,6 por cento em 2014, depois de já terem crescido 16,2 por cento em 2013, totalizando 370 milhões de euros.
Quanto às unidades privadas de saúde com fins lucrativos, a faturação atingiu os 975 milhões de euros, o que representa uma subida de 6,3 por cento face a 2013, ano em que o crescimento foi de 4,6 por cento.
O estudo constata que o sector foi «impulsionado pelo desenvolvimento do modelo de gestão privada nos hospitais públicos, pelo recurso às entidades privadas por parte dos serviços públicos de saúde de forma a reduzir as listas de espera, e pelo aumento do número de utentes particulares».
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Nº de desempregados em sentido real (em milhares)
Há muito que o País apresenta uma trajectória de declínio. A primeira década do presente século foi uma década perdida para o desenvolvimento do País e a segunda está já marcada por uma profunda recessão económica e por uma dramática destruição das condições de vida e de trabalho dos portugueses.
A situação a que foi conduzido o País tem responsáveis e é o resultado de uma política concreta, protagonizada por sucessivos governos do PS, PSD e CDS.
Portugal vive um dos períodos mais negros da sua história recente. Ao fim de cinco anos de PEC e Pacto de Agressão todos os problemas assumiram uma nova e ainda mais grave dimensão.
O desemprego praticamente quadruplicou desde o início do século e entre 2009 e 2014 o número de postos de trabalho foi reduzido em quase meio milhão. O número de desempregados em sentido amplo passou de 653 mil para mais de 1 milhão e 200 mil, a taxa de desemprego dos jovens atinge os 35%, o número de desempregados de longa duração duplicou e apenas 23% dos trabalhadores desempregados recebem subsídio de desemprego. A precariedade atinge hoje quase 1/3 dos trabalhadores por conta de outrem.
Os dados revelados hoje [5 de Agosto] pelo INE mostram que a acção deste governo continuou a política de destruição de postos de trabalho, o que se saldou na perda de milhares de empregos, no aumento da precariedade do emprego e na redução da protecção no desemprego.
O número de postos de trabalho destruídos desde que o governo do PSD/CDS tomou posse, no 2º trimestre de 2011, é superior a 218 mil.
O emprego criado no 2º trimestre deste ano não é suficiente para esconder esta realidade e corresponde em grande medida a actividades com forte sazonalidade e onde grassa a precariedade.
Assim, cerca de 65% do emprego criado no trimestre em análise é precário e provém dos serviços e, em particular da hotelaria, restauração e comércio, actividades responsáveis por 1/5 do emprego criado. É de prever que parte destes trabalhadores voltem a cair de novo no desemprego.
Quanto ao desemprego, embora a taxa oficial aponte para 11,9% neste trimestre, há que ter em consideração que nesta estatística não estão contabilizados um grande número de trabalhadores em situação de subemprego, inactivos disponíveis para trabalhar e de desempregados ocupados nas chamadas medidas activas de emprego, nomeadamente em Contratos Emprego-Inserção e Estágios que são usados para substituir verdadeiros postos de trabalho permanentes e amortecer o desemprego, mas que são contabilizadas como emprego.
Tendo em conta estas situações, que abrangem 576 mil pessoas, a CGTP-IN estima que a taxa real de desemprego e subocupação seja de 21,9%, correspondendo a cerca de 1 milhão e 200 mil trabalhadores.
Como resultado da política desastrosa e destrutiva deste governo há que acrescentar cerca de meio milhão de emigrantes que saíram do país entre 2011 e 2014 em busca de emprego, de melhores condições de vida e trabalho e que também não entram na contabilização do desemprego.
No quadro seguinte pode ver-se a importância do desencorajamento (inactivos disponíveis), do subemprego, da ocupação de desempregados nas chamadas medidas activas de emprego e da emigração em percentagem da população activa.
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Outra das consequências das medidas gravosas tomadas por este governo foi o aumento do desemprego de longa duração, que passou de 53% do total, em 2011, para 64% no 2º trimestre deste ano, atirando para a pobreza milhares de trabalhadores desempregados e suas famílias.
Ao mesmo tempo houve um retrocesso na protecção no desemprego, já que apenas 1/3 do número real de desempregados aufere uma prestação de desemprego, o que é especialmente dramático entre os mais jovens, e com o valor médio das prestações a diminuir de 499 euros em 2011 para 451 euros no primeiro semestre de 2015.
(sublinhados meus)
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