O processo de transformação revolucionária no Chile iniciado com a eleição do presidente Allende e a formação do governo de Unidade Popular, em Setembro de 1970, alarmaram os EUA.
Aliado às forças fascistas e ao grande capital chileno o imperialismo não olhou a meios para destruir o processo democrático.
Antes da tomada de posse de Allende, a CIA assassina o Comandante-Chefe do Exército.
Sucedem-se actos de violência visando a desestabilização social e a paralisação da economia do país para minar o apoio popular ao governo.
Não o conseguindo, é desencadeado o golpe de Estado chefiado por Pinochet, de uma bestialidade atroz: dezenas de milhares de mortos, incluindo Salvador Allende, centenas de milhares de presos, torturados ou exilados, o Parlamento dissolvido, o Palácio Presidencial destruído a tiros de canhão e bombas da aviação, os partidos políticos proibidos.
De facto, posteriormente, deu-se o 25 de Abril... e deu-se o 1º de Maio, deu-se Agosto, deu-se o Natal e deram-se muitas outras coisas, mas o que nós queremos saber é o seguinte: tendo o serviço militar continuado a ser obrigatório, onde e quando Marcelo Rebelo de Sousa o prestou, e, se não o prestou, por que razão não o prestou. Sabe, Marcelo, depois de se ter dado o 25 de Abril, continuaram a ir soldados para as colónias (e aí morreram alguns)...
Importa sublinhar que a candidatura de Marcelo Rebelo de Sousa, beneficiando de uma promoção mediática em que falsamente se pretende apresentar como candidato «independente», alguém que tem um continuado percurso ao serviço do PSD:
(do qual foi
presidente,
ministro,
secretário de Estado,
deputado
e eleito autárquico),
se insere nos projectos que PSD e CDS-PP têm para, a partir daquele órgão de soberania, procurar recuperar o que em 4 de Outubro perderam.
Candidato do PSD e CDS-PP, Marcelo Rebelo de Sousa representaria na Presidência da República a continuação de uma acção, a exemplo de Cavaco Silva, ao serviço dos interesses dos grupos económicos e financeiros e que, face aos recentes desenvolvimentos da situação política nacional, se assumiria como instrumento do projecto revanchista dos sectores do grande capital.
Durão Barroso, de 58 anos, que termina oficialmente, no sábado, 1, o seu mandato na presidência da Comissão Europeia, vai receber uma pensão vitalícia de 132 mil euros por ano, o equivalente a 11 mil euros por mês.
A notícia foi avançada pela imprensa britânica, que dá conta da indignação dos deputados britânicos que apontam o dedo à «ganância e arrogância dos gatos gordos da UE».
No regresso a Portugal, Durão Barroso vai receber ainda um subsídio de «transição» e de «reintegração» durante os próximos três anos, que pode chegar aos 200 mil euros, por cada ano.
Para além disso, o antigo primeiro-ministro vai ganhar também um salário extra de 25 mil euros, mais despesas de deslocação.
É inacreditável o que a Câmara Municipal de Viseu está a fazer no Mercado 2 de Maio. Num acto de total insensibilidade cultural e estética, de despudorada falta de respeito pelo projecto arquitectónico do espaço e pelo seu autor, o Arquitecto Siza Vieira, “Prémio Nobel da Arquitectura”, o mais conceituado Arquitecto português, o Executivo municipal está a instalar naquele local, depois de ter arrancado uma das Magnólias, um Carrossel de Feira.
Pode haver, com toda a legitimidade, várias opiniões sobre as virtudes do actual projecto e a funcionalidade do Mercado 2 de Maio. Mas é de uma arrogância cultural sem limites, destruir o que existe sem consultar o autor da obra, enxertando um mamarracho intruso e pindérico, onde havia harmonia de formas, coerência de traço, beleza e arte.
«Com o triunfo do passado domingo, Rafael Correa, e os partidários da revolução cidadã, somam oito vitórias nas urnas desde Novembro de 2006, quando Correa foi pela primeira vez sufragado pelos equatorianos para a presidência da nação andina, derrotando na segunda volta o candidato da direita, Alvaro Noboa.»
A retumbante vitória do candidato presidencial no Equador pelo Movimento Aliança País, Rafael Correa, está prestes a ser completada com outra esmagadora maioria na Assembleia Nacional.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) informou que foram contabilizados 56,7 por cento dos votos para o presidente Rafael Correa, que ganhou a presidência logo na primeira volta, com uma ampla vantagem sobre os seus sete concorrentes.
O ex-banqueiro Guillermo Lasso, candidato pelo Partido Criando Oportunidades (CREO) obteve 23,3 por cento e o ex-presidente Lucio Gutierrez, do Partido Sociedade Patriótica, recebeu apenas 6,6 por cento.
Domingo, dia 17 num clima de completa normalidade, os equatorianos votaram igualmente para 137 deputados nacionais e cinco no Parlamento Andino.
600 mil pessoas foram arrancadas da pobreza extrema em cinco anos, sublinhou o presidente do país, Evo Morales, durante uma cerimónia oficial de entrega de terras a camponeses pobres a propósito do Dia da Revolução Agrária.
Nas áreas rurais, a pobreza extrema foi reduzida de 62 por cento para 42 por cento entre 2006 e 2011, e a pobreza em 12 por cento no mesmo período, precisou Morales, citado pela Prensa Latina.
O presidente boliviano sublinhou, ainda, que desde 2006 já foram entregues 62 milhões de hectares de terras a camponeses e cooperativas que delas careciam.
Uma década depois de ter sido inaugurado, Guantanamo permanece um exemplo da barbárie que o imperialismo norte-americano impõe ao mundo.
A 11 de Janeiro de 2002, quando os primeiros 20 suspeitos de terrorismo chegaram à Base Naval que Washington mantêm ilegalmente na ilha de Cuba, os norte-americanos mostravam ao mundo homens agrilhoados de pés e mãos, encapuzados e vestidos de laranja, como é habitual nos condenados à morte nos EUA.