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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

1 de Novembro de 1954 – Insurreição na Argélia

Insurreição Argélia 1954-11-01

A insurreição marca o início da luta armada para a libertação da Argélia, submetida desde 1830 pela França à exploração colonial, à discriminação racial e à opressão nacional.

Confrontada com a feroz repressão das mais elementares reivindicações democráticas e nacionais e com o massacre de populações inteiras, a resistência, organizada na Frente de Libertação Nacional, lança ataques em vários locais do país contra instalações militares, postos de polícia, centros de comunicações e organismos públicos.

A resposta das autoridades coloniais foi o terrorismo de estado mais brutal, incluindo o recurso indiscriminado à tortura e o bombardeamento de populações inteiras com napalm.

O povo árabe e berbere argelino pagou um elevado preço pela sua libertação: um milhão e meio de mortos.

A independência foi conquistada a 5 de Julho de 1962.

AQUI

 

28 de Agosto de 1963 – Marcha sobre Washington

28 Agosto 1963 – Marcha sobre Washington

Mais de 250 mil pessoas, oriundas de todas as partes do país, concentraram-se em Washington para exigir trabalho, liberdade, justiça social e o fim da segregação racial contra a população negra dos EUA.

Organizada, entre outros, pelo activista dos direitos humanos e pacifista Martin Luther King, a manifestação foi determinante para a aprovação das leis de direitos civis e direito de voto, em 1964 e 1965.

Foi nesta impressionante manifestação de massas que Luther King fez o discurso com a frase que ficou célebre em todo o mundo: «I Have a Dream!» (Eu tenho um sonho!).

Distinguido em 1964 com o Prémio Nobel da Paz, Martin Luther King foi assassinado em 4 de Abril de 1968, em Memphis, Tennessee.

Mais de meio século depois da Marcha, o racismo nos EUA está longe de ter sido erradicado.

AQUI

 

Florida

    A propósito deste Estado  aqui vão algumas notas que talvez considerem com interesse.

 

A IMPORTÂNCIA NOS ÚLTIMOS ACTOS ELEITORAIS
 
A Florida tem sido, em termos eleitorais, um dos pontos chave das últimas eleições presidenciais.
Em 2000, foi declarada a vitória de Al Gore (sobre Bush) e, pouco depois, a de Bush (sobre Al Gore). Depois de uma disputa que meteu recontagem de votos (nunca chegaram a ser recontados 1 milhão e meio de votos) e muita jogada suja por parte do governo de então, liderado pelo irmão de Bush, na altura Governador, Bush foi declarado vencedor com uma vantagem de cerca de 500 votos (o que lhe deu os 27 votos da Florida no Colégio Eleitoral). Esta vitória permitiu-lhe atingir a maioria no Colégio Eleitoral. Como sabem, a vitória num Estado permite que o candidato aí vencedor conte com todos os delegados desse Estado. Nesse ano, Al Gore, a nível nacional teve mais cerca de 500 mil votos populares do que Bush, mas não foi eleito porque, no Colégio Eleitoral teve 260 votos (contra 279 de Bush). Se tivesse ganho a Florida, Al Gore teria sido eleito com 287 (contra 252 de Bush).
Em 2004, Kerry perdeu as eleições na Florida. Uma vez mais, se as tivesse ganho, teria conseguido ser eleito Presidente.
    
ALGUNS DADOS
                          
O número de habitantes por km quadrado é, curiosamente, igual à de Portugal: 114.
A população é de cerca de 18 milhões de pessoas.
A taxa de crescimento populacional é a 5ª maior dos EUA. 
É o 4º maior Estado em número de habitantes, prevendo-se que, no final da corrente década, ultrapasse o Estado de New York e chegue a 3º (atrás da Califórnia e do Texas).
A principal actividade económica é o turismo (fundamentalmente interno), seguindo-se a agricultura (laranja, principalmente), o sector financeiro e a indústria aeroespacial.
A composição racial da população é a seguinte: 65% brancos; 17% hispânicos; 15% afro-americanos (eram 50% no tempo da escravatura); 2% asiáticos; menos de 0,5% americanos nativos (índios).
Os principais grupos étnicos são: alemães (12%), irlandeses (11%), ingleses (9%), americanos (8%) e italianos (6%).
Em matéria religiosa há 82% de cristãos (54% protestantes e 26% católicos), 4% de judeus, 1% de outras religiões e 13% não-religiosos.
              
UM CHEIRINHO DE HISTÓRIA
                     
O nome teve origem na chegada de Juan Ponce de Léon, em 2 de Abril de 1513, uns dias depois da chamada sexta-feira santa. Pascua Florida é o nome dado pelos espanhóis à celebração cristã do domingo de Ramos. Ponce de Léon chamou-lhe Florida e assim ficou.
Até 1819 foi colónia espanhola, altura em que foi comprada e anexada aos EUA.
Tornou-se o 27º Estado americano em 3 de Março de 1845.
Em 1861 separou-se dos EUA e juntou-se aos Estados Confederados da América (que defendiam a continuação da escravatura). A principal actividade económica de então era a produção de algodão, completamente dependente do trabalho escravo.
Após a derrota da Confederação na Guerra Civil, em 1865, a Florida foi readmitida nos EUA em 1868, não sem que antes (1866) fosse forçada a abolir oficialmente a escravatura.
Hoje os "novos escravos" são os imigrantes clandestinos que, fundamentalmente, trabalham na agricultura.

                              

Fernando

                      

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