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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

Adriano Correia de Oliveira canta Reinaldo Ferreira: Menina dos Olhos Tristes

Menina dos olhos tristes

 

Menina dos olhos tristes,
O que tanto a faz chorar?
- O soldadinho não volta
Do outro lado do mar.

Senhora de olhos cansados,
Porque a fatiga o tear?
- O soldadinho não volta
Do outro lado do mar.

Vamos, senhor pensativo,
Olhe o cachimbo a apagar.
- O soldadinho não volta
Do outro lado do mar.

Anda bem triste um amigo,
Uma carta o fez chorar.
- O soldadinho não volta
Do outro lado do mar.

A Lua, que é viajante,
É que nos pode informar
- O soldadinho já volta
Do outro lado do mar.

O soldadinho já volta,
Está quase mesmo a chegar.
Vem numa caixa de pinho.
Desta vez o soldadinho
Nunca mais se faz ao mar.

Reinaldo Ferreira (filho) / José Afonso

Para ouvir Adriano Correia de Oliveira a cantar «Menina dos Olhos Tristes» de Reinaldo Ferreira (filho) e José Afonso clicar AQUI         

                                                                   

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge

                                                                   

Reinaldo Ferreira: «Receita para fazer um Herói» /// What Happened To Pat Tillman?

«(CBS) Pat Tillman was a heroic face of the war on terror - an NFL star who left behind a $3.6 million contract and his new wife to fight for his country after the attacks of Sept. 11. When he died in Afghanistan on April 22, 2004, the Army told his family he'd been killed by enemy fire after courageously charging up a hill to protect his fellow Army Rangers.
But as Katie Couric reports, that story didn't hold up. He had really been killed by friendly fire, shot accidentally by his fellow soldiers.
For the past four years, his family, led by his mother Mary, has been searching for answers about what really happened, beginning the day she heard the news from Pat Tillman's wife Marie.»
 
 
Receita para fazer um Herói

Tome-se um homem,
Feito de nada, como nós,
E em tamanho natural.
Embeba-se-lhe a carne,
Lentamente,
Duma certeza aguda, irracional,
Intensa como o ódio ou como a fome.
Depois, perto do fim,
Agite-se um pendão,
E toque-se um clarim.

Serve-se morto.

                       

Reinaldo Ferreira (filho)

adaptado de um e-mail enviado pelo Jorge      

                                                            

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