ALGUNS DADOS
O número de habitantes por km quadrado é, curiosamente, igual à de Portugal: 114.
A população é de cerca de 18 milhões de pessoas.
A taxa de crescimento populacional é a 5ª maior dos EUA.
É o 4º maior Estado em número de habitantes, prevendo-se que, no final da corrente década, ultrapasse o Estado de New York e chegue a 3º (atrás da Califórnia e do Texas).
A principal actividade económica é o turismo (fundamentalmente interno), seguindo-se a agricultura (laranja, principalmente), o sector financeiro e a indústria aeroespacial.
A composição racial da população é a seguinte: 65% brancos; 17% hispânicos; 15% afro-americanos (eram 50% no tempo da escravatura); 2% asiáticos; menos de 0,5% americanos nativos (índios).
Os principais grupos étnicos são: alemães (12%), irlandeses (11%), ingleses (9%), americanos (8%) e italianos (6%).
Em matéria religiosa há 82% de cristãos (54% protestantes e 26% católicos), 4% de judeus, 1% de outras religiões e 13% não-religiosos.
UM CHEIRINHO DE HISTÓRIA
O nome teve origem na chegada de Juan Ponce de Léon, em 2 de Abril de 1513, uns dias depois da chamada sexta-feira santa. Pascua Florida é o nome dado pelos espanhóis à celebração cristã do domingo de Ramos. Ponce de Léon chamou-lhe Florida e assim ficou.
Até 1819 foi colónia espanhola, altura em que foi comprada e anexada aos EUA.
Tornou-se o 27º Estado americano em 3 de Março de 1845.
Em 1861 separou-se dos EUA e juntou-se aos Estados Confederados da América (que defendiam a continuação da escravatura). A principal actividade económica de então era a produção de algodão, completamente dependente do trabalho escravo.
Após a derrota da Confederação na Guerra Civil, em 1865, a Florida foi readmitida nos EUA em 1868, não sem que antes (1866) fosse forçada a abolir oficialmente a escravatura.
Hoje os "novos escravos" são os imigrantes clandestinos que, fundamentalmente, trabalham na agricultura.