«Sou um Homem, nada do que é humano me é estranho» (Publius Terentius Afer)
Crónica sobre um administrador de grupo do Facebook com vocação de censor
Públio Terêncio Afro, Retrato retirado do Codex Vaticanus Latinus 3868
«Sou um Homem, nada do que é humano me é estranho»
(Homo sum ; humani nihil a me alienum puto)
Esta frase de Terêncio, escravo liberto no império romano que se tornou dramaturgo, exprime como poucas o processo de formação da consciência social e política. Processo individual, de cada ser humano, e colectivo, de toda a sociedade.
Processo não linear, antes feito de avanços e recuos. Processo permanente, que termina com a nossa morte. Mas que passa de geração em geração, numa mutação sem fim. A consciência social e política de hoje, não é igual à de ontem, nem será igual à de amanhã.
Processo cujo objectivo final é a construção de uma sociedade de liberdade e de abundância, em que o Estado e a política estejam inteiramente ao serviço do bem e da felicidade do ser humano.
Vamos exemplificar com uma situação real: