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O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

O CASTENDO

TERRAS DE PENALVA ONDE «A LIBERDADE É A COMPREENSÃO DA NECESSIDADE»

Judo: Telma Monteiro vice-campeã mundial na categoria de -57 Kg

A judoca portuguesa sagrou-se vice-campeã mundial, em Roterdão, cidade anfitrião destes Mundiais, repetindo a medalha de prata que tinha conquistado nos Mundiais do Rio de Janeiro, em 2007, então quando ainda competia na categoria de -52 kg.

Telma Monteiro, líder do "ranking" mundial e campeã europeia em título, viu Ribout "desforrar-se" da derrota que tinha sofrido em Abril, nas meias-finais dos Europeus de Tbilissi, realizados na Geórgia.

Em Roterdão, as medalhas de bronze foram para a húngara Hedvig Karakas e a azerbaijana Kifayat Gasimova (esta última derrotada por Telma Monteiro nas meias-finais).

                   

Parabéns à Telma Monteiro e ao seu clube, o SL Benfica

                                                                                             

Leitura Obrigatória (CLXIII)

    São de leitura obrigatória os estudos de Eugénio Rosa sobre a realidade económica e social de Portugal:

«O presidente da Partex, empresa da Gulbenkian, acusou a Autoridade da Concorrência (AdC) de ter trocado o papel de regulador pelo de grupo de estudos, e que a situação no sector dos combustíveis é actualmente pior do que existia quando o actual presidente, nomeado já por este governo, tomou posse. O presidente da AdC veio logo dizer que "A Autoridade da Concorrência não tem estado parada; e tem trabalhado como nenhuma autoridade da concorrência na União Europeia e mesmo na OCDE". No dia 10/08/2009, a GALP veio em socorro da AdC e, como era previsível, repudiou as declarações do presidente da Partex, dizendo mesmo que "o representante da Partex Oil & Gas revelou desconhecimento total sobre a formação do preço dos combustíveis" (JN, Economia, 11/08/2009) . Confrontemos o auto-elogio do presidente da AdC, que faz lembrar o que Sócrates fez a si próprio, e o repudio da GALP, com o que se verifica realmente a nível dos preços dos combustíveis em Portugal, utilizando para isso dados da Direcção Geral de Energia do Ministério da Economia, portanto dados oficiais que estão disponíveis no "site" desta direcção.

Em Junho de 2008, o preço da gasolina 95 sem impostos, aquele que reverte integralmente para as empresas, era em Portugal superior ao preço médio da União Europeia em 1,5%, mas, em Junho de 2009, essa diferença percentual já tinha aumentado para 7,3%, ou seja, 4,9 vezes mais. Se analisarmos os países que em Junho de 2008 e Junho de 2009 tinham preços superiores aos praticados em Portugal constatamos o seguinte: em Junho de 2008, entre os 27 países da União Europeia, 8 países tinham preços superiores aos de Portugal mas, em Junho de 2009, esse numero tinha-se reduzido para apenas três (Dinamarca, Finlândia, e Itália), tendo os restantes 24 países preços inferiores aos praticados pelas petrolíferas em Portugal (Quadro I).»

                                

Leitura Obrigatória (CLIX)

    São de leitura obrigatória os estudos de Eugénio Rosa sobre a realidade económica e social de Portugal:

«Está-se a verificar em Portugal de novo uma escalada dos preços dos combustíveis. A justificação dada pelas petrolíferas, como é habitual, é o aumento do preço do barril do petróleo no mercado internacional. Mas se desagregarmos os aumentos concluímos que essa escalada está a ser determinada muito pela subida dos preços que revertem integralmente para as empresas, ou seja, dos preços sem impostos, que tem sido muito superior aos aumentos médios registados na UE.

Segundo a Direcção Geral de Energia do Ministério da Economia, em apenas 4 meses (Dez2008-Abril2009) as petrolíferas conseguiram aumentar, em seu proveito, em 88% a diferença percentual que separava o preço sem impostos da gasolina 95 em Portugal do preço médio da UE. Assim em Dezembro de 2008, o preço da gasolina 95 sem impostos em Portugal era superior ao preço médio da UE em 3,4% mas, em Abril de 2009, essa diferença já tinha aumentado para 6,4% (Quadro I). Em relação ao preço do gasóleo, também em apenas 4 meses, as petrolíferas conseguiram aumentar, em seu proveito, em 28% a diferença entre o preço sem impostos em Portugal e o preço médio da União Europeia. Em Dezembro de 2008, o preço do gasóleo sem impostos em Portugal era superior ao preço médio da UE em 5,7% mas, em Abril de 2009, essa diferença já tinha aumentado para 7,3%.(Quadro II)»

                                                                        

Leitura Obrigatória (CIV)

    São de leitura obrigatória os estudos de Eugénio Rosa sobre a realidade económica e social de Portugal: 

                                     

Leitura Obrigatória (XCVII)

    São de leitura obrigatória os estudos de Eugénio Rosa sobre a realidade económica e social de Portugal:

                      

                                                                     

Leitura Obrigatória (XCVI)

    São de leitura obrigatória os estudos de Eugénio Rosa sobre a realidade económica e social de Portugal:

                                            

                                                     

Leitura Obrigatória (XCV)

    São de leitura obrigatória os estudos de Eugénio Rosa sobre a realidade económica e social de Portugal:

                            

                                                           

Ler notícia AQUI     

                          

As Petrolíferas vêm anunciando espantosos resultados em tempo de penúria

    A GALP obteve em 2004, 650 milhões de euros, em 2005, 863 milhões de euros, em 2006, 968 milhões de euros e, em 2007, numa progressão imparável de lucros, 1011 milhões de euros de lucros. Progressão que continuou no 1º Trimestre do ano com um crescimento de 32,8% face ao 1º Trimestre de 2007. Por seu turno, a REPSOL e a BP obtiveram, em termos de resultados líquidos, aumentos de 36,5%, e a BP de 63,4% face ao mesmo trimestre de 2007.

 

Ver neste blog: AQUI, AQUI e AQUI

                                         

Ver notícias AQUI, AQUI, AQUI, AQUI, AQUI, AQUI, AQUI, AQUI, AQUI, AQUIe AQUI   

                                                    

Adenda às 13h44m: Ler AQUI a posição do PCP

                                                   

Leitura Obrigatória (LXXXIX)

    São de leitura obrigatória os estudos de Eugénio Rosa sobre a realidade económica e social de Portugal:

                            

  • Preços dos combustíveis: O que a Autoridade da Concorrência devia ter feito mas não fez, sendo assim conivente com lucros que resultam da especulação no mercado

                                                 

INGNORANTES, MENTIROSOS OU DEMAGOGOS?

    1. «Não há qualquer intuito de aliviar a carga fiscal dos produtos petrolíferos», garantiu Teixeira dos Santos. O ministro da Economia, Manuel Pinho, disse que «é falso» que os impostos sobre os combustíveis em Portugal sejam mais elevados do que a média da União Europeia. José Sócrates pergunta aos jornalistas se «acham bem que quem não tem carro financie a gasolina?» e afirma que «utilizar o dinheiro de todos os portugueses para financiar a gasolina (…) é transferir (o peso do custo da gasolina) do consumidor para o contribuinte.». «Esquecendo» que os custos dos combustíveis utilizados na produção, transformação, armazenamento, transporte e distribuição dos produtos também entram na formação dos preços.

2. Miguel Ganhão, no jornal «Correio da Manhã», informa-nos que os sete elementos da comissão executiva da GalpEnergia ganharam no ano passado 3,3 milhões de euros em salários (remuneração fixa mais uma componente variável). O que significa que em média cada executivo levou para casa 1315 euros brutos por dia. Mas como não contabilizou as viaturas de serviço, os cartões de crédito, as ajudas de custo, a gasolina, os telemóveis, etc., pode-se afirmar, sem receio de enganos, que os 1315 euros por dia foram líquidos.

3. Em Maio de 2008, os preços dos combustíveis em Portugal, quer se inclua ou não impostos, (e ainda não considerando os últimos aumentos) eram superiores aos cobrados na maioria dos países da União Europeia. É isto que afirma e demonstra o economista Eugénio Rosa.

Mas afinal como se formam os preços que nos cobram as petrolíferas em Portugal? A generalidade das empresas calcula os preços dos seus produtos de forma a cobrir os seus custos efectivos e adicionar uma margem de lucro. As petrolíferas não. Elas recolhem os valores dos preços dos produtos refinados (gasolina, gasóleo, etc.) no mercado de Roterdão em cada semana e depois calculam a média em relação a cada produto. É o valor assim obtido para cada um dos produtos que é o preço, sem impostos, a que vendem os combustíveis em Portugal.

Só que como é evidente esse preço de Roterdão incorpora a especulação que se verifica todos os dias no mercado internacional do petróleo. Especulação, determinada pela entrada maciça dos chamados fundos de investimento, cujas aplicações se multiplicaram, como indica Eugénio Rosa, por 30 vezes nos últimos meses. Objectivo? Controlar a oferta, o que estão a conseguir, e assim imporem preços especulativos e, consequentemente, embolsarem gigantescos lucros. O que está a suceder.

 Para se ter uma ideia de como a GALP, e as outras petrolíferas, se estão a aproveitar da situação é necessário ter presente um facto fundamental. Os combustíveis que as petrolíferas vendem em cada dia que passa foram produzidos com petróleo comprado entre dois a dois meses e meio antes. E o custo do petróleo assim adquirido é obviamente inferior ao preço do petróleo que é utilizado pelas petrolíferas para calcular os preços de venda, sem impostos, dos combustíveis que cobram aos portugueses. Os dados oficias da Direcção Geral de Energia aí estão para o confirmar (http://ocastendo.blogs.sapo.pt/279907.html).

Tudo isto se passa com o conhecimento e perante a passividade, para não dizer mesmo a conivência, do governo e da Autoridade da Concorrência.

Nota final: Tenho acompanhado com interesse crescente a intensa actividade de Paulo Teixeira Pinto. Passados mais de cinco meses continuo sem perceber o porquê de ser sido dado como «inapto para trabalhar» por uma junta médica. E estar por isso a receber de reforma 35 mil euros mês. Agradeço aos leitores que me esclareçam se esta falta de compreensão é só minha.

 

Especialista em Sistemas de Comunicação e Informação

                       

In jornal «Público» - Edição de 28 de Maio de 2008

                                                              

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