A acção do Governo na área da Defesa Nacional e Forças Armadas
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O recente discurso de Passos Coelho, na sua primeira visita à GNR, suscitou em alguns sectores um salivar particular e noutros fez aumentar as preocupações. A razão prende-se com uma maior explicitação quanto ao aprofundamento da orientação visando a consagração consistente da doutrina de segurança nacional.
Um discurso em linha com tudo o que tem vindo a público com vista à elaboração do novo Conceito Estratégico de Segurança e Defesa Nacional (CESDN), com comissão nomeada para efeito onde estão Pinto Balsemão, Ângelo Correia, António Vitorino, Luís Amado, Adriano Moreira, Nuno Severiano Teixeira, Jaime Gama, Figueiredo Lopes, Leonor Beleza, Gen. Loureiro dos Santos, Almirante Vieira Matias, entre outros, e que remete, desde logo, para uma constatação: vão elaborar o novo CESDN alguns dos protagonistas que conduziram, ao longo dos anos, Portugal à situação em que se encontra e, muito particularmente, as próprias Forças Armadas. A isto, chama o Ministro Aguiar Branco de comissão alargada.
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O PCP, numa conferência de imprensa em Abril de 2007, denunciou «o nebuloso negócio que envolve a manutenção dos helicópteros EH101», alertando: «a AWIL Portugal ficará alojada na Base Aérea do Montijo e, depois de um primeiro contrato de seis meses, ficará definitivamente a fazer a manutenção da frota de helicópteros. O que levou o Governo, que detém 35% do capital das OGMA, a preterir esta empresa e a instalar no País uma concorrente na área da manutenção de hélios?».
De novo, chamou a atenção para o assunto e, numa conferência de imprensa em Março de 2008, sobre o negócio dos helicópteros afirmou: «Estranhamente, quando do processo de aquisição dos helicópteros EH101 à Augusta-Westland este não contemplava a manutenção dos mesmos. Entretanto, o Governo alimentou publicamente a possibilidade de escolha das OGMA, quando já tinha no bolso um dispendioso contrato com a Augusta-Westland, com a criação da "Augusta Portugal", empresa que ficará a fazer a manutenção dos EH»; e sobre o negócio dos submarinos questionou: «importa igualmente que o Governo clarifique detalhadamente qual é a real situação dos submarinos e como se efectuará o seu pagamento, tendo em conta o relatório do Tribunal de Contas de 2006 que critica as opções leasing pelos elevados custos que implicam para o país e sugere que as justificações então apresentadas para alguns dos contratos, não são suficientemente credíveis. Ou seja, opta o Governo pelo sistema leasing, privilegiando os lucros da banca e penalizando enormemente o erário público ou opta por outro sistema? Existem ou não contrapartidas e quais são? Existe ou não contrato de manutenção e qual o valor desse contrato?»
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Rui Fernandes
«Ao tratarmos as questões relativas à política de Defesa Nacional e Forças Armadas temos de ter presente, no plano nacional, o aprofundamento da ofensiva, nas suas diferentes expressões, em consequência da política de direita e, no plano internacional, as dinâmicas em curso.
É da análise conjugada deste quadro que se elaboraram as Teses submetidas a debate em todo o Partido e que agora são presentes ao Congresso.
Os últimos quatro anos foram marcados pela intensificação da ofensiva imperialista, pela multiplicação de ataques ao direito internacional e à soberania dos Estados.»
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