A história do movimento comunista está repleta de derrotas cujo exemplo e ensinamentos se constituíram como sementes de novos combates, vitoriosos.
Nos seus 95 anos de história, cerca de metade dos quais na situação de clandestinidade imposta pelo fascismo, o PCP conta com vários destes casos.
A revolta dos marinheiros de 8 de Setembro de 1936 é um deles: não venceu – e na verdade não podia ter vencido – mas o exemplo de heroísmo e generosidade dos jovens marinheiros cavou fundo na consciência de várias gerações de militantes comunistas e resistentes antifascistas. Ao mesmo tempo, a avaliação dos erros cometidos (que a direcção do PCP previra ainda antes da revolta, cuja eclosão procurou desencorajar por não estar enquadrada num amplo movimento de massas) permitiu ao Partido acumular experiência, factor indispensável ao seu desenvolvimento enquanto força política revolucionária.
Para compreender a origem da revolta e os motivos dos seus protagonistas é preciso compreender o panorama nacional e internacional que então se vivia e ter presente o prestígio de que o Partido gozava entre os marinheiros e os esforços da ditadura para lhe pôr fim: na sequência da reorganização do Partido iniciada em 1929 sob direcção de Bento Gonçalves foi criada três anos depois a Organização Revolucionária da Armada (ORA), que congregava as diferentes células do PCP na Marinha de Guerra e editava O Marinheiro Vermelho, órgão partidário clandestino de grande tiragem cuja influência se estendia a muitas embarcações militares – e muito para além delas. Rapidamente a ORA se tornaria na maior organização do Partido, chegando a ter perto de 20 por cento do total de militantes comunistas.
Num discurso histórico de 4.30 horas, Fidel falou dos incidentes provocatórios que envolveram a estadia da delegação cubana em Nova Iorque, da luta de Cuba pela independência, do apoio dos EUA à ditadura de Fulgencio Batista e dos valores que orientam a Revolução cubana.
«Estamos e estaremos sempre com tudo o que é justo: contra o colonialismo, contra a exploração, contra os monopólios, contra o militarismo, contra a corrida armamentista, contra os jogos de guerra. Contra isso estaremos sempre. Essa é a nossa posição. (…) Alguns queriam conhecer a linha do governo Revolucionário de Cuba. Pois bem. Esta é a nossa linha».
Palavras de Fidel Castro, que no final da sua intervenção – e dezenas de vezes ao longo dela – recebeu uma prolongada ovação dos delegados à Assembleia Geral da ONU.
«(...) Querem assustar os portugueses com a situação da Grécia, mas o que os acontecimentos da Grécia demonstram é a necessidade imperiosa de resistir e de lutar contra as chantagens, as pressões e as imposições do Euro e da União Europeia.
O que demonstram é a razão do PCP, que não há solução sem renegociação da dívida, sem a libertação dos constrangimentos do Euro que condicionam o desenvolvimento soberano dos países.
O que demonstram é que os caminhos que são necessários trilhar e que são possíveis exigem ser construídos com coragem, com princípios, verdade e determinação, levando a cabo as rupturas necessárias e acreditando sempre no poder e na força da luta dos povos. (...)»
Por ocasião da realização das eleições legislativas na Grécia a 20 de Setembro, o Secretariado do Comité Central do PCP enviou ao Partido Comunista da Grécia uma mensagem de solidariedade onde sublinha que estas eleições têm lugar no quadro de um processo de ingerência e chantagem e da imposição ao povo grego de um novo «memorando» acordado entre a UE e o Governo SYRIZA/ANEL e apoiado pela ND, o PASOK e o POTAMI, que dá continuidade à política de exploração, de empobrecimento, de submissão aos interesses do grande capital e do imperialismo.
Reafirmando a solidariedade dos comunistas portugueses aos comunistas, aos trabalhadores e ao povo grego, o PCP expressa na sua mensagem a confiança de que será pela luta que aqueles poderão defender os seus direitos e concretizar as suas justas aspirações.
Presentes, e bem, mais camaradas e amigos do que os que se haviam inscrito durante os dias anteriores.
O Secretário-Geral do PCP na sua intervenção abordou as consequências da política de direita no atraso e na desertificação do distrito, agravada recentemente com o encerramento de dezenas de escolas do primeiro ciclo, de tribunais e comarcas, SAP's e Centros de Saúde.
Realizou-se no dia 20 de Setembro de 2014 a inauguração do novo Centro de Trabalho Partido Comunista Português na cidade de Viseu, com a presença de Jerónimo de Sousa e de dezenas e dezenas de militantes e amigos do Partido.
Ao intervir o Secretário-geral do PCP salientou o ambiente de confiança, de unidade e crescimento que o Partido vive e a importância deste espaço para o reforço da organização do partido no concelho e no distrito.
A cerimónia/iniciativa contou também com a presença de Luzia Henriques, companheira do antigo camarada já desaparecido Diamantino Henriques, que havia sido o responsável pelo aluguer do antigo espaço, em Maio de 1974, sendo uma das dez primeiras a ser aberta no país.
A Comissão Coordenadora Distrital da CDU quer por isso saudar a coragem de todos os mais de 2 mil candidatos, que num acto de afirmação dos valores da liberdade e da democracia, aceitaram integrar as listas, enfrentando pressões, chantagens, ameaças e todo o tipo de condicionamentos ao livre exercício deste direito cívico conquistado com o 25 de Abril, mas mal digerido por caciques e anti-democratas.
A CDU concorre no Distrito a mais território e abrangendo mais eleitores, apesar da imposição governamental da extinção de 96 freguesias, no que foi um processo de afronta aos direitos históricos das populações e contra o qual continuaremos a lutar.
Destacamos ainda o facto de no Concelho de Viseu e no de Vila Nova de Paiva a CDU ter apresentado listas a todas as freguesias.
A CDU está confiante no acolhimento das populações às suas propostas e num resultado eleitoral que reforce a presença nos órgãos do poder local com a afirmação dos seus valores de trabalho, honestidade e competência.
Deixamos de seguida o nome e alguns dados biográficos de todos os candidatos às Câmaras e Assembleias Municipais do Distrito.
Para a Assembleia da União de Freguesias de Viseu, a CDU apresenta João Lopes Serra, Coordenador da União dos Sindicatos de Viseu, desportista e funcionário da Câmara de Viseu.
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Armamar
Câmara – Mário Cireneu – 57 anos – Ajudante R. Civil/Predial – Proposto pelo PCP
Ass. Municipal – Manuel Gaspar – 36 anos – Professor – Proposto pelo PCP
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Carregal do Sal
Câmara – António Luís Correia – 67 anos – Professor – Proposto pelo PCP
Ass. Municipal – João Paulo Correia – 62 anos – Professor – Independente
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Castro Daire
Câmara – Isabel Souto – Professora – 42 anos – Proposta pelo PEV
Ass. Municipal – Baltazar Almeida– Técnico Associativo – 50 anos – Proposto pelo PCP
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Cinfães
Câmara – Avelino Gonçalves – Professor E.P. – 73 anos – Proposto pelo PCP
Ass. Municipal – Armando Nogueira – Operário Metalúrgico – 66 anos – Proposto pelo PCP
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Lamego
Câmara – Vasco Ferreira – Empresário – 35 anos – Proposto pelo PCP
Ass. Municipal – Jorge Tomé – Escriturário – 56 anos – Proposto pelo PCP
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Mangualde
Câmara – António Albuquerque – Bancário – 69 anos – Proposto pelo PCP
Ass. Municipal – Mário Ferreira – Técnico Administrativo – 59 anos – Proposto pelo PCP
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Moimenta da Beira
Câmara – Augusto Praça – Advogado – 58 anos – Proposto pelo PCP
Ass. Municipal – Maria Emília Costa – Socióloga – 49 anos – Independente
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Mortágua
Câmara – Maria Cecília Barbosa – Professora – 87 anos – Proposta pelo PCP
Ass. Municipal – Martinho Quintela – Advogado 68 anos – Proposto pelo PCP
Assim aconteceu logo a partir das 11 horas (21 de Setembro, 2012), frente ao Largo da Estação da CP, em Aveiro, hora e local do início da primeira Concentração de Agricultores desta jornada de proposta e reclamação organizada pela ALDA, Associação da Lavoura do Distrito de Aveiro, por outras Filiadas da CNA e que teve todo o apoio desta Confederação.
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Seguiu-se animado e colorido desfile com mais de 1500 Agricultores a deslocarem-se até ao recinto da AGROVOUGA onde de novo se concentraram (13 horas) e aprovaram um documento para ser entregue à Ministra da Agricultura.
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Já junto ao recinto da AGROVOUGA, para simbolizar a miséria e ruína do Mundo Rural, foram colocadas cruzes no chão e foi construído um cemitério improvisado. Tratou-se de um acto simbólico, porque é muito maior o cemitério onde estão a ser “enterradas” as explorações agrícolas familiares que desaparecem todos os dias em Portugal.
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Mais tarde, e apesar do forte aparato policial que cercava a comitiva Ministerial, Albino Silva, presidente da ALDA e membro da Direcção Nacional da CNA, conseguiu entregar à Ministra um documento com as principais propostas e reclamações da Lavoura.
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É de lamentar e reprovar veementemente a interdição dos Agricultores de entrarem na sala onde decorria o Seminário sobre a PAC – Política Agrícola Comum, evento para o qual muitos deles estavam inscritos. Mas se não entraram os Agricultores, entraram as suas vozes. Dentro da sala ouvia-se, bem alto, o tom de revolta dos Agricultores.